lunes, 31 de enero de 2011

Capitania de São Paulo, governo de Rodrigo Cesar de Menezes

(PAG-)29- 30-31-32-150- 151


(1721) O segundo tenente, António Cardoso dos Santos, era ainda mais indigno; aproveitando-se do posto que occupava, fazia um soldo supplementar, pedindo de alguns dinheiro emprestado com a intenção deliberada de não restituir…………………extorquindo com ameaças e com violências. ……………Além de valentão, era libertino e depravado. ………..o tenente de raiva e de despeito; clamou céus e terra, promettendo desforras formidáveis, injuriando o ouvidor, que se achava ausente, ameaçando-o até com pancadas.
Tomou abertamente a protecção da presa e em nome delle fez petição ao governador que não a attendeu. Attribuindo esse insucesso ao secretario do governo, Gervásio Leite Rebello, audaciosamente…………..ás 9 horas da noite, com três capangas armados, no meio de gritos obscenos, aggrediu o secretario, ferindo-o gravemente……..consternado Rodrigo César ao vice-rei do Brasil.
De outra feita, os dois tenentes acompanhados de pessoas armadas fizeram uma assuada ao ouvidor geral, da qual resultou ficar ferido o meirinho da ouvidoria. ………………………….A tal respeito representou a Camará, em 2 de Julho de 1722; e o governador, (que já tinha recebido carta régia regulando o uso das armas, publicou outro………... Mas os forasteiros, os vagabundos que, com jogos, bebedeiras e desordens faziam receiar pela tranquilidade da capitania, eram portuguezes, filhos do reino e das colónias.……………………………Nesse anno (1727) havia em Cuyabá 2.607 escravos Negros, além dos Índios administrados que pouco serviço prestavam. ………………… á noite, com facas de ponta e armados de paus curtos dissimulados pelos capotes em que se envolviam, os negros se dirigiam a consumir o ouro que roubavam aos senhores e as ferramentas que lhe desencaminhavam. Os taverneiros, pouco escrupulosos, os recolhiam apoderando-se dos furtos a troco de bebidas alcoólicas e bugigangas, que eram o preço dos amores africanos. Por causa d'esses desvios os senhores maltratavam os escravos, chegando alguns a chumbal-os pelas costas a tiros. Dahi as fugas dos escravos que se revoltavam, matavam os brancos, e engrossavam os quilombos dos arredores. Isso constituía um perigo permanente para a ordem, nesses logares louges de recursos, com Índios bravios onde os negros eram no maior números.

FUENTE: Capitania de São Paulo, governo de Rodrigo Cesar de Menezes (1918), Author: Washington Luís, 1869-1957, Subject: Menezes Rodrigo, Cesar de, d. 1738; São Paulo, Brazil (State), Publisher: São Paulo Typ. C. Garraux, Language: Portuguese

sábado, 29 de enero de 2011

1859- COIMBRA- ANTERO DE QUENTAL Jogador de Pau

Nota del pesquisador: ANTERO DE QUENTAL, Poeta: 1842 - 1891- (FOTO 1887)
1859: Em Abril é condenado pelo Conselho de Decanos a oito dias de prisão por, com outros estudantes, ter tomado parte num acto praxístico - armado de um cacete e com o rosto coberto, «dando grau a caloiros e cortando-lhes o cabelo»

(PAG 66) De Antero de Quental diz Eça de Queiroz {Notas contemporâneas,pág. 366): «Anthero foi, na sua mocidade, um magnifico varão. Airoso e leve, marchava legoas, em rijas caminhadas que se alongavam até á matta do Bussaco: com a mão secca e fina, de velha raça, levantava pesos que me faziam gemer a mira, ranger todo, só de o contemplar na façanha: jogando o sabre para se adestrar, tinha ímpetos de Roldão, os amigos rolavam pelas escadas, ante o seu immenso sabre de pau, como mouros desbaratados: — e em brigas que fossem justas, o seu murro era triumphal. Conservou mesmo até á edade philosophica este murro fácil: e ainda recordo uma noite na rua do Oiro, em que um homem carrancudo, barbudo, alto e rústico como um campanário, o pizou, brutalmente, e passou em brutal silencio... O murro de Aiflhero foi tão vivo e certo, que teve de apanhar o immenso homem do lagedo em que rolara, de lhe limpar a lama da rabona, e de o amparar até uma botica, onde lhe comprou arnica, o consolou, citando Gohas e outros gigantes vencidos.»
FUENTE: A vida do estudante de Coimbra : antiga e moderna : duas conferências na Associação Cristá de Estudantes, nos dias 29 e 30 de abril de 1920 , Author: Bastos, H. Teixeira, Subject: Universidade de Coimbra; College students, Publisher: Coimbra : Imprensa da Universidade, Language: Portuguese

