tag:blogger.com,1999:blog-54653371055280983732024-03-12T21:16:57.841-07:00Influencias Européias no BrasilAEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.comBlogger215125tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-4404785595649444702015-09-13T02:54:00.000-07:002015-09-13T02:54:38.292-07:00Diario da manha, espíritu santo, Vitoria, 27-12-1910<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-_OKEqsy4N8M/VfVHhUeG-sI/AAAAAAAAI_s/YZ4i2nDM9Jo/s1600/_20150913_115130.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-_OKEqsy4N8M/VfVHhUeG-sI/AAAAAAAAI_s/YZ4i2nDM9Jo/s400/_20150913_115130.JPG" width="178" /></a></div>
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<br />AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-44089635540576110372015-09-04T13:32:00.001-07:002015-09-04T13:32:12.904-07:00<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<strong><em>Dos fadistas e galegos: os portugueses na capoeira</em></strong><br /><strong>Carlos Eugénio Líbano Soares* Análise Social, vol. xxxi (142), 1997 (3.º), 685-713</strong></div>
<strong style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;"><br /><br /><br /></strong><br />
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<strong><br /></strong>............................Plácido de Abreu, ou Pompeo Steel, como gostava de ser conhecido, era um misto de capoeira, militante republicano e literato. Várias vezes tentou entrar no selecto mundo da academia literária, sem sucesso<span style="color: #3366ff;">55</span>. A sua outra obra, Nagôas e Guayamús, continua desaparecida. Apesar de republicano da primeira hora, desencantou-se quando o marechal Floriano Peixoto rasgou a Constituição de 1891. Aderiu à revolta da armada e foi assassinado em Fevereiro de 1894<span style="color: #3333ff;">56</span>. Em Dezembro de <span style="color: red;">1861 o próprio Floriano, ainda cadete da Academia<br />Militar, enfrentara o lendário Manduca da Praia</span> e a sua malta e, segundo conta a tradição, batera-se com os navalhistas, usando golpes de habilidoso capoeira. Esta história retrata quanto a capoeira seria parte integrante das memórias de juventude para a geração que dominou a República na viragem do século:</div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<em>Era uma noite quente e alguns colegas de Floriano saíram do Largo de São Francisco, onde era a Escola Militar, e dirigiram-se ao Largo da Carioca. Ali foram barrados pelos capoeiras sob a chefia de Manduca da Praia, chefe de malta de Santa Luzia. Tiveram de bater em retirada. Acabrunhadose tristes, reuniram-se no Largo. Aproximou-se deles o<span style="color: red;">cadete Floriano</span>, na sua farda da Escola Militar. Conversando com os colegas,soube do acontecido.</em></div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<em>— Só isso senhores? Esperem um pouco que eu já venho.</em></div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<em>Regressou vestindo um casaco velho e comprido. Na cabeça, um grande chapéu de abas largas. E uma <span style="color: red;">bengala</span>, que serviria de porrete. Apontouna direcção do Largo da Carioca:</em><br /><em>— «Podem vir, rapazes!»O grupo seguiu até à Rua da Vala (actual Uruguaiana), onde estacaram:ali estava Manduca da Praia e os seus companheiros.</em></div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<em>Floriano continuou em linha recta até chegar junto de Manduca. Frente a frente como lendário chefe de malta, disse:</em></div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<em>— Com sua licença, meu senhor, nós vamos passar para o Largo da Carioca.</em></div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<em>— Aqui ninguém passa — retrocou o capoeira, sorrindo, à espera do combate.</em></div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<em>Imperturbável, <span style="color: red;">Floriano aplicou uma rasteira em Manduca</span>, enquanto gritava aos seus colegas:</em></div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<em>— Podem passar, rapazes. Encorajados, os jovens saltaram sobre a malta e, enquanto o seu chefe permanecia fora de combate, deram um surra nos navalhistas. Pouco depois, amarrotados, e em alegre algazarra, chegavam ao Largo da Carioca. Entre os amigos do jovem Floriano que naquela noite deram cabo da malta de Santa Luzia estava<span style="color: red;">Juca Paranhos, futuro barão do Rio Branco</span><span style="color: #3333ff;">57</span></em></div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<em><span style="font-size: 10.7185px;"><span style="color: #00cccc;"><span style="color: #3366ff;">55</span> </span>A Semana de 22-5-1886.</span></em></div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<em><span style="font-size: 10.7185px;"><span style="color: #3366ff;">56</span> Coelho Netto, op. cit., p. 137, narra assim a morte de Plácido: «Morreu com a heroicidade de <span style="color: #33cc00; font-size: 10.7185px;"><strong>amouco</strong></span>, fuzilado no túnel da Copacabana, e só não dispersou a treda escolta, apesar de enfraquecido, como se achava, com os longos tratos na prizão, porque recebeu a descarga pelas costas, quando caminhava na treva, fiado na palavra de um oficial de nome Romano.»</span></em></div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<span style="font-size: 10.7185px;"><span style="color: #3366ff;">57 </span>Grandes Personagens da Nossa História, vol. i, p. 704.<br /><a href="http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1221841940O8hRJ0ah8Vq04UO7.pdf" style="color: #223344;">http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1221841940O8hRJ0ah8Vq04UO7.pdf</a></span></div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<span style="font-size: 10.7185px;"><strong><em>NOTA:</em></strong></span></div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
