jueves, 17 de septiembre de 2009

1841-Mertodo Amorós( Savate)



1835 Primeiros registros sobre capoeira, que em 1855 passa a ser coibida pela Polícia e, posteriormente, identificada com o nome de “carioca”. No ano de 1877 aparece, sob a forma de
competição, sinalizando a adesão popular ao esporte, em paralelo
à sua feição elitista. 1841 Anúncio de uma apresentação de Ginástica (sic) no Teatro de São Luís, por um discípulo de Amóros – líder do movimento em prol da Educação Física na França - , Mister Willis, e um seu auxiliar.

sábado, 12 de septiembre de 2009

Savate practicado por Zuavos Franceses


FOTOS: :Fête au camp des tirailleurs malgaches : danses guerrière d'Aukazou Droudry (hommes)1918- .autor:Winckelsen, Charles (code opérateur armée OS)

RECORTE LIBRO: PAG611-
T
he new American cyclopædia, ed. by G. Ripley and C.A. Dana Escrito por American cyclopaedia
http://books.google.es/books?id=HGMIAAAAQAAJ&dq=zouaves+savate&as_brr=3&source=gbs_navlinks_s

Artículos:
Em princípios de 1823, o Imperador criou para sua guarda pessoal um Corpo de Estrangeiros constituído por um Batalhão de Granadeiros e comandado pelo Coronel Bellard. O quadro primitivo foi formado por suíços da colônia de Nova Friburgo ou Cantagalo,1 aos quais se ajuntaram vagabundos de todas as nacionalidades, marinheiros desertores e operários sem trabalho. O engajamento por três anos somente, o soldo elevado e exemplos isolados de promoções extraordinárias, incitavam as ambições e, em pouco, havia algumas centenas de homens.Não se fizeram dificuldades para a escolha dos oficiais, a começar por Bellard, antigo Sargento da Guarda Nacional de Paris, mais conhecedor do ofício de negociate do quedo de militar, sendo, defato, com seu espírito mercantil, o principal fornecedor do Corpo.


http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/sf000060.pdf


LA GUARDIA DE LA EMPERATRIZ CARLOTA, SU TRÁJICA AVENTURA EN MÉJICO
En 1832 se había formado una Legión para luchar en Portugal a favor de don Pedro, algunos oficiales habían combatido con la Legión Extranjera Francesa en Argelia, Italia y Crimea, y otros participaban en el ejército de Brasil. Asimismo, sólo tres años antes, había sido objeto de discusión el caso de civiles enganchados en los zuavos pontificios al servicio de Pío IX (borrador de la carta del Ministerio de Asuntos Exteriores A F. Chazal, Bruselas, 25 de agosto de 1864, MAE, CL B 68 III).


http://chloe.dgsca.unam.mx/ehm/ehm28/EHM000002802.pdf


FRANCIA-durante el Segundo Imperio, se formón una Compañía de soldados negros (1853). Esta Compañía, años más tarde, se expandió a un cuerpo de infantería indígena que se denominó "Tiradores senegaleses", formado por cuatro compañías con oficiales blancos, y que tenían como uniforme una chéchia, una chilaba con capucha, estivo de los zouaves, un chaleco y un “boléro” de paño azul ribeteado de amarillo, y pantalones de los llamados "turcos" en cotonada o paño azul. El personal fue aumentado progresivamente, hasta formar un regimiento en 1884. También hubo Tiradores gaboneses (1887), haoussas (1891) annamitas, estos últimos formando un regimiento; tonkineses (1884), de los Voluntarios de la Reunión (1883-1885); Tiradores sakalaveses, que se emplearon durante la campaña de Madagascar de 1885, incluso Tiradores comorenses, de Diégo-Suarez. http://www.militar.org.ua/foro/reduccion-infanteria-marina-sobredimensionada-t14647.html
MEXICO:1862-500 Zuavos Franceses parten para México. http://books.google.es/books?id=WOECAAAAYAAJ&pg=PA66&dq=zuavos+mexico&lr=&as_brr=3&ei=xil1Sqe4EqbUyQS7s5H9Ag#v=onepage&q=zuavos&f=false

28 de Novembro:Dia do Soldado Desconhecido- Brasil

recorte libro:Orestes Barbosa: repórter, cronista, e poetaEscrito por Carlos Didier, CaolaPublicado por Agir Editora, 2005http://books.google.es/books?id=K3HGI7fywWwC Página 24 A intimidade entre os capoeiras ea Polícia da Corte surgiu depois, no início da década de 1880, dentro do corpo de secretas, um serviço clandestino de ...


Recorte libro:I die with my country Escrito por Hendrik Kraay,(pag 73) http://books.google.com/books?id=dAlCUC2XQqMC&hl=es

EXCLUÍDOS DA PÁTRIA, PELA PÁTRIA MORRERAM:


foto: Capitao Marcolino.


Uns viraram heróis, outros se sacrificaram sonhando com liberdade. Houve os que nem sabiam o que estavam fazendo. Soldados negros, ex-escravos, representavam 10% dos 123 mil brasileiros que combateram na Guerra do Paraguai (1864-1870). Nosso exército era formado, na maior parte, de trabalhadores livres ou agregados, muitos engajados à força, os ‘voluntários da corda’, pois seguiam amarrados até a batalha.Escravo não era cidadão. O Império concedeu liberdade aos excluídos da pátria que se alistassem. Vinte mil teriam conseguido, incluindo suas mulheres, também beneficiadas, num País com dois milhões e meio de escravos, cerca de um terço da população. Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, as nações envolvidas, levaram legiões de negros. Na Companhia dos Zuavos da Bahia, ocorreu um dos raros casos de oficialato, o capitão de cavalaria Marcolino dos Santos, herói da tomada de Curuzu.Fazendeiros doavam escravos para livrar-se da convocação; o governo imperial cedeu africanos sob sua custódia, pois tinham vindo ilegalmente, depois de 1850, quando foi proibido o tráfico. Estes mal sabiam o que se passava.O Brasil perdeu entre 20 mil e 50 mil homens, anônimos escravos e brancos pobres, na mais sangrenta guerra do continente.