jueves, 27 de enero de 2011

1884- Brazilian capoeira and Savate

254 THE BOOK OF THE SWORD,
fighting — the classical and Oriental pastime preserved in Spain and in Spanish South America. The boxer, who imitates, at a humble distance, the Cestus-play of the Greeks and Romans, looks scandalised at la boxe Francaise with its garnishing of savate ; and at the Brazilian capoeira who butts with his woolly head. And so vice versd. Absence or presence of fair play should, methinks, condemn or justify all the various forms of sport which are not mere or pure barbarities. And, applying this test, we shall not harsh judge the gladiatorial games of Rome.
FUENTE: The book of the sword (1884), Author: Burton, Richard Francis, Sir, 1821-1890, Subject: Swords, Publisher: London, Chatto and Windus, Language: English

martes, 25 de enero de 2011

1947- lutas simuladas - diversas posições usadas na esgrima

V — AS FESTAS

(pag 150) A hierarquia interna das companhias é muito menos pronunciada do que faz supor a sua nomenclatura militar (mestre ,contra-mestre)............... Todos os moçambiqueiros são homens. Embora o elemento branco seja relativamente numeroso em algumas companhias, é inegável a predominância numérica de homens de côr. Na companhia de Capivara todos, com exceção de três homens, são acentuadamente negroides. Todos, aliás, são parentes ou afilhados do rei que, por isso e por ser o mais velho, exerce uma autoridade talvez extraordinária que deve contribuir consideravelmente para manter coesa e disciplinada a companhia. Perguntado, a respeito de seu poder sobre a companhia, o rei nos respondeu: "Não é só na dança que me obedecem. E' que somos todos parentes: sou irmão do capitão, tenho netos dançando aqui. Quem não é neto, nem sobrinho, nem irmão, é afilhado." A farda dos moçambiqueiros consiste em calça, camisa e casquete, todos de côr branca. No peito usam fitas cruzadas de côr variável, de acordo com a companhia a que pertencem. Os casquetes ou gorros trazem adornos ou iniciais bordados em diversas cores. A camisa ou blusa também é bordada e enfeitada de pompons de lã. A bandeira de São Benedito, empunhada pelo rei, trás a imagem do Santo e o nome do bairro donde provém a companhia. O gorro do rei tem forma de coroa. Além disso, êle veste a opa azul de São Benedito. O paia é usado em ambas as pernas e consiste numa tira de couro com três guizos. O bastão é de madeira muito polida, mede 120 cm de comprimento e é um pouco mais fino do que um cabo de vassoura comum. Provavelmente, o bastão substituiu a espada, pois as lutas simuladas durante a dança apresentam as diversas posições usadas na esgrima.
FUENTE: Cunha, tradição e transição em uma cultura rural do Brasil (1947), Author: Willems, Emílio, Publisher: São Paulo, Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, Language: Portuguese, Digitizing sponsor: University of Toronto

jueves, 20 de enero de 2011

1797-Vidocq descubre el Savate en la Prisión de Brest

Novellas do Minho, O cego de Landim

(PAG 137)Pinto Monteiro........... Acercara de si toda a vadiagem suspeita, os ratoneiros já marcados com o stigma da sentença, os mysteriosos, famintos sem occupação, negros e brancos, não topados ao acaso, mas inscriptos nos registros da policia, e afuroados pela sagacidade de Amaro Fayal. Tinha lido as Memorias de Vidocq, —o celebrado chefe de policia de Paris. Encantara-o a equidade do governo que elevara Vidocq, o ladrão famoso, áquella magistratura: por que elle, por espaço de vinte annos, exercitara o latrocínio e grangeara nas galés os amigos que depois entregava á grilheta.
(PAG 140)
O chefe de policia foi explicar ao seu ministro que os discursos de Pinto Monteiro eram boízes armadas a pássaros bisnáos de mais alta volateria. O conflicto remediou-se prescindindo o espião da oratória, e attendendo somente a seguir o rastilho das revoluções urdidas no Rio, para rebentarem nas províncias.
(PAG 143)
d'estes, mais penetrantes, incutiram no phalansterio a suspeita de que o chefe tivesse intelligencias com a policia. Um mulato de grandes brios, notável capoeira, e muito summario nos processos d'aquella espécie, fez lampejar o aço da sua faca e declarou que ia anavalhar o redenho do cego. Quando esta scena tumultuaria se passava na taverna do João Valverde, na rua do Catête, Pinto Monteiro e Amaro Fayal já estavam a bordo da galera Tentadora, que velejava para o Porto.