Diferentemente dos atos <span style="color: #33cc00;"><strong>amoucos </strong></span>em sociedades pré-modernas (<span style="color: red;">a palavra "amok" provém da língua malaia</span>), não se trata de acessos espontâneos de fúria ensandecida, mas sempre de ações longa e cuidadosamente planejadas. O sujeito burguês está determinado ainda pelo "autocontrole" estratégico e pela disciplina funcional até mesmo quando decai na loucura homicida. Os amoucos são robôs da concorrência capitalista que ficaram fora de controle: sujeitos da crise, eles desvelam o conceito de sujeito moderno, esclarecido, em todas as suas características.</div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<em>*Robert Kurz é sociólogo e ensaísta alemão, autor de "Os Últimos Combates" (ed. Vozes) e "O Colapso da Modernização" (ed. Paz e Terra). Ele escreve mensalmente na seção "Autores", do Mais</em>!.</div>
<div style="background-color: #eeeecc; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12.61px; line-height: 18.915px;">
<a href="http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/pulsaomorteconcorrenciakurz.html" style="color: #0000cc;">http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/pulsaomorteconcorrenciakurz.html</a></div>
AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-17185224849471664942012-04-08T03:38:00.000-07:002012-04-08T03:38:40.273-07:001807- Tres batallones de la Brigada Real de Marina pasaron a Brasil acompañando al Rey Juan VI.1807- Tres batallones de la Brigada Real de Marina pasaron a Brasil acompañando al Rey Juan VI.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/--cL1wIGzajA/T4FqozBvsrI/AAAAAAAAIS8/K-EJSAKSrwU/s1600/1807.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400px" nda="true" src="http://1.bp.blogspot.com/--cL1wIGzajA/T4FqozBvsrI/AAAAAAAAIS8/K-EJSAKSrwU/s400/1807.bmp" width="321px" /></a></div>AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-5014803624334429202011-08-15T11:54:00.000-07:002011-08-15T11:54:38.849-07:00MALUTA OU QUEDA PORTUGUESA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-LaqDivISpHI/TklrIoSIpnI/AAAAAAAAIBg/9iBZJWiDluA/s1600/luta+portugal.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" naa="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-LaqDivISpHI/TklrIoSIpnI/AAAAAAAAIBg/9iBZJWiDluA/s320/luta+portugal.bmp" width="314" /></a></div>FUENTE: Jogos populares portuguesesAntónio Cabral, António Cabral, 1985 - 195 páginas<br />
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AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-66970664568350451002011-08-14T11:42:00.000-07:002011-08-14T11:42:21.053-07:001721-LUCHAS PORTUGUESAS<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-2cPAt6fcM2w/TkgW5ewrVSI/AAAAAAAAIBc/EQ9JcSCnNoM/s1600/636.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" naa="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-2cPAt6fcM2w/TkgW5ewrVSI/AAAAAAAAIBc/EQ9JcSCnNoM/s400/636.bmp" width="400" /></a></div>FUENTE: Obras politicas moraes, e metricas do insigne Portugues Francisco Rodrigues Lobo ...: Nesta ultima impressaõ novamente correctas, & postas por ordem ... Francisco Rodrigues Lobo, Na Officina Ferreyriana, 1723 - 724 páginas<br />
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AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-53019510930804781372011-08-14T11:25:00.000-07:002011-08-14T11:25:26.892-07:001721-VOLTA NO AR EM LUTA -PORTUGAL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-7mjvydaei3o/TkgTC42LcqI/AAAAAAAAIBY/eAghh6dtTPM/s1600/Dibujo.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="235" naa="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-7mjvydaei3o/TkgTC42LcqI/AAAAAAAAIBY/eAghh6dtTPM/s400/Dibujo.bmp" width="400" /></a></div>AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-2894006257210471242011-08-14T11:14:00.000-07:002011-08-14T11:14:55.832-07:001721- LUCHA CON PIÉS EN PORTUGAL......rodearão со muyto alvoroço o <span style="color: red;">terreyro</span>, até que ao lom das trombetas,& fanfoninas fahiráo ao campo os que nelle haviam de lutar,dos quaes o primeyro foy Clorino, nomeado na montanha por pallor de muytas forças, & maravilho« ía <span style="color: red;">deftreza</span> (como logo alli moílrou) a culta de Penalio,que nao Ihe <span style="color: red;">valendo <strong>a arte dos pés</strong></span> em que tinha mayor futileza» .........a Fajardo, que ainda que era em forças aventajado, & duas vezes levava o contrario de vencida; houvefe elle com tanta arte,que falfando-lhe huma <span style="color: red;">travella</span>, o revirou por cima do hombro efquer « do, deyxando-o eílendido no campo aonde ficou por hum eipaço fem fentido ..................defubito pareceo no terreyro com tanto animo, que Clorino com lúa villa perdeo parte do qué tinha cobrado, mas ainda com mollras délie , remeteo a ganharlhe os bracos, porera «chou-os tam duros que pretendía ja igualar com a arte as forças, que a Luceio aventâjavam, mas neíta era elle tam deliro , que arcando ambos vteramà terra trazendô Lucelio o contrario diante fi, com o pefo de fuas forças fojugado, & elle fe livrou ainda de maneyrana <span style="color: red;">pancada</span>,que ficou a queda duvidofa,& mandando-lhe os juizes cotender de novo, ainda que Clorino andava afiáz canfado, animofamenfe defendiai com tüdo enfadado о outro de elle lhe durar tanto, procurou foltalo do ar cem muytâ furia, & о contrario vendo-fe em apeno, Ihe lançon as mäos ao pefcoço.................... as ceremonias coítumadas deraó ao vencedor Lucelio о preço da <span style="color: red;">Luta,</span> & acabada ella porque ja fefazia tarde, lahiram quatro paíloras muy ricamente vellidas com leus vaqueyros roxos franjados de branco, & grinaldas de flores fobre os dourados cabellos, &ao fom de <span style="color: red;"><strong>quatro violas dé arco….</strong></span><br />
<br />
<br />
FUENTE: Pag. 157-Obras políticas moraes, e métricas do insigne Português Francisco Rodrigues Lobo ..<span style="color: red;">.1721</span>.Nesta ultima impressão novamente correctas, & postas por ordem ...Francisco Rodrigues Lobo , Na Officina Ferreyriana, 1723 - 724 páginas<br />