http://www.almanaquebrasil.com.br/tododia1128.asp

Ciganos,los otros marginados


11 de abril, 1718 ¾ Decreto. “Foram degredados os ciganos do Reino para a praça da cidade da Bahia, ordenado-se ao governador que ponha cobro e cuidado na proibição do uso de sua língua e gíria, não permitindo que se ensine a seus filhos, a fim de obter-se a sua extinção.” In Melo Morais Filho, Os ciganos no Brasil.,(p. 26).
15 de abril de 1718 — Aviso de Diogo de Mendonça Corte Real datado de Lisboa ocidental e dirigido a Antônio de Brito de Menezes, governador da capitania do Rio de Janeiro, sobre o que se deve practicar com os siganos embarcados para a referida capitania, e que também lhes impidão com graves penas e castigos o uso da sua língua ou Geringonça. [Original, 2ª via, cód. CDXII/19/14, no 6, BNRJ, CEHB no 6046.
1723, julho — Bando em Vila Rica: [...] “ordeno a todos os capitães-mores e mais oficiais de guerra ou justiça, que infalivelmente mandem prender todo o cigano ou cigana que aparecer e qualquer outra pessoa de qualquer qualidade ou condição que seja, que ande com eles em sua companhia, ou lhes dê acolhimento em sua casa, ou fazenda, e os trarão presos com todos os bens que se lhe acharem [....], outrossim ordeno que qualquer pessoa do povo de qualquer qualidade ou condição que seja, possa prender cigano e trazê-lo à cadeia da Vila que lhe ficar mais vizinha, tomando-lhe todos os móveis que tais ciganos tiverem, de ouro, roupas ou cavalos que serão da pessoa ou pessoas que prenderem os tais ciganos, com a condição de que primeiro os entreguem presos nas cadeias e, só dos ditos bens se tirará a importância que fizer o custo dos grilhões que se comprarão logo para se lançarem os ciganos” [....]. In Elisa Maria da Costa. O povo cigano entre Portugal e terras de além-mar (séculos XVI-XIX), pp. 69 e 70.
http://www.ciganosbrasil.com/novo/cronologia_6pp.doc.

A captura de escravos fugidos e a expansão colonial

Amazônia, fronteiras e identidades
Reconfigurações coloniais e pós-coloniais (Guianas - séculos xviii-xix)*
1
Em meio a tais disputas e receios, fugas de escravos nesta região de fronteiras não paravam. Em 1763, três pretos foram capturados na boca do Rio Camarupi, próximo à vila de Monforte. Ainda que a floresta fosse imensa e, portanto, um garantido refúgio, os roteiros das fugas eram arriscados e perigosos. Saídos de Caiena em direção ao Pará ou vice-versa, via de regra, os fugitivos optavam pelo mar e/ou rios que banhavam a região. Enfrentar as escarpadas matas, nem pensar. Seriam presas fáceis da fome, de animais ferozes, das febres e dos cães farejadores dos seus capturadores franceses. No local chamado Pesqueiro, em Macapá, foram encontrados, numa ocasião, corpos de três fugidos « que morreram não sei se foi de fome ou as feras, porque os vestígios não informam bem o acontecimento por se acharem já largados vargens e igarapés, e só livres as serras e colinas ». Pela via fluvial, construindo canoas e jangadas, aventuravam-se. Do Amapá, em 1765, vinham informações de que alguns fugitivos tinham cruzado o rio Matapi em jangadas, e que poderiam ser encontradas nas campinas do Rio Uanará-Pecu e nos lagos do Rio Arapecu, onde também havia vestígios certos de terem por ali passado. Naufrágios de embarcações com fugitivos eram freqüentes. Navegando pelo Cabo Norte, um comerciante teve notícias que tinham passado uns pretos fugidos de Caiena e também encontrou vestígios de embarcações naufragadas. Revelou que alguns fugitivos, perseguidos da fome e desenganados, não conseguiram continuar a jornada pela floresta e acabaram se entregando voluntariamente. A propósito, um índio que caçava nas cabeceiras de um riacho deparou-se com quatros escravos fugitivos pertencentes a um morador de Cametá, que estavam fracos, há bastante dias comendo somente palmitos10.
http://74.125.77.132/search?q=cache:vIC9UYgwazoJ:www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/queriroz-gomes.rtf+comercio+clandestino+de+escravos+com+os+franceses&hl=es&ct=clnk&cd=27&gl=es

Guyana-Brest y la Frontera con Brasil

NOTA:
Origine et diversité génétique de quelques populations Noirs
marrons de la Guyane française
Razafindrazaka Harilanto, Guitard Evelyne, Sevin André, Dugoujon
Jean-Michel, Larrouy Georges, Crubézy Eric.
Les populations Noirs marrons sont issues de la traite transatlantique des Noirs, réduits en esclavage par
les Hollandais qui les importaient au Surinam. A la suite d’une révolte généralisée, des isolats humains se
sont formés dans les forêts, certains groupes ayant fuit jusqu’en Guyane Française. L’origine en Afrique des Noirs marrons est imprécise, mais les données historiques et particulièrement les connaissances des lieux d’approvisionnement la situerait entre la côte de la Guinée et l’Angola. D’ailleurs, les études ethnologiques ainsi que quelques éléments linguistiques confirmeraient cette provenance. Les marqueurs biologiques permettent également de tracer l’origine et l’évolution d’une population. Notamment, l’étude du virus HTLV 1 (Human T-cell Lymphotropic virus) par Mr. Antoine Gessain de l’Institut Pasteur a permis de classer phylogénétiquement des sous classes géographiques et délimitent ainsi un cluster propre aux Noirs marrons de Guyane proche de la sous classe ouest africaine. Dans ce contexte, les recherches anthropobiologiques sont donc novatrices et susceptibles d’éclairer l’histoire de
ce peuple. Nous avons pour cela examiné les échantillons mis à notre disposition par Mr. A. Gessain pour le système des immunoglobulines et l’ADN mitochondrial. La confrontation des résultats issus de la biologie aux données ethnohistoriques pourra apporter des éléments nouveaux quant à l’origine des Noirs marrons 34 mais également remonter à l’histoire biologique de cette population particulière née du mélange des groupes ethniques originels. http://www.esclavages.cnrs.fr/IMG/pdf/resumes_jeunes_chercheurs.pdf









·



Experiências negras e Brasil escravista: questões e debates
Flávio dos Santos Gomes
Departamento de História/IFCS/UFRJ

Inventando comunidades e refazendo identidades: um episódio de fronteiras:.Mocambos e fugitivos davam o que falar nas áreas de fronteira do Grão-Pará com a Guiana Francesa (esta região atualmente corresponde ao estado do Amapá). Nesta região havia pelo menos dois tipos de comunidades de fugitivos. Mais para o interior da floresta - ainda que não isolados - tinham grupos de quilombolas mais estáveis e numerosos (a partir de 30 pessoas). Muitos destes podem ter se formado na segunda metade do século XVIII(1750). Podiam igualmente reunir desertores e índios. Dedicavam-se a produção de farinha e outros gêneros, e mantinham trocas mercantis (inclusive prestação de serviços) com colonos franceses nas fronteiras. Neste caso, mocambos de negros e “povoações de gentios” misturavam-se.29