Fuente: OBRAS DE CAMILLO CASTELLO BRANCO EDIÇÃO POPULAR NOVELLAS DO MINHO, SEGUNDA EDIÇÃO, LISBOA, Parceria ANTÓNIO MARIA PEREIRA, LIVRARIA EDITORA, Rua Augusta, So, 52 e 54, 1903

1634- França - Jogador de Pau

GRAVURA: Archives des Maîtres d'armes de Paris (1888), Author: Daressy, Henri, 1855- comp, Subject: Paris (France). Maitres d'Armes, Publisher: Paris, Maison Quantin, Year: 1888, Language: French, Book from the collections of: University of Michigan

(pag 209) «Esse italiano, que poz em pratica as suas posições, era um parvo comparado comnosco. Bellas, se não daes credito ao nosso dito, será bom experimentalo.» No mencionado bailado, que se dansou ante a rainha e em presença do cardeal de Richelieu, no Arsenal, em 1634, um truão nú dizia ás damas:
«Se me vêem descoberto e nú d'esta sorte, é para quando chegar a occasião poder mais facilmente cobrir-vos.» Vários tocadores de alaúde diziam, depois de terem annunciado que os seus alaúdes não eram os únicos instrumentos de que vinham munidos: «Nós poderíamos encantar muito melhor os vossos sentidos, por um sitio muito diferente dos ouvidos.» Um jogador de pau, depois de ter esgrimido durante algum tempo para mostrar a sua destreza, dizia: «Juro não me tornar a valer d'aqui em diante, senão do pau que nãotem mais do que uma ponta.»
FUENTE:História da prostituição, em todos os povos do mundo desde a mais remota antiguidade até aos nossos dias ... por Pedro Dufour, notavelmente ampliada e enriquecida com valiosos estudos por D. Amancio Peratoner e outros escriptores, e seguida de um importante trabalho sobre a Historia da prostituição em Portugal, desde os tempos mais obscuros da Lusitania até nossos dias (1885),Author: Jacob, P. L., 1806-1884; Peratoner, Amancio; Amorim Pessoa, Alfredo de. História da prostituição em Portugal, Volume: 03
Publisher: Lisboa Empreza Litteraria Luso-Brazileira, Language: Portuguese

1918- Jogador de Pau -Primeira Guerra Mundial

(pag. 125-126) O ESGALHADO

20 de Janeiro de 1918
Aqui no batalhão há um corneteiro que dá pelo nome de Esgalhado. O Esgalhado é um rapaz trigueiro, mais alto que baixo, fino e sucado de carnes, bem lançado, tirado das canelas. Tem no rosto perfeito, que a patine do sol e do vento recrestou, dois olhos vivos, muito vivos,destes que olham a direito, com insistência, quási impertinentes. E sobre o lábio um buço leve de guias arrebitadas. Pulsa-lhe a agilidade no corpo musculoso. Nado e criado lá pela Beira marítima, entre a Estrela e o Mar, conjuga em si as duas graças portuguesas — a serranil e a marinheira. Parado, poisa as plantas no chão e arqueia o busto,como quem vai a bordo sobre as ondas; e a andar, direito à meta, modela o corpo no geito alado do zagal, que, no viso dos montes, o pé fincado e o braço em funda, joga a lapada à testa do rebanho.
Com que olhes hão de olhá-lo as moças da sua terra!. ..
Adivinha-se ali um jogador de pau. Um destes faias da aldeia, lestos e atrevidos, que armam o reboliço numa feira.
E como é seco, esbelto, ardido, airoso, não lhe vai mal, por minha fé, aquele nome de Esgalhado.
Emfim um destes puros sangues lusitanos, já tão raros, estatuado pela força da terra e pelo sonho ardente das mulheres, e cuja maquette devia figurar num museu étnico, a atestar ao forasteiro as virilidades tersas da raça.
FUENTE: Memórias da grande guerra : (1619-1919) (1919), Author: Cortesão, Jaime, 1884-1960, Publisher: Porto : Renascença Portuguesa, Language: Portuguese, Book contributor: University of California Libraries, Collection: cdl; americana