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AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-75920892232907896392011-08-06T10:22:00.000-07:002011-08-06T10:23:48.355-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-zsz9OInlUZQ/Tj14SaymUwI/AAAAAAAAIBM/Mjj5Yc5bTcU/s1600/Novo+Diccionario+da+lingua+Portugueza+1817+Tip.+Rollandiana.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="182" src="http://1.bp.blogspot.com/-zsz9OInlUZQ/Tj14SaymUwI/AAAAAAAAIBM/Mjj5Yc5bTcU/s400/Novo+Diccionario+da+lingua+Portugueza+1817+Tip.+Rollandiana.JPG" t$="true" width="400" /></a></div>FUENTE: Novo Diccionario da lingua Portugueza 1817 Tip. RollandianaAEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-45257651977459400922011-08-04T11:34:00.000-07:002011-08-04T11:34:55.535-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-45cDdrkmNhE/TjrlZNwQGkI/AAAAAAAAIBI/pK_0-0yYCHw/s1600/Lutte.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-45cDdrkmNhE/TjrlZNwQGkI/AAAAAAAAIBI/pK_0-0yYCHw/s320/Lutte.JPG" t$="true" width="175" /></a></div>Julgara-se ver os lutadores e dimacharios dos sangrentos jogos romanos disputando no circo a taça de ouro, ou os applausos barbaros do povo rei.<br />
<br />
<br />
Vieira e o hollandez recuárão do mesmo impeto, faiscando-lhes lume os olhos, para se assaltarem de novo. Desta vez, porém, cada qual calculava o <span style="color: red;">golpe e a astucia</span>, para que o encontro fosse decisivo, pois que delle dependia, não só a propria vida, mas a vida do companheiro que tinha debaixo dos olhos, lutando e agonisando como elle. Era uma posição suprema, que, teatralisando as faculdades do» contendores, as multiplicava por todos os gráos da sua anciedade.<br />
<br />
Nisto, a cadêa dos dous braços de Ayres rebentou, soltando-se as mãos que lentamente havião desenlaçado pelo impulso succesivo e irresistivel. O hollandez soltou um grito de triumpho, Ayres uma imprecação terrivel. Dahi por diante a sua vida e a de Vieira talvez estava na mão daquelle inimigo que se levantava, da longa compressão e do propio da derrota, vingativo e armado.<br />
<br />
O primeiro movimento do hollandez foi <span style="color: red;">apoiar-se unicamente na mão direita</span>, e, ainda curvo como estava, levar a esquerda á adaga que tinha no cinto. Foi o que o perdeu. Ayres, rapido como o pensamento que adivinhava a idéa e a imprudencia do contrario, acudiu com a mão direita a fixar contra o punho de ferro da adaga a mão do seu inimigo, não só para o impedir de tirar a arma do cinto, senão para lhe esmagar ali os dedos se pudesse; ao mesmo tempo com a esquerda le trahia a si a direita do hollandez, em que este firmava o corpo, porque, se el perdesse o tal apoio, resistia de novo tremendo abraço do mosqueteiro, que no intervallo ganhára novas forcas. Para melhor se comprehender este lance cumpre não perder de vista que o mosqueteiro, <span style="color: red;">lançado de costas</span>, tinha livres os braços ambos, ao passo que o holladez, subjugando-lhe <span style="color: red;">meio corpo com os joelhos, carecia de apoiar na terra uma das mãos</span>, ao menos para não descer outra vez á posição horizontal, que paralysaria de todo, e conservar o gráo de curvatura que depois de tantos esforcos obtivera.<br />
<br />
Ayres, pois, com uma das mãos segurava a do seu contrario sobre o punho da adaga que este tentára arrancar, e com a outra procurava afastar da linha vertical a que elle apoiava no chão, porque assim o faria perder a vantagem ganha. Tudo estava em saber se o hollandez conseguiria arrancar do cinto a adaga: os esforcos que tinha de empregar, para conservar o braço direito na sua posição vertical, affrouxavão sensivelmente o impulso que precisava dar á mão da adaga. Ayres, pelo contrario, concentrava neste ponto todas as suas forças, porque, se o hollandez, cedendo á dor, largasse a adaga, fiarlhe esta arma ao alcance, e, na situação em que se achava, era porventura a salvação.<br />
<br />
O hollandez gemeu daquelle novo genero de tortura. Um suor frio aljofarava-lhe a extremidade dos cabellos hirtos. Sentia como um véo que lhe toldava a vista, condensando se sob a pressão furiosa de Ayres. Nos labios entreabertos, mostrando nos dentei cerrados, havia a dupla pressão do odio e do martyrio. E Ayres apertava, apertava, triturando os dedos do hollandez entre os copos da adaga e a mão delle, não menos rija e angulosa ; apertava, apertava, como se em tenazes de ferro suffocara contra o ferro a ultima esperança de um inimigo implacavel. .<br />
<br />
A sede de vingança immediata cegára o hollandez. Se elle se erguesse promptamente, achar-se-hia armado e fora do terrivel alcance do mosqueteiro, antes que este pudesse ser senhor de si.<br />
<br />
— Animo, Ayres — bradou Vieira, que tudo observára em um relancear de olhos, sem todavia perder de vista o seu adversario pessoal.<br />
<br />
O hollandez, que combatia o mancebo, julgando este distrahido, Caihiu sobre elle. Vieira esperava o ataque.<br />
<br />
Dando vivamente um <span style="color: red;">passo de lado</span>, o hollandez só feriu o vacuo: ao mesmo passo a adaga do mancebo desapparece» atê ás guardas no lado desarmado do infeliz, que cahiu, sem um suspiro, ao pé do companheiro que lutava, salpicam! o-o de sangue e tomando-o de horror<br />
<br />
— S. Jorge pelos Brasis! —gritou o mancebo triumphante, correndo a Ayres.<br />
<br />
— Victoria l — bradou este, mostrando a adaga arrancada ao hollandez, que formalmente a largára, pendendo sobre o lado quasi, desmaiado de dor.<br />
<br />
Este clamou plangento na sua lingua:<br />
<br />
— Dai-me a vida, e rendo-me l<br />
<br />
Vieira comprehendeu-o pela ansia e pelo gesto, e accudiu. — Não derrameis sangue inutil, Ayres l Este homem é prisioneiro.<br />
<br />
— Prisioneiros sois ós ambos, se quereis salvar as vidas — bradou uma terceira voz, em hollandez.<br />
<br />
"Os nossos dons amigos, voltando-se, adivinhárão a significação destas palavras pela altitude do inesperado interlocutor.<br />
<br />
Era o mosqueteiro, que aportára «cima do ponto em que Vieira subira, e que, se os nossos leitores bem se lembrão, conservava o seu mosquete em estado de servir.<br />
<br />
Effectivamente o hollandez, a pouco mais de cincoenta passos, tinha o mosquete armado e o morrão proximo á escorva. Procurando Vieira atravez do reato, pressentira ali o rumor da luta, e accorrèra a tempo de poder intervir ainda. Era mais um lance nesta luta complicada e quasi interminavel.<br />
<br />