1758 Création du bagne de Brest(cuna del Savate).
· 1767 Création du Bagne de Rochefort.
· Juillet 1795 Arrivée en Guyane des deux révolutionnaires Billaud Varenne et Collot d'Herbois,
· 1794 Création du bagne de Lorient désaffecté en 1830
· 1797 Arrivée en Guyane de 16 autres révolutionnaires
· 1798 Arrivée de 376 déportés essentiellement des prêtres
· 1798 Création du Bagne du Havre, désaffecté en 1803
· 1803 Création du bagne de Cherbourg, désaffecté en 1814
· 9 décembre 1836 Ordonnance portant suppression des chaînes et boulets.
· 1846 Rapport du Baron Portal ministre de la marine. Les forçats atteignent le nombre de onze mille. C'est une charge considérable pour la marine. Non seulement ils coûtent beaucoup, mais ils corrompent la population des arsenaux. Une commission a été nommée pour examiner s'il n'y avait pas quelque moyen de les employer à l'intérieur ou de les déporter dans un lieu ou l'on pût leur présenter l'espérance d'un meilleur avenir. Jusqu'ici, on n'a pas trouvé de lieu de déportation convenable. Quoi qu'il en soit, de ces projets, j'ai fait examiner la situation de ces misérables et il a paru en la comparant avec celle des ouvriers qu'on leur avait fait une condition trop douce.
· 1850 Nouvelle tenue pour les condamnés : Une casaque de laine, trois chemises de toile, trois pantalons de toile, et un de laine jaune, un gilet de laine rouge, une paire de souliers, Et pour les condamnés travaillant au dehors, une vareuse de grosse toile. Le numéro de matricule était inscrit sur chaque vêtement, sur chaque chaussure, et sur le bonnet.
· 22 novembre 1850 Le prince Louis Napoléon proclamait : " 6000 condamnés dans nos bagnes grèvent les budgets d'une charge énorme, se dépravant de plus en plus, et menaçant incessamment la société. "Il me semble possible de rendre la peine des travaux forcés plus efficace, plus moralisatrice, moins dispendieuse, et plus humaine en l'utilisant au progrès de la colonisation française ".
· 1852 Fermeture du bagne de Rochefort
· 31 mars 1852 Départ du port de Brest à destination de la Guyane de la Frégate l'Allier. Elle débarque aux îles du Salut : deux cent quatre-vingt-dix huit condamnés qui proviennent des bagnes de Brest (cuna del Savate) et Rochefort, et trois déportés politiques.


otras citas: Space in the Tropics Escrito por Peter Redfield


nota:(Bagne) Camp des malgaches, Le pénitencier de St Laurent du Maroni (Guyana) http://en.wikipedia.org/wiki/Saint-Laurent-du-Maroni ,alojados reclusos dependientes de Madagascar e Indochina, que construyeron carreteras y canales de saneamiento.(Ver imagen superior)



otra cita, "camp de malgaches":Creating the Creole Island Escrito por Megan Vaughan . http://books.google.com/books?id=kNK6nFrRwTMC&hl=es

Os contratadores e os contratos do Rio de Janeiro colonial, 1769-1779: estudo de uma sociedade mercantil

O Rio de Lavradio: a economia do Rio de Janeiro entre 1750-77

D. Luís de Almeida Portugal e Mascarenhas (5º Conde de Avintes e 2º Marquês do Lavradio) descendia de uma família de nobres, ligados de longa data à corte portuguesa. Nasceu em Ribaldeira, aos 27 dias do mês de julho de 1729. Seguiu a carreira militar, que foi iniciada logo aos 10 anos de idade, quando soldado no regimento de seu pai. Fora educado por um abade Francês e aos 20 anos foi conhecer as cortes espanhola e francesa a fim de completar a sua educação. Naquelas nações convive com grandes nomes da arte da guerra. Em 1761(ate 1769) é nomeado coronel comandante do regimento de Cascais http://www.arqnet.pt/exercito/19ri.html
otra fuente: http://books.google.es/books?id=E2YEAAAAQAAJ&pg=PA154&dq=conde+de+Avintes+1761&as_brr=3&ei=v-BhSp_EGaaUzgTR-4mkDQ
Neste mesmo ano teve um papel ativo no conflito com os ingleses. Seu prestígio na corte evidenciou-se quando D. José pensou em empregá-lo como aio na educação de seu neto, porém Pombal tinha outros planos para Lavradio, pois “achava-se a Capitania da Bahia em grande desordem, não achando ninguém tão capaz para remediar esse mal como o Marquês do Lavradio”. (D’Almeida, 1942:5) .
contratador-Anacleto Elias da Fonseca nasceu em Lisboa em 1722 e vai ser Familiar do Santo Ofício em 1742 (ainda morador em Lisboa) (ANTT, Habilitações do Santo Ofício, maço 10, n.155.Inquisição de Lisboa). Seu pai (Bernardo da Fonseca, mercador de fazendas em Lisboa) tinha companhia com negócios para o Brasil (Rio de Janeiro e Pernambuco). Até Page 13 meados de 1743 Anacleto é comissário de fazendas para o Rio de Janeiro em Lisboa e no ano seguinte aparece como morador e assistente no Rio. Neste mesmo ano, entra com pedido para se casar com D. Joana Maria Seixas (moradora no Rio). Joana é filha legitima de André de Barros Brandão e de D. Luiza de Seixas, sendo esta bisneta do senhor de engenho Sebastião Coelho Amim, antepassado do conquistador Pedro Espinha (Fragoso, 2005:228).
Em maio de 1751 faz sociedade (de fazendas entre Rio de Janeiro e Lisboa) com o capitão José da Costa Pereira, de 8 contos de réis. Atua na praça carioca, como outorgado, realizando cobranças ou agências para grandes negociantes lisboetas (Manoel de Oliveira Braga, Gaspar Roque) e italianos (Pitaluga & cia). Em 1759 entra com o pedido para ser cavalheiro da Ordem de Cristo e já acumula negócios envolvendo escravos e tecidos da Índia.
http://www.usp.br/econ/media/fck/file/CGGuimaraes_Contratadores.pdf
OTRA FUENTE:
Título /Nombre : Marqués do Lavradio
[c] 1758 / 1791
Nivel de descripción : Fondo
Area de Contexto
Historia archivistica :
Historia Institucional/Reseña biográfica: Luís de Almeida Soares Portugal Alarcão Eça Melo Silva e Mascarenhas, 2º marqués de Lavradio, hijo de D. Antônio de Almeida, 1º marqués de Lavradio y de D. Francisca das Chagas Mascareñas, nació en Ribaldeira, Portugal, el 27/06/1729. Fue 5to conde de Avintes (1761), gobernador y capitán general de Bahia (1768), virrey del Estado de Brasil (1769-1779) y teniente-general del Ejército portugués (1774). En Rio de Janeiro, fue responsable por la construcción de las fortalezas del "Pico" y de "Leme" y de la fuente de "Glória", además de abrir nuevas calles, incluso la que conserva su nombre. En 1779 volvió al Reino, pasando el gobierno a su sucesor, Luís de Vasconcelos e Souza. El informe con que el marqués de Lavradio pasó el gobierno del Estado de Brasil fue publicado en la Revista del Instituto Histórico y Geográfico Brasileño (RJ, 4:409-26, 1841). Falleció en Lisboa, el 02/05/1790.
Forma de ingreso : OTROS
Observaciones del Ingreso : Compra, 1965. Donación: ACADEMIA BRASILEÑA DE LETRAS, 1995.
otra fuente:

Real Colegio de Nobles de la Corte y de la Ciudad de Lisboa, en 1761

A 7 de março de 1761 era emitido por d. José I o estatuto do Colégio Real dos Nobres. Quem quisesse ingressar no instituto deveria ter entre 7 e 13 anos, saber ler e escrever, ter foro de moço fidalgo, pagar pensão anual de 120 mil réis, ser de boa família e, ainda, passar pelo crivo do rei, que era quem dava o aceite aos jovens estudantes 5 . As matérias ensinadas eram das mais variadas: línguas (as vivas e as mortas), retórica, poética, lógica, história, passando por física, álgebra, astronomia e, inclusive, pelas artes liberais, como cavalaria, esgrima e dança 6
. Dessas, destacamos duas, a saber, a matemática, que foi extinta em 1772 7 , e a arte militar. A primeira era, segundo o rei, “não só util, mas indispensavelmente necessário a todos os que aspirarem a servir-Me na Milicia, ou por Mar, ou por Terra”. A segunda, incluía “as Regras geraes da Fortificação; os diversos methodos regulares, e irregulares de fortificar as Praças; os
modos de fazer, e defender hum sitio, as Fortificações dos Campos, e Exercitos” 8 . A educação do jovem fidalgo era, também, a formação de um futuro servidor da Coroa.
http://www.fflch.usp.br/dh/posgraduacao/economica/spghe/pdfs/Mont_Serrath_Pablo_Oller.pdf.
Real Colegio de Nobres.], Estatutos do Collegio Real de Nobres da Corte, e Cidade de Lisboa. (Carta porque Vossa Magestade havendo respeito aos motivos que nella vaõ expressos: Ha por bem restabelecer na sua Corte, e Cidade de Lisboa em lugar dos outros uteis, e fructuozos Collegios, que haviaõ sido abolidos, hum Collegio com o Titulo de Collegio Real de Nobres; para nelle se educarem cem Porcionistas distinctos pelo seu nascimento; e para o conservar sempre no seu inteiro dominio, e na sua immediata, e privativa Protecçaõ; dando logo ao mesmo Real Collegio para o seu Governo os Estatutos estabelecidos na mesma Carta . . .) (Dated 7 March 1761.) [Lisbon] Na Officina de Antonio Rodrigues Galhardo 1778 Folio. (1) f., 22 pp. Wrappers.

http://www.bibliopoly-search.com/servlets/server?_config_=bibliopoly&_action_=MainFrameFromStaticPages&_display_action_=DisplayBook&_book_id_=7468766&_price_=120.00&_currency_=GBP
http://www.arqnet.pt/dicionario/rcolnob.html

A Bahia de Todos os Santos: a Plataforma Logística do Eixo Leste-Oeste

dibujo:O primeiro navio produzido no AMRJ recebeu o nome do padroeiro da Cidade do Rio de Janeiro, São Sebastião.
(Arte AMRJ)

Os índios tupinambás, que ali habitavam, chamavam a baía de Kirymuré – Paraguaçu (outros grafam Quirimurê – Peroaçu) e conheciam muito bem as suas qualidades de fácil navegação, com as igapebas e as igaras, jangadas e canoas, apesar de serem pequenas, e passaram, então, a receber embarcações esquisitas, como naus, caravelas, caravelões, galeões e bergantins, vindos da Europa. Todos que se aventuravam a navegar ao sul do Atlântico Ocidental aportavam para reabastecimento fácil, principalmente, de água potável, descanso ou reparos, na baya de todos os Santos. O local ficou logo conhecido como “estação de engarrafamento” e “ponto de refresco”, passando a ser uma referência obrigatória para os visitantes no litoral brasileiro, a Carreira da Índia e o caminho ao Oceano Pacífico. Naturalmente, aconteceu o comércio dos tupinambás com os estrangeiros franceses, espanhóis, ingleses e holandeses, que vinham ávidos em busca de novidades mercantis, como a madeira corante ou pau-de-tinta (pau-brasil), papagaios, araras, macacos, peles, algodão, e outras mercadorias, depois a prata e ouro, e adentravam o território pelos rios. O aumento da freqüência dos visitantes, principalmente dos franceses, no escambo com os índios assustou o reino português, que demorou a reagir e, só em 1548, decidiu instalar o Governo Geral, após convencido de que as Capitanias Hereditárias não estavam atingindo os objetivos.



“O Regimento que levou Thomé de Souza Governador do Brasil”. O Regimento era como se fosse uma Carta Magna, com ordens, recomendações, orientações, para dar organização social e econômica à colônia, sendo a Cidade do Salvador da Bahia a sua capital. Observe-se, por curiosidade, que não era uma sociedade que se organizava, e sim um estado organizando a sociedade, de cima para baixo, fato que pode explicar muitos comportamentos atuais......................no império marítimo português e expandir-se para o interior das terras americanas. Os elementos componentes desse sistema eram:
a) uma cidade fortaleza plantada na entrada na baía, sede administrativa, posto militar e porto ligado às rotas atlânticas portuguesas;
b) uma rede de engenhos fortificados implantados em todo o recôncavo da baía, interligados por via aquática à cidade;
c) um sistema de navegação interior capaz de interligar cada engenho à cabeça do sistema;
d) a conexão com um sistema de navegação transcontinental, por meio de um porto bem situado na borda ocidental do atlântico”.



A importância do porto da Bahia era fantástica no Oceano Atlântico e “a Bahia afirmou-se ... como porto do Brasil, cabeça de um sistema atlântico ...” (ARAÚJO,2002). Em 1651, havia sido autorizada a construção do Arsenal da Marinha da Bahia, que fornecia navios para a Coroa Portuguesa e fazia os reparos necessários. O Estaleiro Real construía naus de grandes dimensões (1.000 toneladas). A indústria naval desenvolvera-se em ambiente natural, com os portugueses transferindo a tecnologia; se construía desde grandes navios transatlânticos a saveiros e os adaptados à navegação interior. Na baía, se instalaram vários estaleiros para reparar os navios que ali aportavam e para construir os barcos necessários ao transporte de passageiros e carga. O francês Charles Dellon, conhecido pelas cartas sobre a inquisição, viajando de retorno das Índias para a Europa registrou, em 1699: “... grande [sic} peuplé, les Eglises y sont magnifiques, le Parlement [sic] s’y assemble; tout les maisons sont bien bâties, le commerce y attire toute sorte Nation y on trouve de marchandises de toute le sortes.” e considerou o porto como “... un des plus grands [sic] de plus commodes de tout l’Ocean ...” e ainda a baía era tão grande que “... pourroit contenir milliers de vaisseaux.” (VASCONCELOS, 2000).