miércoles, 19 de enero de 2011

Fadistagem Lisboeta

Nota del pesquisador: Joao Moreira , primer capoeira conocido ,pudiera practicar el FADISTAGEM?
(PAG 53- 54) Se já então pudesse dispor do vocábulo— fadistão, com certeza o haveria atrambolhado ao padre José Agostinho, que alguma coisa teve de isso, em verdade; Casos ba em que os fadistas provêem de pais honestos, de famílias decentes e remediadas, e até, facto que jã foi mais vulgar do que hoje, — porque as raças nobres tendem aextinguir-se,— lem havido fadistas descendentes dejamilias illustres.
Estes, eram jovens fidalgos que viviam com picadores e cocheiros, toureiros, arruaceiros e espadachins.
D. Affonso VI, quando infante, e D. Francisco, irmão de D. Joio V, viveram com a ralé que hoje se chama fadistagem. D. Miguel de Bragança foi creado no mesmo teor de vida; mas depois, no exílio, regenerou-se completamente. Outros fidalgos houve, porém, que menos felizes chegaram até á facada, ao homicídio, e tiveram de ir cumprir no ultramar uma pena infamante. Para ser fadista é necessário um longo tirocínio:
aprender a tocar guitarra e cantar o Fado, a fazer escovinhas-, riscar, a esconder a navalha na manga da jaleca, a puxar as melenas, a enfiar as calças esticadas, « a fallar o calão. .............Palmeirim nota cora razão: “O fadista, feito soldado, deixa de ser homem, é um autómato! Os artigos da guerra arrefecem Ibe a inspiração, entibiam lhe o enthusiasmo pela poesia, sua irmã de infortúnio”.Mas isso não acontece sempre, não é regra geral, porque muitas vezes o iniciado na fadistagem, depois de ter sentado praça no exercito ou na armada, conserva os seus amores nos bordeis, frequenta os bairros e botequins suspeitos, arma desordens com a policia e com os soldados da guarda municipal, e chega o ser um heroe da Mouraria.
Fuente. A triste canção do sul : subsidios para a historia do fado (1904), Author: Pimentel, Alberto, 1849-1925, Subject: Songs, Portuguese; Ballads, Portuguese, Publisher: Lisboa : Gomes de Carvalho, Year: 1904, Language: Portuguese

typo — fadista

(PAG 46- 47 - 48) A evidencia do typo — fadista,— de que Lisboa é al- fobre copioso, tem-se imposto, repetimos, á observação dos bellos-espiritos da litteratura moderna, alguns dos qoaes, e dos mais brilhantes, o retrataram cora uma fidelidade flagrante, como vamos ver.

Ramalho Ortigão, nas Farpas, lança orna affirmação demasiado absoluta quando diz: «Em cidade alguma da Europa existe uma palavra de significação análoga a esta— o fadista.*
E' claro que o typo humano não apresenta o mesmo aspecto em todas as raças e nações. clima e a civilisação modificam-n'o, alteram-n'o. Mas ha um fundo cosmopolita, de equivalência social, que supprime
as distancias e as fronteiras.
Assim, pelo que respeita á escoria da sociedade, exisie em Hespanha o chulo, e em França o souteneur, que correspondem ao nosso rufião. Todos elles vivem á casta de mulheres perdidas, cantando e bebendo nas tabernas e nos bordeis, como os fadistas portuguezes.
Em Roma ba os camorrisit, gente de «mala vita», que dão uma facada por gosto, e vivem na devassidão, como os bailhões e faias da fadistagem de Lisboa. Em Nápoles o lazarone, representando a ultima classe do poro, ó nm inútil perigoso como o nosso fadista. Fora da Europa, no Brazil, existe o capoeira.
Em toda a parte a sociedade tem a sua borra immunda, e uma palavra, ou mais de uma palavra, para definita…………………..Elle sente isso e é traiçoeiro pelo instincto de inferioridade. Não ataca de frente como o espadachim ou o pugilista, investe obliquamente, tergiversando, fugindo com o corpo, fazendo fintas com uma agilidade proveniente do seu único exercício muscular — as escovinhas. Não ha senão uma defeza para o modo como elle aggride: o tiro ou a bengala, quando esta seja manejada por um jogador es trema mente destro. A guitarra debaixo do braço substituo n'elle a espada á cinta, por meio da qual se acamaradavameoma nobreza os pimpões seus ascendentes do século XVII.
Fuente. A triste canção do sul : subsidios para a historia do fado (1904), Author: Pimentel, Alberto, 1849-1925, Subject: Songs, Portuguese; Ballads, Portuguese, Publisher: Lisboa : Gomes de Carvalho, Year: 1904
Language: Portuguese

sábado, 8 de enero de 2011

1835-Manejo de la navaja en Chile

Three years in the Pacific: containing notices of Brazil, Chile, Bolivia, Peru, &c. in 1831, 1832, 1833, 1834, Volumen 1 ,William Samuel Waithman Ruschenberger, Richard Bently, 1835