O outro hollandez, que se julgava .perdido, reanimou-se á voz do companheiro, e, lançando mão ao mosquete, que ainda conservava traçado, poz-se <span style="color: red;"><strong>em pé de um só pulo.</strong></span><br />
<br />
A posição dos nossos dous amigos,que passára por tantas alternativas, parecia agora desesperada de todo.<br />
<br />
— Rendei-vos — gritou de longe o terceiro hollandez, assoprando expressivamente o morrão do mosquete.<br />
<br />
<strong>FUENTE</strong>: PAG 47-48:Calabar: Historia brasileira do seculo XVII.José da Silva Mendes Leal (1818-1886.).Typ. do Correio mercantil, 1863AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-82613315770704955252011-07-06T14:06:00.000-07:002011-07-06T14:06:39.842-07:001920- RIO-Espectaculos de Boxeo y Jiu-Jitsu<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-9STypdIUNvU/ThTOWikFofI/AAAAAAAAIAg/fq1AMai-t3g/s1600/1920.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="316" m$="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-9STypdIUNvU/ThTOWikFofI/AAAAAAAAIAg/fq1AMai-t3g/s320/1920.bmp" width="320" /></a></div><br />
<strong>FUENTE</strong>: (PAG197) Laws of Chance: Brazil's Clandestine Lottery and the Making of Urban Public Life, Amy Chazkel, Duke University Press, 2011 - 368 páginas. The lottery called the jogo do bicho, or “animal game,” originated as a raffle at a zoo in Rio de Janeiro in 1892. During the next decade, it became a cultural phenomenon all over Brazil, where it remains popular today.AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-4326661836310805672011-07-06T13:57:00.000-07:002011-07-06T13:57:16.594-07:001921- Luta de Torres e Belarmino<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ExP59PWWTIA/ThTL8VGgWpI/AAAAAAAAIAc/bXDIDWxZ8QI/s1600/1915.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" m$="true" src="http://4.bp.blogspot.com/-ExP59PWWTIA/ThTL8VGgWpI/AAAAAAAAIAc/bXDIDWxZ8QI/s400/1915.bmp" width="353" /></a></div><br />
<strong>fuente</strong>: Austregésilo de Athayde: o século de um liberal, Cícero Sandroni, Laura Sandroni, Singular Digital, 1998 - 810 páginas.Laura e Cícero Sandroni, respectivamente filha e genro de Austregésilo de Athayde, apresentam - nesta edição fartamente ilustrada - , um esboço biográfico de Austregésilo e revelam textos que constituem não só a essência do pensamento humanista e liberalAEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-38148679901000134992011-06-29T15:32:00.000-07:002011-06-29T15:32:59.403-07:001510- Luctas em BrasilVarios outros episodios contém o poema, que são tão verdadeiros, agradaveis e energicos como aquelles de que temos fallado, e que manifestam egualmente variedade de pinturas, e diversidade de descripções. ........Encerram bellezas dignas de ser notadas, e que alvoroçam o animo e o enthusiasmo, os episodios de guerras, combates e luctas sanguinarias, que uns contra os outros sustentam os gentios.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Mas quando tudo com terror fugia, O bravo Jacaré sc lhe põe diante; Jacaré, que si os tigres combatia, Tigre não ha que lhe estivera avante: Treme de Jararaca a companhia, Vendo a forma do barbaro arrogante, Que com pelle coberto de pauthera, Ruge com mais furor que a propria fera. A vis ta-se um com outro; a maça ardente Deixam cahir com barbro alarido; Corresponde o clamor da bruta gente, E treme a terra em roda do mugido: Aparou Jacaré no escaldo ingente Um duro golpe que o deixou partido; E emquanto Jararaca se desvia, Quebra a maça no chão com que o batia. Nem mais espera o Caethé furioso, E qual onça no ar, quando destaca, Arroja-se ao contrario impetuoso, E um sobre outro co'as mãos peleja, e ataca: Não pode discernir-sc o mais forçoso; E sem mover-se em torno a gente fraca, Olham, luctando os dous, no fero abraço, Pé com pé, mão com mão, braço com braço. Porém emquanto a lucta persistia,<br />
No sangue cm terra lubrico escorrega<br />
O infeliz Jacaré; mas na porfia<br />
Nem assim do adversario se despega;<br />
Sobre o chão um com o outro ás voltas ia,<br />
E qual o dente, qual o punho emprega,<br />
Até que Jararaca um golpe atira,<br />
Com que , rota a cabeça, o triste expira.<br />
É desenhada com côres caracteristicas a marcha das nações gentias, que se aprestam para combater os Tupinambás, entre os quaes se acolhêra Diogo Alvares.<br />
<strong>FUENTE</strong>: Os varões illustres do Brazil durante os tempos coloniaes. 2 tom. João Manuel Pereira da Silva<br />
1868AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-74843612732575441582011-05-30T06:51:00.000-07:002011-05-30T10:24:21.865-07:001646-Capoeira -Cousa de Força<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-DWdV72RfZeU/TeOgcZ_xJhI/AAAAAAAAH-k/hMzrbc1kTbs/s1600/CAPOEIRA.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="301" src="http://3.bp.blogspot.com/-DWdV72RfZeU/TeOgcZ_xJhI/AAAAAAAAH-k/hMzrbc1kTbs/s400/CAPOEIRA.JPG" t8="true" width="400" /></a></div><span style="color: red;">fuente:</span> (Pag 46) Hieronymi Cardosi Dictionariu[m] Latino-Lusitanicum, et Lusitanico-Latinum, quanta maxima fide, ac diligentià accuratissimè expurgatum... Jerónimo Cardoso, typis & sumptibus Dominici Carneiro, <span style="color: red;">1694 </span>- 508 páginas<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-1-bW5K66z-o/TePSpFKnoyI/AAAAAAAAH-s/tmiZDnX8kwY/s1600/200px-CohMont1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-1-bW5K66z-o/TePSpFKnoyI/AAAAAAAAH-s/tmiZDnX8kwY/s320/200px-CohMont1.jpg" t8="true" width="167" /></a></div>(wiki) Lápida de Mario, hijo de Ructicno, un soldado auxiliar cuya carrera fue menos exitosa que la de su padre. Nunca ascendió del puesto de <i>millas</i> (soldado ordinario) en 25 años de servicio con su <span style="color: red;"><strong>regimiento, la </strong></span><i><span style="color: red;"><strong>Cohors</strong></span> I Montanorum</i>(reclutada originalmente en la provincia de <a href="http://www.blogger.com/wiki/Recia" title="Recia">Recia</a> y en los <a href="http://www.blogger.com/wiki/Alpes_Julianos" title="Alpes Julianos">Alpes Julianos</a>). No puede despojarse de sus nombres tribales, pues debido a su muerte en el último año del plazo requerido, jamás recibió la ciudadanía romana. Este monumento fue erigido en el siglo I por su heredero. Carinthia, <a href="http://www.blogger.com/wiki/Austria" title="Austria">Austria</a>.AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-40145201195517770662011-02-22T09:52:00.000-08:002011-02-22T09:52:36.530-08:001901- lisboa -Gingando con FacaA SEVERA<br />