Em 1763, a capital colonial foi transferida da Bahia para o Rio de Janeiro, em decorrência do fim do ciclo econômico do açúcar e o início do ciclo do ouro e prata nas Minas Geraes. Apesar de encolher em importância política, a Bahia se manteve na dianteira no movimento de navios e do volume de cargas até a primeira metade do século XIX. A Baía de Todos os Santos continuava sendo passagem obrigatória dos navios originados e destinados à Ásia, à América espanhola do Oceano Pacífico, da Região do Prata e do próprio Brasil, que se interligava pela cabotagem. Dizia o visitante, Príncipe de Wied-Neuwied Maximiliano (apud VASCONCELOS, 2000): “O comércio da Bahia é muito ativo; essa cidade serve de entreposto para os produtos do sertão, que por ela se exportam para as diversas partes do mundo; motivo pelo qual se encontram em seu porto navios de todas as nacionalidades.” (Viagem ao Brasil nos anos de 1815 a 1817) .

Construindo a Corte: o Rio de Janeiro e a nova ordem urbana




Gravura(central):Titulo CAPOEIRA Digital:icon395061_73v_238.tifAutor/Criador:Ender, Thomas, 1793-1875.Título:[Estudos de atitudes: capoeira.]Data:[18--].Em:-Thomas Ender -Procedente do Gabinete de Gravuras do Museu de Belas Artes de Viena.
Gravura exterior:Rua Direita ,Thomas Ender-Rio


Construindo a Corte: o Rio de Janeiro e a nova ordem urbana.


Renata William Santos do ValeMestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio-Pesquisadora do Arquivo Nacional.


...................Antes de 1808, o Rio de Janeiro - embora já capital da colônia do Brasil desde 1763 - era uma cidade colonial de proporções moderadas. A cidade ocupava o espaço desde o mar até as franjas dos morros e a região central não ia além do Campo de Santana. O Rio era uma cidade de casas térreas simples, de ruas estreitas, boa parte delas carecendo de calçamento, ocupadas por escravos, libertos, brancos pobres, comerciantes, artesãos e uma pequena presença de senhoras brancas........................Uma cidade que se acostumou a usar o trabalho escravo para tudo, desde o transporte de pessoas (em liteiras e cadeirinhas) até a remoção de esgoto (carregado nas costas pelos ‘tigres'[11]), cuja sociedade associava o trabalho braçal à degradação, não poderia abrir mão do regime escravista. A saída encontrada, ao que parece, foi usar essa mesma mão-de-obra para criar a nova cidade, a nova Corte.[12]


12] Ao mesmo tempo que crescia vertiginosamente a entrada de escravos e a dependência de seu trabalho, aumentavam e se intensificavam, também, os mecanismos de controle, punição e disciplina - diminuindo sua circulação nas ruas pelo estabelecimento do toque de recolher depois do pôr-do-sol, reprimindo reuniões e ajuntamentos em botequins e vendas, e perseguindo capoeiras, aquilombados, punindo severa e exemplarmente seus delitos. Cf. edital que estabelecia o horário de fechamento de botequins, vendas e casas de jogos na seção D. João nas Escolas.


O Império de
D. João
Alberto da Costa e Silva
Ocupante da Cadeira 9 na Academia Brasileira de Letras.

...............Com cerca de 60 mil habitantes, na maioria escravos, a cidade convivia comdiferentes códigos sociais, tanto de negros escravos e libertos, de uma grande população livre e pobre, bem como da rigidez de um pequeno grupo aristocrático, formado de funcionários da Coroa, do clérigo e de comerciantes enriquecidos. As elites mais abastadas residiam fora da desordem urbana, em chácaras nos bairros distantes mais arejados, como Botafogo, Catete e Laranjeiras. A cidade
apresentava todo o exotismo dos trópicos em exuberante paisagem, em poucos aspectos tendo semelhança com Lisboa, mas longe de se confundir com outras cidades européias.
265
O Rio de Janeiro no tempo de D. João VI Os inúmeros europeus que visitaram o país nessa época deixaram vasta literatura, já bastante estudada, que serve para ilustrar o cotidiano da cidade e seus habitantes, descritos por alguns como pessoas sem educação e instrução. Trajavam
túnicas de algodão ou quimonos chineses, provenientes das embarcações vindas
da Índia e da China
, o que dava um aspecto oriental/asiático à cidade. Apesar da proibição de importação de produtos estrangeiros, um intenso comércio contrabandeado era realizado em especial nos portos do Rio de Janeiro e de Salvador, onde os barcos paravam, muitas vezes, com a desculpa de consertar avarias ou atender enfermos.

....................
Apesar de a entrada de estrangeiros haver sido controlada pela Intendência-Geral da Polícia do Rio de Janeiro, criada logo em 1808 e em cujos livros ficaram anotados os dados referentes aos imigrantes, é de difícil contabilidade esse número. Podem ter-se alcançado cifras como as mencionadas pelo economista Carlos Lessa, em seu livro O Rio de Todos os Brasis: “Entre 1808 e 1822, foi registrada a fixação de 4.234 estrangeiros, sem contar os seus familiares, entre 1.500 espanhóis, 1.000 franceses, 600 ingleses e centenas de alemães, italianos, suíços, suecos, holandeses, etc. Até chineses e hindus vêm para o Rio.” Os franceses só começaram a chegar ao país depois de 1814, com o término da guerra napoleônica e a paz européia.

