martes, 1 de junio de 2010
1707-1750 -LISBOA-Duelos con espada corta (Duelar de Quitó)
GRABADO: (Canne-Chaussón)
Nota:
Juan V de Portugal, apodado el Magnánimo (Lisboa, 22 de octubre de 1689 - Lisboa, 31 de julio de 1750), fue rey de Portugal entre 1706 y 1750. Sucedió a su padre Pedro en diciembre de 1706 y fue proclamado rey el 1 de enero de 1707.
..........elegante quanto duelar de quitó na Lisboa de D. Joäo V.(1)
ARTÍCULO:DENISE MALLMANN VALLERIUS
DE TRADUÇÕES, INTERMEDIAÇÕES E TRANSCRIAÇÕES: O REGIONALISMO BORGEANO PARA ALÉM DAS FRONTEIRAS
PORTO ALEGRE - 2009
........Vejamos, no entanto, mais alguns exemplos acerca da seleção lexical realizada nas traduções:(2)
Obras Completas (2001) O informe de Brodie (1976) O informe de Brodie (2001)
“Aprendí a vistear con los otros, con un palo tiznado” (l.30) “Aprendi a esgrimar com os outros, com um pau queimado” (l.43). “Aprendi o uso da faca com os outros, com um pau queimado” (l.36)
.......No caso acima, deparamo-nos com um claro exemplo de modulação, dada a inexistência de um verbo em português capaz de abarcar a amplitude semântica do verbo “vistear”, o qual refere-se, especificamente, a uma espécie de brincadeira, isto é, à simulação de um duelo (sentido que se encontra ainda mais reforçado pelo complemento “con un palo tiznado”). Logo, trata-se de uma ação que não está restrita ao uso da faca, sendo, muitas vezes, realizada apenas com as próprias mãos dos adversários, sem o emprego de alguma arma específica. A opção por traduzir “vistear” como “esgrimar”, além de remeter ao emprego da espada, soa demasiadamente formal para o contexto da narrativa. Já a tradução de 2001 procura modular um pouco mais a tradução do termo, optando pelo emprego de “uso da faca” – embora continue restringindo a ação ao emprego de um instrumento específico. Uma opção, talvez, pudesse ser o emprego do verbo “duelar” (“Aprendi a duelar com os outros, com um pau chamuscado”) (3).
Mas, observe-se ainda:
Obras Completas (2001) O informe de Brodie (1976) O informe de Brodie (2001)
“Yo sentí que iba a achurarme” ( l.40). “Senti que ia me espetar”(l.56). “Senti que ia me esfaquear” (l. 46).
(1) Folclore do Brasil: pesquisas e notas Escrito por Luís da Câmara Cascudo ,1967-252 páginas
(2) pág. 152 http://www.cipedya.com/web/FileDownload.aspx?IDFile=176844
(3) Idem. (pág 153) A tradução mais recente, pela Companhia das Letras, vale-se do sintagma “Aprendi a enfrentar os outros, com um porrete” (p.26)”. Além de o verbo escolhido “enfrentar” distanciar-se da carga semântica presente no espanhol “vistear”, o emprego do substantivo “porrete” como equivalente para “palo tiznado” também transforma a imagem construída pelo leitor do texto traduzido em comparação à imagem construída pelo leitor do texto-fonte, uma vez que um “porrete” é utilizado para bater, golpeando a outrem, e não para “esgrimir”
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ResponderEliminarAraujo, Elysio de - 1898 - - Más ediciones
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