<br />
Peca em quatro actos representada pela primeira vez em 25 de Janeiro de 1901 no antigo Teatro D. almélia, de Lisboa<br />
(pag. 39) DIOGO<br />
Você vai ver o que é uma égua de raça, ó<br />
Romão¡ Lume no olho, coração ao pé da boca!<br />
ROMÃO, <em>compondo a jalera, com ares de conquistador</em><br />
E anda no fado, hein?<br />
DIOGO<br />
Anda no fado, mas não é por míngua. Tem muita fidalgaria que lhe dá dinheiro. Faça-se valente com ela, mostre-lhe os gadanhos, que é disso que ela gosta¡<br />
ROMÃO, <em><span style="color: red;">gingando</span></em><br />
Ah! Ela gosta de valentes? Então, deixa-a comigo. Vais ver!<br />
VOZES, fora e dentro, com entusiasmo Bravo ! — Severa<br />
(pag. 101) MARIALVA,<em> <span style="color: red;">traçando a capa e enrolando uma das pontas no braço</span></em><br />
Não faz mal. Corro-os a todos ! (<span style="color: red;">Recebendo no ar a navalha</span> que a severa tira da liga) Dá cá. Depressa! O marchante, hei de marcá-lo na cara!<br />
SEVERA, <em><span style="color: red;">agarrando uma faca</span></em><br />
Se te vires aflito, assobia, que eu salto!<br />
o MARIALVA <em>esgueira-se, cerrando a porta atrás de si. </em><em>Grande reboliço, fora. A SEVERA, por uma greta da </em><em>janela, espreita,<span style="color: red;"> faca em punho.</span> Batem corpos de encontro </em><em>à porta ; há gritos roucos. De repente, a porta cede e </em><em>aparece o CUSTÓDIA, olhos esbugalhados, manta alentejana, </em><em><span style="color: red;">navalha aberta.</span></em><br />
<strong>FUENTE:</strong> <em>A Severa: peca em quatro actos (1900), Author: Dantas, Júlio, 1876-1962, Publisher: Lisboa Portugal Brasil, A. Brandão, Language: Portuguese</em>AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-35385582946120677472011-02-15T12:21:00.000-08:002011-03-12T12:33:34.172-08:00fadista Santana e Vasconcelos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-qljuyNoMHvE/TVrf8erh6cI/AAAAAAAAH8s/GAuyAgSkrGU/s1600/VASCONCELLOS.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-qljuyNoMHvE/TVrf8erh6cI/AAAAAAAAH8s/GAuyAgSkrGU/s400/VASCONCELLOS.bmp" width="303" /></a></div><strong>FUENTE:</strong> <em>(pág 247-248) Os excertricos do men tempo (1891), Author: Palmeirim. Luiz Augusto, 1825-1893, Publisher: Lisboa. Imprensa nacional, Year: 1891, Language: Portuguese</em><br />
<em><br />
</em><br />
<em><br />
</em>AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-75251254311239817632011-02-10T09:09:00.000-08:002011-02-10T09:09:36.273-08:00Birimbao Europeo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-zStpkWSIkz8/TVQbrOAq2cI/AAAAAAAAH8k/L5b8VZ5GUSY/s1600/bbbbb.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-zStpkWSIkz8/TVQbrOAq2cI/AAAAAAAAH8k/L5b8VZ5GUSY/s400/bbbbb.bmp" width="372" /></a></div><strong>FUENTE:</strong> <em>(PAG 327) Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1873), Author: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; Instituto historico, geografico e ethnographico do Brasil, Volume: 36, </em><em>Subject: Geography; History, Publisher: Rio de Janeiro, Year: 1873, Language: Portuguese</em><br />
<em><br />
</em>AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-12342465375791017982011-02-06T14:09:00.000-08:002011-02-06T14:09:45.364-08:001852- Brasil- ACULTURACIÓNES batuquistas dançadores de fado e lunduns da roça brasileira(pag 139 y 141) Alviçaras para os <span style="color: red;">batuquistas, dançadores de fado e lunduns da roça brasileira !</span> Deveis saber que , para o modo de ver de um inglez requintadamente civilisado, como era Mansfield, o vosso <span style="color: red;">fado, lundum e batuque</span> são danças tão airosas e sympathicas como as de um salão de baile na Inglaterra. Tem proposições este bom Inglez que de facetas passão a ser graçolas.<br />
<br />
Os mencionados bailes nacionaes, de usança entre as classes menos cultas do povo brasileiro , são pouco mais ou menos arremedos mimicos das paixões dominantes do <span style="color: red;">caracter primitivo</span>; e, por conseguinte, exprimem, quando são bem dansados, a voluptuosidade do clima intertropical, a melancolia caracteristica dos habitantes destas regiões grandiosas de espectaculos naturaes, a simplicidade dos seus costumes e a monotonia da sua nascente civilisação……………….O <em>bamboulat</em> da Nova-Orleans e das Antilhas francezas, dinamarquezas, hollandezas e inglezas ; o <em>rill </em>dos Estados do Sul da America do Norte ; o <em>fandanguilho, as cadenas, o sonduro ou matatouros, o seis e o cavallo</em> das ilhas de Cuba e do Porto-Rico, sem fallar das danças do <em>garabato e da bomba</em> dos paizes hispano-americanos, são provas evidentes de que sob diversos nomes o genio intertropical expressa, com as mesmas figuras e quasi identicos movimentos, as suas exaltadas paixões. Estas danças — boas para serem presenciadas por homens observadores que estudem philosophicamente o seu caracter, — não são, para que digamos, modelos de elegancia, nem muito menos, dignas, como assevera Mansfield, de ser comparadas com as mais airosas de um salão de baile da Inglaterra (*). Que dirião as pudibundas damas dos saráos de Londres se eu tivesse a ousadia de comparar as suas quadrilhas , as suas walsas , etc., com o celebre cancan francez? Shoking I Shoking I murmurarião com sobeja razão : pois o caso é mui semelhante ; porque do lundum bailado por negros e mulatos a um cancan executado por <em>grisettese vawriens</em>, não é mui afastada a distancia. Este bom Mansfield peccava por simples de coração, e prova nesta circunstancia que não tinha visto bailes de salão na Inglaterra, ou que a sua innocencia era digna da idade de ouro, em que as evoluções da dança cingião-se a movimentos mais ou menos significativos de abandono e molleza.<br />