PROVÍNCIA DO ESPÍRITO SANTO

SUA DESCOBERTA, HISTÓRIA CRONOLÓGICA, SINOPSE E ESTATÍSTICA
Por
BASÍLIO CARVALHO DAEMON


1710-Idem. – Em data de 10 de Novembro ordena o Governador Capitão-general do Estado do Brasil, D. Lourenço de Almada, ao Capitão-mor desta capitania, Francisco de Albuquerque Teles, em nome de el-Rei D. João V, a fim de que fossem suspensos e não se continuassem os trabalhos, explorações e descobertas das minas de ouro da capitania e continuação de estradas para Minas Gerais, e aqueles que não obedecessem voltando logo para suas casas seriam os seus bens confiscados para a Coroa, conduzidos presos e depois degradados por dez anos para Angola, e sendo homens peões ao mesmo degredo para Benguela, mandando-se lançar, nesse sentido, um bando com o prazo de um mês.
1741.................Em seguida, saiu Jerônimo de Barcelos dessa então sua casa, que tem frente para a rua Grande, hoje rua de Santa Luzia, e foi refugiar-se em casa de uma amásia sua, na rua do Carmo, enquanto que a cidade se alarmava e a soldadesca perseguia o criminoso para descobri-lo; alguns soldados chegaram à casa onde se tinha homiziado Jerônimo de Barcelos e perguntando se o tinham visto passar, o mesmo Jerônimo apresentou-se-lhe indicando ter visto o criminoso ir com direção à rua da Várzea; e aproveitando o ensejo em que os soldados dirigiam-se para o lugar indicado, montou a cavalo e partiu para uma situação que tinha em Santo Antônio, e aí se rodeou de capangas e escravos, vivendo por algum tempo sem ser visto, tendo a casa fortificada por grandes cercas e vigiada por cães bravos e amestrados, mas, não podendo resistir ao desejo de divertir-se em uma festividade de São Miguel, na qual se faziam umas cavalhadas, apresentou-se mascarado e correu igualmente com os outros; sendo bom cavaleiro, e tendo tirado um prêmio foi oferecê-lo, propositalmente, ao próprio Governador que se achava em um palanque erigido na praça de Afonso Brás.
1767. – Neste ano o Marquês de Lavradio, Capitão-general e Governador da Bahia, enviou para esta capitania a Companhia de Infantaria conhecida por Companhia do Pinto, pertencente ao Regimento Alvim, para que, unida à Companhia de Infantes que havia, se formasse uma Companhia de 60 Infantes. A falta de tropa para diversos misteres tinha feito com que se reclamasse daqui aumento de número de praças, ao que o Marquês de Lavradio anuiu, como se vê, mandando maior número de praças, para, com as que aqui se achavam, acudir às necessidades.
1813-São desembarcados no mês de Novembro deste ano para coadjuvar a povoação do rio Doce algumas famílias espanholas que chegaram em um bergantim de nome Santo Agostinho Palafox, de que era Capitão Sebastião Álvares, que ali se estabeleceram em número de 34 pessoas, sendo recebidos na fazenda de João Felipe Calmon; vieram depois outras famílias de Campos em número de 18 pessoas e ainda algumas de Minas Gerais, sendo devido este aumento de população para aquele lugar aos esforços que para isso fazia o Governador Rubim, incansável em promover o engrandecimento da capitania.
1829-Idem. – É concedida por Aviso de 12 de Novembro, a Mr. Henrici, licença para transportar de Bremen 400 colonos alemães para esta província, dando o governo para esse fim os respectivos subsídios para as medições de terras e tratamento dos mesmos.
1856-Idem. – É criada neste ano a Colônia de Santa Leopoldina, nas margens do rio Santa Maria e ribeirões que nele deságuam, sendo por Aviso do Ministério do Império datado de 27 de Fevereiro, autorizado ao Presidente da província a conceder, demarcar e medir os terrenos para esse fim; principiou a mesma colônia com o número de cento e quarenta colonos, quase todos suíços, sendo no ano seguinte principiadas com afinco as ditas medições, sob a direção do nosso finado amigo o Engenheiro Civil Amélio Pralon, antigo oficial do nosso exército.
1861- Pelo Decreto n° 2.890 de 8 de Fevereiro, é criada nesta província a Companhia de Aprendizes Marinheiros, sendo seu primeiro Comandante o Capitão-tenente Carlos Augusto Vitório, sendo por Aviso do Ministério da Marinha marcado o número de 200 aprendizes para o estado completo da dita Companhia.
1875-1875, chegaram a Benevente em número de 565 imigrantes tiroleses, que foram acompanhados pelo Vice-diretor da colonização, Engenheiro Bacharel José Cupertino Coelho Cintra.
1876-Idem. – No mês de Dezembro deste ano desembarcam do vapor Itália, no dia 12, para a colônia de Santa Leopoldina 893 súditos italianos, que com os 280 vindos no transporte Werneck perfizeram o número de 1.173.
1877-A do Rio Novo deu a estatística de 1.870 indivíduos, divididos em 76 alemães, 688 austríacos, 27 belgas, 8 chins, 31 franceses, 13 holandeses, 832 italianos, 122 portugueses e 73 suíços.
http://www.vitoria.es.gov.br/secretarias/cultura/ihges/daemon.doc

El padre de Miguel Nunes Vidigal, (eximio capoeirista) fué Teniente de la Guardia del Vice-Rey

RECORTE LIBRO:Página 198 ... minha guarda Manoel Nunes Vi- digal o conego Luiz Vieira, o sargento-mór Luiz Vaz de Toledo Piza eo tenente-coronel Domingos de Abreu Vieira: do mesmo ...

Miguel Nunes Vidigal
Área de Identificación
Código de Referencia : BR.3304557.AN/313
Título /Nombre : Miguel Nunes Vidigal
[c] 1846 / 1846
Reseña biográfica: Miguel Nunes Vidigal, hijo de Manuel Nunes Vidigal y Paula do Nascimento, nació en Rio de Janeiro en 1754 y falleció en la misma ciudad, el 10/06/1843. Inició su carrera militar alistándose, con 16 años, en el Regimiento de Caballería de Milicias, en el cual llegó al puesto de coronel en 1808. En este mismo año fue nombrado 2do Comandante del Cuerpo de la Guardia Real de la Policía de la Corte y en el año siguiente, transferido para el Ejército de 1ra línea, con promoción al puesto de brigadier. Fue agraciado con el hábito de Caballero de la Imperial Orden del Cruceiro, habiendo sido reformado en 1824. http://censoarchivos.mcu.es/CensoGuia/fondoDetail.htm?id=561674
otra fuente:Miguel Nunes Vidigal
Miguel Nunes Vidigal (Angra dos Reis, ? de ? de 1745, Rio de Janeiro, 10 de julho de 1843) foi um militar brasileiro.
Nascido na cidade de Angra dos Reis, então Capitania do Rio de Janeiro, foi o primeiro brasilero nato a ser um dos comandantes de forças militares no recém-formado Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves quando da chegada da família real portuguesa no ano de 1808 à cidade do Rio de Janeiro.
Ainda jovem, alistou-se num dos regimentos de cavalaria de milícias daquela capitania. Foi promovido a alferes em dezembro de 1782, a tenente em dezembro de 1784, a capitão em 20 de outubro de 1790, a sargento-mor em 18 de março de 1797, a tenente-coronel em 24 de junho de 1808, a coronel em 26 de outubro daquele mesmo ano, a brigadeiro graduado em 10 de março de 1822 e a brigadeiro em 12 de outubro de 1824.
Em 1791, era capitão da 1ª companhia do esquadrão de Cavalaria, responsável pela guarda do Conde de Resende, Vice-Rei do Brasil.
Major Miguel Nunes Vidigal (1745- 1843)Contribuição de Luciano Milani 06 de fevereiro de 2005Um ano após a chegada de D. João VI (1808), criou-se a Secretaria de Polícia e foi organizada a Guarda Real de Polícia, sendo nomeado para sua chefia o major Nunes Vidigal, perseguidor implacável dos candomblés, das rodas de samba e especialmente dos capoeiras, “para quem reservava um tratamento especial, uma espécie de surras e torturas a que chamava de Ceia dos Camarões”. O major Vidigal foi descrito como "um homem alto, gordo, do calibre de um granadeiro, moleirão, de fala abemolada, mas um capoeira habilidoso, de um sangue-frio e de uma agilidade a toda prova, respeitado pelos mais temíveis capangas de sua época.
Tenente Joa Moreira 1770-Rio de Janeiro
Data a capoeiragem de 1770, quando para cá andou o Vice-Rei Marques do Lavradio. Dizem eles também que o primeiro capoeira foi um tenente chamado João Moreira, homem rixento, motivo porque o povo lhe apelidou de ‘amotinado’. Viam os negros escravos como o ‘amotinado’ se defendia quando era atacado por 4 ou 5 homens, e aprenderam seus movimentos,aperfeiçoando-os e desdobrandoos em outros, dando a cada um oseu nome próprio.Como não dispunham de armas para sua defesa uma vez atacados por numeroso grupo, defendiam-se por meio da‘capoeiragem’, não raro deixando estendidos por uma cabeçada ou uma rasteira, dois ou três de seus perseguidores” (Lima, 1025) 1 .