Traducción del pesquisador: (pag 235-236) En las "pulperías" donde los "peones" por la noche beben chicha (aguardiente), y cantan y bailar al son del arpa y la guitarra, los conflictos suelen surgir cuando el cerebro se calienta por la bebida fuerte. A continuación, el poncho se enrolla alrededor del brazo izquierdo, para ser utilizado como un escudo, y el cuchillo en la mano derecha, y los combatientes están rodeados por un círculo de gente, para ver a los señores del “Arte de la defensa". La destreza en el uso del arma, que se arreglan como una espada, en la estocada y defensa, es verdaderamente sorprendente. El ataque es muy fuerte en ambos lados. La muerte de una de las partes, o heridas graves, son la consecuencia de contra-ataques, por lo que los extranjeros tienen la impresión de que el asesinato es un delito común entre los chilenos. Sin embargo, en la práctica, teniendo en cuenta estricto del término, difícilmente puede decirse que es frecuente, pues casi no debería decir que un hombre es asesinado, que cae por un golpe de mala suerte en una pelea a puñetazos.

1857-Descripción de Boxe-faca-savate

FUENTE DIBUJO: Archivo Popular, Volumen 5 A.J.C. Da Cruz, 1841

O Instituto, Volúmenes 5-6 ,Instituto de Coimbra, Imprensa da Universidade, 1857


OS ANNUNCIOS EM INGLATERRA.

Continuado de pag. 221 do IV rol.
Em 1709 começou o Daily Courant a annunciar regularmente os divertimentos públicos, e os outros jornaes logo o imitaram. Um d'estes divertimentos, ainda hoje muito frequente em Inglaterra e já então predilecto dos habitantes da Gram-Bretanha, era o pugilato, denominado Boxe em inglez. Este género de combate, pouco usado em Portugal, é muito da indole dos insulares cujos alliados temos a honra de ser. Um inglez pur sang, quando offendido, nunca pucha pela navalha, como o portuguez e o hespanhol, nem joga a savate, como o francez. .

jueves, 6 de enero de 2011

1864- capoeira en Diccionario Español-Portugués

CAPONA .F. CAPONA. ESPECIE DE VAILE HESPAÑOL DANÇADO AO SOM DE CANTIGAS CAPONERA. /. Cevadouro; gaiola ou logar escuro onde se cevam os capóes. Saginarium, it : — (fig.fam.) paiz de Cucanha ; local ou sitio em que alguem encontra agasalho E commodo sem fazer despezas. Ilefugium, solatiumi — (fort.) capoeira; entrincheiramento uns cinco pés abaixo do chao, pouco maisou menos, d'onde se atira á espingarda. Cripta subterránea. Estar metido en caponera (fig. fam.); estar de gaiola, de capoeira, engayolado; estar de priçäo. In custodia detineri:—capoeira; passagem aberta n'um fosso : — cassarola de guizar capóes: — de lonjitud; especie de muro e parapeito que se construía no meio de um fosso a fim de diminuir a sua largura. Hoje e desusada esta obra que sóse encontra nas fortificaçôes irregulares:— casamatada ; capoeira casamatada; a que se cobre pela parte superior, e em que se praticam baterías lateraes. Media caponera; meia capoeira; communicaçào construida no meío de um fosso secco, e resguardada só do inimigo por um parapeito e urna explanada como a de caminho coberto.

FUENTE: Pág 602- Diccionario español-portugués: el primero que se ha publicado con las voces, frases, refranes y lucuciones [!] usadas en España y Americas españolas, en el lenguaje comun antiguo y moderno; las ciencias y artes de medicina, veterinaria, quimica, mineralojia, historia natural y botanica, comercio y nautica, con algunos nombres propios, y asi las voces particulares de las provincias españolas y americanas, etc.; compuesto sobre los mejores diccionarios de las dos naciones ,Manuel do Canto e Castro Mascarenhas Valdez. Imprenta nacional, 1864