Segundo o que vejo, se Mansfield tivesse ficado entre os irmãos pretos—como elle chama os negros—por alguns mezes, teria imitado a Catão o censor, tomando lições de <span style="color: red;">fado, batuque e lundum</span>, para introduzir este refinamento das danças dos pretos nos salões de baile da Grãa. Bretanha.<br />
Em quanto á delicadeza do seu olphato—perto dos irmãos negros—não accrescentarei uma unica palavra: tendes lido as suas lamentações e isto me satisfaz : nem<br />
(*) <em>O lundum, embora digão os diccionarios de Roquette e de Antonio de Moraes Silva, «ser uma dança chula do Brasil, em que as dançarinas agitão indecentemente os quadriz», foi em tempos não mui remotos dançado por pessoas muito distinctas. e ainda hoje é no sertão uma das danças favoritas dos lavradores eda gente rustica. (Nota do autor.)</em> <br />
<strong>fuente:</strong> <strong>Ensaio critico sobre A viagem ao Brasil em 1852 de Carlos B. Mansfield (1861), Author: Antonio D de Pascual , Charles Blachford Mansfield, Year: 1861, Language: Portuguese</strong><br />
<strong><br />
</strong>AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-25762757341439256272011-02-03T12:02:00.000-08:002011-02-03T12:02:36.007-08:001876- Jogo da Capoeira -esgrima -cacete<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_VcRetvJqu_U/TUsI16uAuzI/AAAAAAAAH8E/E5R34T2RWTo/s1600/duque.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/_VcRetvJqu_U/TUsI16uAuzI/AAAAAAAAH8E/E5R34T2RWTo/s640/duque.bmp" width="331" /></a></div><br />
<strong>FUENTE:</strong> <em>A Academia de São Paulo; tradições e reminiscencias, estudantes, estudantões, estudantadas (1907), Author: Nogueira, Almeida, 1850-1914, Subject: Faculdade de Direito (São Paulo, Brazil); Lawyers, Publisher: São Paulo [Typographia Vanorden & Co.], Year: 1907, Language: Portuguese, Notes: Vols. 2-9 have imprint: São Paulo [Lisboa, Typ. "A Editora"]</em><br />
<br />
<strong>VER CITA:</strong> <a href="http://eu-bras.blogspot.com/2010/01/os-capoeiras-do-duque-extrada.html">http://eu-bras.blogspot.com/2010/01/os-capoeiras-do-duque-extrada.html</a>AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-9386815466184413952011-01-31T11:21:00.000-08:002011-01-31T11:21:12.223-08:00Capitania de São Paulo, governo de Rodrigo Cesar de Menezes(PAG-)29- 30-31-32-150- 151<br />
<br />
<br />
<strong><span style="color: red;">(1721)</span></strong> O segundo tenente, António Cardoso dos Santos, era ainda mais indigno; aproveitando-se do posto que occupava, fazia um soldo supplementar, pedindo de alguns dinheiro emprestado com a intenção deliberada de não restituir…………………<span style="color: red;">extorquindo com ameaças e com violências</span>. ……………Além de <span style="color: red;">valentão, era libertino e depravado</span>. ………..o tenente de raiva e de despeito; clamou céus e terra, promettendo desforras formidáveis, injuriando o ouvidor, que se achava ausente, ameaçando-o até com <span style="color: red;">pancadas.</span><br />
Tomou abertamente a protecção da presa e em nome delle fez petição ao governador que não a attendeu. Attribuindo esse insucesso ao secretario do governo, Gervásio Leite Rebello, audaciosamente…………..ás 9 horas da noite, com três <span style="color: red;"><strong>capangas armados</strong></span>, no meio de gritos obscenos, aggrediu o secretario, ferindo-o gravemente……..consternado Rodrigo César ao vice-rei do Brasil.<br />
De outra feita, os dois tenentes acompanhados de pessoas armadas fizeram uma assuada ao ouvidor geral, da qual resultou ficar ferido o meirinho da ouvidoria. ………………………….A tal respeito representou a Camará, em 2 de Julho de <span style="color: red;">1722</span>; e o governador, (que já tinha recebido <span style="color: red;">carta régia regulando o uso das armas</span>, publicou outro………... Mas os forasteiros, os vagabundos que, com jogos, bebedeiras e desordens faziam receiar pela tranquilidade da capitania, eram portuguezes, filhos do reino e das colónias.……………………………Nesse anno (1727) havia em Cuyabá <span style="color: red;">2.607 escravos Negros</span>, além dos Índios administrados que pouco serviço prestavam. ………………… á noite, com <span style="color: red;">facas de ponta e armados de paus curtos dissimulados</span> pelos capotes em que se envolviam, os negros se dirigiam a consumir o ouro que roubavam aos senhores e as ferramentas que lhe desencaminhavam. Os taverneiros, pouco escrupulosos, os recolhiam apoderando-se dos furtos a troco de bebidas alcoólicas e bugigangas, que eram o preço dos amores africanos. Por causa d'esses desvios os senhores maltratavam os escravos, chegando alguns a chumbal-os pelas costas a tiros. Dahi as fugas dos escravos que se revoltavam, matavam os brancos, e engrossavam os quilombos dos arredores. Isso constituía um perigo permanente para a ordem, nesses logares louges de recursos, com Índios bravios onde os negros eram no maior números.<br />
<br />
<strong>FUENTE</strong>: <em>Capitania de São Paulo, governo de Rodrigo Cesar de Menezes (1918), Author: Washington Luís, 1869-1957, Subject: Menezes Rodrigo, Cesar de, d. 1738; São Paulo, Brazil (State), Publisher: São Paulo Typ. C. Garraux, Language: Portuguese</em>AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-4898723566710006582011-01-29T12:35:00.000-08:002011-01-29T12:35:59.480-08:001859- COIMBRA- ANTERO DE QUENTAL Jogador de Pau<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_VcRetvJqu_U/TUR5uB67iMI/AAAAAAAAH7o/aUsvgZAr7qc/s1600/antero+1887.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" s5="true" src="http://3.bp.blogspot.com/_VcRetvJqu_U/TUR5uB67iMI/AAAAAAAAH7o/aUsvgZAr7qc/s1600/antero+1887.JPG" /></a></div><strong>Nota del pesquisador:</strong> <em>ANTERO DE QUENTAL, Poeta: 1842 - 1891- (FOTO 1887)</em><br />
<em><strong>1859:</strong> Em Abril é condenado pelo Conselho de Decanos a oito dias de prisão por, com outros estudantes, ter tomado parte num acto praxístico - <span style="color: red;">armado de um cacet</span><span style="color: red;">e </span>e com o rosto coberto, «dando grau a caloiros e cortando-lhes o cabelo»</em><br />
<br />