Memórias de um sargento de milícias- Chico Juca ,um valentão que batia por dinheiro,

Dibujo blanco y negro: Capoeira: a history of an Afro-Brazilian martial art Escrito por Matthias Röhrig Assunção.http://books.google.com/books?id=C5C7VP0ollYC&printsec=frontcover&hl=es&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false


Memórias de um sargento de milícias
Manuel Antônio de AlmeidaTomo ICapítulo XV
Estralada
................O Chico-Juca era um pardo, alto, corpulento, de olhos avermelhados, longa barba, cabelo cortado rente; trajava sempre jaqueta branca, calça muito larga nas pernas, chinelas pretas e um chapelinho branco muito à banda; ordinariamente era afável, gracejador, cheio de ditérios e chalaças; porém nas ocasiões de sarilho, como ele chamava, era quase feroz. Como outros têm o vício da embriaguez, outros o do jogo, outros o do deboche, ele tinha o vício da valentia; mesmo quando ninguém lhe pagava, bastava que lhe desse na cabeça, armava brigas, e só depois que dava pancadas a fartar é que ficava satisfeito; com isso muito lucrava: não havia taverneiro que lhe não fiasse e não o tratasse muito bem.

..............Deixando o Chico-Juca, o Leonardo foi procurar o Vidigal, e deu-lhe parte do que naquela noite havia em casa da cigana, e afiançou-lhe que a coisa acabava por força em desordem. Portanto cumpria que o Sr. major por lá aparecesse para o que desse e viesse.
...............................Mal tinha pronunciado estas palavras quando o Chico-Juca, arrancando-lhe a viola da mão, bateu-lhe com ela em cheio sobre a cabeça; o rapaz reagiu, e começou a confusão.
O Chico-Juca foi acometido por um pouco; porém ligeiro e destemido, distribuía a cada qual o seu quinhão de cabeçadas e pontapés: algumas mulheres meteram-se na briga, e davam e levavam como qualquer; outras porém desfaziam-se em algazarra. De repente o Chico-Juca embarafustou pela porta fora, e desapareceu.
Era tempo, porque não se tinha passado muito tempo quando assomou na porta, que ele deixara aberta, a figura tranqüila do Vidigal, rodeada por uma porção de granadeiros. O Chico-Juca tinha-lhes escapado, apesar de o terem visto quando saía, porque o major, sendo nessa ocasião poucos os soldados, não quis mandar segui-lo com medo que lhe faltasse gente, pois via que dentro da casa o negócio estava feio. Entrou, pois, deixando-o passar.
http://www.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/01371307655691685220035/p0000001.htm?marca=FADO%20#167

Carlos Eugénio Líbano Soares
Enquanto a capoeira era limitada pela condição escrava na primeira metade do século xix, o uso da navalha era tão comum como estoques,pedras ou qualquer outro instrumento de agressão. O símbolo da capoeira, e que funcionava como sinal da habilidade típica, era a cabeçada, descrita por algumas autoridades como a «principal arma do capoeira»28.
28 Códice 324, vol. 1, fl. 19, 22-1-1829, AN.

Arqueología Brasil-Tesoros por descubrir


A história de Mazagão, que hoje se chama El Jadida, começou em 1513, quando foi fundada por portugueses na costa do Marrocos como entreposto comercial. Também servia como apoio para as grandes navegações do país. Tal situação durou até a segunda metade do século 18, quando a coroa avaliou que a luta contra os mouros estava muito onerosa. Em 1770, o Marquês de Pombal, o grande estratega da corte de D. José, resolveu que toda a cidade seria transferida para a Amazónia. Segundo Albuquerque, esse plano era «um projecto de Estado», que visava garantir a soberania do território nacional (o Brasil). Depois de escolhido o local, teve início a construção da Nova Mazagão, planeada pelo arquitecto italiano Domingo Sambucetti. «Vieram para cá 340 famílias, algumas com seus escravos», revela. «Elas chegaram a Belém em 1770 e foram para Mazagão em 1773», disse ainda. Estrategicamente, a povoação tinha como objectivo de dar apoio militar à vila de Macapá, onde fora a Fortaleza São José de Macapá. Tratava-se, portanto, de uma estratégia paramilitar. Em 1783, no entanto, a população da vila foi vítima de uma grande epidemia e, por causa disso, nesse mesmo ano, conseguiu a liberação da rainha Maria I para abandonar o local e ir onde quisesse.