(PAG 66) De Antero de Quental diz Eça de Queiroz {Notas contemporâneas,pág. 366): «Anthero foi, na sua mocidade, um magnifico varão. Airoso e leve, marchava legoas, em rijas caminhadas que se alongavam até á matta do Bussaco: com a mão secca e fina, de velha raça, <span style="color: red;">levantava pesos</span> que me faziam gemer a mira, ranger todo, só de o contemplar na façanha: <span style="color: red;">jogando o sabre</span> para se adestrar, tinha ímpetos de Roldão, os amigos rolavam pelas escadas, ante o seu immenso <span style="color: red;">sabre de pau</span>, como mouros desbaratados: — e em brigas que fossem justas, o seu murro era triumphal. Conservou mesmo até á edade philosophica este murro fácil: e ainda recordo uma noite na rua do Oiro, em que um homem carrancudo, barbudo, alto e rústico como um campanário, o pizou, brutalmente, e passou em brutal silencio... O murro de Aiflhero foi tão vivo e certo, que teve de apanhar o immenso homem do lagedo em que rolara, de lhe limpar a lama da rabona, e de o amparar até uma botica, onde lhe comprou arnica, o consolou, citando Gohas e outros gigantes vencidos.»<br />
<strong>FUENTE:</strong> <em>A vida do estudante de Coimbra : antiga e moderna : duas conferências na Associação Cristá de Estudantes, nos dias 29 e 30 de abril de 1920 , </em><em>Author: Bastos, H. Teixeira, </em><em>Subject: Universidade de Coimbra; College students, </em><em>Publisher: Coimbra : Imprensa da Universidade, </em><em>Language: Portuguese</em>AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-33216024008997641202011-01-27T09:08:00.000-08:002011-03-12T12:25:52.671-08:001884- Brazilian capoeira and Savate254 THE BOOK OF THE SWORD, <br />
fighting — the classical and Oriental pastime preserved in Spain and in Spanish South America. The boxer, who imitates, at a humble distance, the Cestus-play of the Greeks and Romans, looks scandalised at la boxe Francaise with its garnishing of savate ; and at <strong><span style="color: red;">the Brazilian capoeira</span></strong> who butts with his woolly head. And so vice versd. Absence or presence of fair play should, methinks, condemn or justify all the various forms of sport which are not mere or pure barbarities. And, applying this test, we shall not harsh judge the gladiatorial games of Rome.<br />
<strong>FUENTE:</strong> <em>The book of the sword (1884), Author: Burton, Richard Francis, Sir, 1821-1890, Subject: Swords, Publisher: London, Chatto and Windus, Language: English</em>AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-69152152332671335112011-01-25T14:36:00.000-08:002011-01-25T14:36:40.483-08:001947- lutas simuladas - diversas posições usadas na esgrima<strong>V — AS FESTAS</strong><br />
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(pag 150) A hierarquia interna das companhias é muito menos pronunciada do que faz supor a sua <span style="color: red;">nomenclatura militar (mestre ,contra-mestre)</span>............... Todos os moçambiqueiros são homens. Embora o elemento branco seja relativamente numeroso em algumas companhias, é inegável a predominância numérica de homens de côr. Na companhia de Capivara todos, com exceção de três homens, são acentuadamente negroides. Todos, aliás, são parentes ou afilhados do rei que, por isso e por ser o mais velho, exerce uma autoridade talvez extraordinária que deve contribuir consideravelmente para manter coesa e disciplinada a companhia. Perguntado, a respeito de seu poder sobre a companhia, o rei nos respondeu: "Não é só na dança que me obedecem. E' que somos todos parentes: sou irmão do capitão, tenho netos dançando aqui. Quem não é neto, nem sobrinho, nem irmão, é afilhado." A farda dos moçambiqueiros consiste em calça, camisa e casquete, todos de côr branca. No peito usam fitas cruzadas de côr variável, de acordo com a companhia a que pertencem. Os casquetes ou gorros trazem adornos ou iniciais bordados em diversas cores. A camisa ou blusa também é bordada e enfeitada de pompons de lã. A bandeira de São Benedito, empunhada pelo rei, trás a imagem do Santo e o nome do bairro donde provém a companhia. O gorro do rei tem forma de coroa. Além disso, êle veste a opa azul de São Benedito. O paia é usado em ambas as pernas e consiste numa tira de couro com três guizos. O bastão é de madeira muito polida, mede 120 cm de comprimento e é um pouco mais fino do que um cabo de vassoura comum. Provavelmente, o bastão substituiu a espada, pois as <strong><span style="color: red;">lutas simuladas</span></strong> durante a dança <span style="color: red;"><strong>apresentam as diversas posições usadas na esgrima.</strong></span><br />
<strong>FUENTE:</strong> <em>Cunha, tradição e transição em uma cultura rural do Brasil (<strong><span style="color: red;">1947</span></strong>), Author: Willems, Emílio, </em><em>Publisher: São Paulo, Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, Language: Portuguese, Digitizing sponsor: University of Toronto</em>AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-52674588319943379582011-01-20T10:11:00.000-08:002011-01-20T10:11:34.625-08:001797-Vidocq descubre el Savate en la Prisión de Brest<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_VcRetvJqu_U/TTh6sdrBeQI/AAAAAAAAH7E/PYMRqNg4Vfo/s1600/1900+savate.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="306" s5="true" src="http://1.bp.blogspot.com/_VcRetvJqu_U/TTh6sdrBeQI/AAAAAAAAH7E/PYMRqNg4Vfo/s400/1900+savate.jpg" width="400" /></a></div><strong>Novellas do Minho, O cego de Landim </strong><br />
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(PAG 137)Pinto Monteiro........... Acercara de si toda a <span style="color: red;"><strong>vadiagem</strong></span> suspeita, os ratoneiros já marcados com o stigma da sentença, os mysteriosos, famintos sem occupação, negros e brancos, não topados ao acaso, mas inscriptos nos registros da policia, e afuroados pela sagacidade de Amaro Fayal. <span style="color: red;"><strong>Tinha lido as Memorias de Vidocq</strong></span>, —o celebrado chefe de policia de Paris. Encantara-o a equidade do governo que elevara Vidocq, o ladrão famoso, áquella magistratura: por que elle, por espaço de vinte annos, exercitara o latrocínio e grangeara nas galés os amigos que depois entregava á grilheta.<br />
(PAG 140)<br />
O chefe de policia foi explicar ao seu ministro que os discursos de Pinto Monteiro eram boízes armadas a pássaros bisnáos de mais alta volateria. O conflicto remediou-se prescindindo o espião da oratória, e attendendo somente a seguir o rastilho das <span style="color: red;"><strong>revoluções urdidas no Rio</strong></span>, para rebentarem nas províncias.<br />
(PAG 143)<br />
d'estes, mais penetrantes, incutiram no phalansterio a suspeita de que o chefe tivesse intelligencias com a policia. <span style="color: red;"><strong>Um mulato de grandes brios, notável capoeira</strong></span>, e muito summario nos processos d'aquella espécie, fez lampejar o aço da sua faca e declarou que ia anavalhar o redenho do cego. Quando esta scena tumultuaria se passava na taverna do João Valverde, na rua do Catête, Pinto Monteiro e Amaro Fayal já estavam a bordo da galera Tentadora, que velejava para o Porto.<br />
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<strong>Fuente:</strong> <em>OBRAS DE CAMILLO CASTELLO BRANCO EDIÇÃO POPULAR NOVELLAS DO MINHO, SEGUNDA EDIÇÃO, LISBOA, Parceria ANTÓNIO MARIA PEREIRA, LIVRARIA EDITORA, </em><em>Rua Augusta, So, 52 e 54, 1903</em><br />
<em><br />
</em>AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-31116140708261172372011-01-20T07:49:00.000-08:002011-01-22T13:59:22.234-08:001634- França - Jogador de Pau<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_VcRetvJqu_U/TTtTFUInuXI/AAAAAAAAH7Y/M7IWF1Ldjac/s1600/archivesdesmatr00unkngoog_0155.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="290" s5="true" src="http://4.bp.blogspot.com/_VcRetvJqu_U/TTtTFUInuXI/AAAAAAAAH7Y/M7IWF1Ldjac/s400/archivesdesmatr00unkngoog_0155.jpg" width="400" /></a></div><strong>GRAVURA</strong>: <em><span style="font-size: x-small;">Archives des Maîtres d'armes de Paris (1888), Author: Daressy, Henri, 1855- comp, Subject: Paris (France). Maitres d'Armes, Publisher: Paris, Maison Quantin, Year: 1888, Language: French, Book from the collections of: University of Michigan</span></em><br />
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(pag 209) «Esse italiano, que poz em pratica as suas posições, era um parvo comparado comnosco. Bellas, se não daes credito ao nosso dito, será bom experimentalo.» No mencionado bailado, que se dansou ante a rainha e em presença do cardeal de Richelieu, no Arsenal, em <span style="color: red;"><strong>1634</strong></span>, um truão nú dizia ás damas: <br />
«Se me vêem descoberto e nú d'esta sorte, é para quando chegar a occasião poder mais facilmente cobrir-vos.» Vários tocadores de alaúde diziam, depois de terem annunciado que os seus alaúdes não eram os únicos instrumentos de que vinham munidos: «Nós poderíamos encantar muito melhor os vossos sentidos, por um sitio muito diferente dos ouvidos.» <strong><span style="color: red;">Um jogador de pau</span></strong>, depois de ter esgrimido durante algum tempo para mostrar a sua destreza, dizia: «Juro não me tornar a valer d'aqui em diante, senão do pau que nãotem mais do que uma ponta.»<br />
<strong>FUENTE:</strong><em>História da prostituição, em todos os povos do mundo desde a mais remota antiguidade até aos nossos dias ... por Pedro Dufour, notavelmente ampliada e enriquecida com valiosos estudos por D. Amancio Peratoner e outros escriptores, e seguida de um importante trabalho sobre a Historia da prostituição em Portugal, desde os tempos mais obscuros da Lusitania até nossos dias (1885),Author: Jacob, P. L., 1806-1884; Peratoner, Amancio; Amorim Pessoa, Alfredo de. História da prostituição em Portugal, Volume: 03</em><br />
<em>Publisher: Lisboa Empreza Litteraria Luso-Brazileira, Language: Portuguese</em><br />
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</em>AEChttp://www.blogger.com/profile/18235392276131747739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5465337105528098373.post-64135263775519539452011-01-20T07:04:00.000-08:002011-01-20T07:04:02.695-08:001918- Jogador de Pau -Primeira Guerra Mundial<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_VcRetvJqu_U/TThOxHNnfkI/AAAAAAAAH7A/ZGCbzpRbpIE/s1600/untitled.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" s5="true" src="http://4.bp.blogspot.com/_VcRetvJqu_U/TThOxHNnfkI/AAAAAAAAH7A/ZGCbzpRbpIE/s320/untitled.bmp" width="251" /></a></div>(pag. 125-126) O ESGALHADO<br />
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20 de Janeiro de 1918<br />
Aqui no batalhão há um corneteiro que dá pelo nome de Esgalhado. O Esgalhado é um rapaz trigueiro, mais alto que baixo, fino e sucado de carnes, bem lançado, tirado das canelas. Tem no rosto perfeito, que a patine do sol e do vento recrestou, dois olhos vivos, muito vivos,destes que olham a direito, com insistência, quási impertinentes. E sobre o lábio um buço leve de guias arrebitadas. Pulsa-lhe a agilidade no corpo musculoso. Nado e criado lá pela Beira marítima, entre a Estrela e o Mar, conjuga em si as duas graças portuguesas — a serranil e a marinheira. Parado, poisa as plantas no chão e arqueia o busto,como quem vai a bordo sobre as ondas; e a andar, direito à meta, modela o corpo no geito alado do zagal, que, no viso dos montes, o pé fincado e o braço em funda, joga a lapada à testa do rebanho.<br />
Com que olhes hão de olhá-lo as moças da sua terra!. ..<br />
Adivinha-se ali <strong><span style="color: red;">um jogador de pau.</span></strong> Um destes faias da aldeia, lestos e atrevidos, que armam o reboliço numa feira.<br />
E como é seco, esbelto, ardido, airoso, não lhe vai mal, por minha fé, aquele nome de Esgalhado.<br />
Emfim um destes <strong><span style="color: red;">puros sangues lusitanos</span></strong>, já tão raros, estatuado pela força da terra e pelo sonho ardente das mulheres, e cuja maquette devia figurar num museu étnico, a atestar ao forasteiro as virilidades tersas da raça.<br />
FUENTE: <em>Memórias da grande guerra : (1619-1919) (1919), Author: Cortesão, Jaime, 1884-1960, Publisher: Porto : Renascença Portuguesa, Language: Portuguese, Book contributor: University of California Libraries, Collection: cdl; americana</em><br />
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