Sistema militar en la América Portuguesa


.......Os corpos regulares recebiam, mesmo com considerável atraso, soldo, fardamento,
armamento, farinha, azeite, capim, cavalos e assistência médico-hospitalar. Inicialmente seus
integrantes eram recrutados em Portugal ou entre os reinóis
. Com a administração pombalina
(1750-1777), o preenchimento dos postos se estendeu aos nascidos na América Portuguesa.
........Em resposta, a Coroa enviou, em 1767, um trem de artilharia e os regimentos de infantaria
de Moura, Bragança e Estremoz 52. Juntamente com os regimentos de infantaria, desembarcou no Rio de Janeiro uma comitiva composta por cerca de 70 oficiais.
http://209.85.229.132/search?q=cache:4VhdaX94GfMJ:www.instituto-camoes.pt/cvc/conhecer/biblioteca-digital-camoes/doc_download/290-o-lsistema-militarr-corporativo-na-america-portuguesa-.html+INSTRU%C3%87%C3%83O+MILITAR+PARA+O+SERVI%C3%87O+DA+CAVALARIA+E+DE+DRAG%C3%95ES&hl=es&ct=clnk&cd=47
1753-AMAZONIA-Dos compañías de soldados de Portugal se desplazan a Amazonia.
Página 53 ... recebendo os nomes de Regimento da Cidade e Regimento de Macapá.55 A medida integrava a vasta reforma político-adminis- trativa realizada no reino pelo .....
Cipaios da Índia ou soldados da terra
Em meados de Setecentos, os efectivos previstos para o regimento da praça de Moçambique, donde eram retirados os destacamentos para guarnecer várias povoações da colónia, cifravam-se em 300 homens. Em 1760, a guarnição foi elevada para 10 companhias e no ano seguinte para 11.Os soldados chegavam principalmente de Portugal, de Goa e, na segunda metade da centúria, do Brasil, na sua maioria, como degredados.

viernes, 11 de septiembre de 2009

Escravidão urbana e o sistema prisional no Rio de Janeiro

Escravidão urbana e o sistema prisional no Rio de Janeiro
1790 – 1821
Para concluir a análise da historiografia da escravidão urbana temos as obras de Carlos Eugênio Líbano Soares que examina o fenômeno da capoeira nas ruas do Rio de Janeiro. 28 Essa mistura de dança e luta praticada pelos escravos e libertos estava articulada com a cultura urbana forjada pelas camadas populares e pelos trabalhadores marginalizados, dentre eles, emigrantes pobres portugueses e indivíduos vindos de diversas partes de dentro e de fora do Brasil.29 Segundo Carlos Eugênio, o Rio de Janeiro era uma cidade “coalhada de africanos, atravessada por libambos de negros acorrentados, presigangas flutuantes carregadas de condenados, pelourinhos espalhados nas praças, onde, por muito anos, os capoeiras sofreram o flagelo do açoite, do vergalho, cercados de quitandeiras e de negros de ganho, moradores de zungus”.30

O Arsenal de Marinha da Corte é considerado por Carlos Eugênio o “centro nervoso” das relações atlânticas travadas a partir do Rio de Janeiro com outras possessões portuguesas e estrangeiras além mar. Até por volta de 1835, o Arsenal é o maior complexo prisional da cidade. A partir de 1824, a pena de açoites, destinada aos escravos presos na prática de capoeira, é substituída pela pena de três meses de trabalhos forçados na construção do dique que serviria para a manutenção de embarcações no complexo militar.
Neste complexo se juntavam escravos presos por capoeira, homens livres pobres cumprindo penas por vadiagem enviados para a realização de diversos serviços, qualificados ou não. O trabalho no Arsenal estava dividido em cinco grupos: Presiganga e Dique, onde os detentos trabalhavam nas tarefas mais pesadas; encarregados de cozinha, compra de mantimentos, faxina e limpeza, serviços geralmente realizados por mulheres; prisioneiros que trabalhavam em outras obras da Ilha das Cobras ou na fabricação de carvão; as oficinas, cujo o trabalho era especializado e nos escaleres, ocupados em ligar a ilha com o continente ou com navios na Baía de Guanabara. Como podemos ver, nesse complexo militar e prisional todas as ocupações ficavam a cargo dos detentos, fossem eles livres ou escravos.

http://209.85.129.132/search?q=cache:zjk5J3dUBt8J:www1.capes.gov.br/teses/pt/2004_mest_ufrj_carlos_eduardo_moreira_de_araujo.PDF+pris%C3%A3o+do+Aljube+capoeira&hl=es&ct=clnk&cd=7

Conquista do sertão de Pernambuco


A reação dos colonos aos degredados pode ser medida pelo caso de Pernambuco, cujo donatário DuarteCoelho rejeita-os abertamente em um discurso bastante significativo da visão estamental doperíodo: considera os degredados gente improdutiva, fadada à vadiagem, e que “nenhum fruto nem bem fazem na terra, mas muito mal e dano e, por sua causa, se fazem cada dia males e temos perdido o crédito que até aqui tínhamos com os indígenas. (...) não são para nenhum trabalho, vem pobres e nus e não podem deixar de usar de suas manhas (...)”.137
QUADRO 13 – Ofícios Mecânicos Mencionados nos Autos Inquisitoriais de
Pernambuco, 1593-1595141:(ver cuadro en el documento)
Ofício Total de incidência profissional entre os depoentes
Homens Brasileiros (mazombos)
Homens Portugues es (reinóis)
Homens Cristãos Novos
Homens Pardos
Mulhere s
PRIMEIRA Visitação do Santo Ofício às Partes do Brasil; Denunciações e Confissões de Pernambuco
1593-1595. Recife: FUNDARPE. 1984. 142
142 Nos autos ainda são nomeados senhores de engenho, funcionários públicos, pessoas que vivem de soldada, escravos, moradores em casa de terceiros. Muitos dos pardos/pretos são também reinóis. Havendo também a incidência de brancos florentinos, alemães, espanhóis, flamengos e franceses. Dos 3 escravos vistos, todos sãomamelucos e 2 são mulheres. Surgindo também pretos forros, de São Tomé.

E essa escolha pela vadiagem não é feita apenas pelos libertos que querem, assim,distinguir-se dos escravos; também é feita pelos migrantes portugueses, oficiais mecânicos reinóis, lá sofrendo a discriminação barroca ao trabalho manual, que ao serem inseridos em um meio onde o trabalho está dominado pela escravidão, optam pela vadiagem.
Luís dos Santos Vilhena registra esse fenômeno em Salvador do fim do XVIII, onde homens vindos de Portugal para servir como criados no Brasil, aqui abandonam essa atividade ‘exclusiva de negros’, achando que teriam ‘por melhor sorte o ser vadio, o andar morrendo de fome, o vir parar em soldado e às vezes em ladrão’.228

..........Dentro dessa política de transformar o vadio em elemento produtivo para o Estado,podemos encontrar diversas práticas da administração metropolitana e colonial. É o caso,por exemplo, de uma consulta de 1635, onde o Conselho Ultramarino discute a petição de um capitão de infantaria da região do Lamego no Reino, em que este pede autorização para recrutar todos os vadios de sua jurisdição, enviando-os na armada que então estava de partida para combater a companhia holandesa de comércio em Pernambuco.
http://www1.capes.gov.br/teses/pt/2003_dout_ufpe_kalina_vanderlei_paiva_da_silva.pdf

capoeiragem

dibujo:sin fuente.
Poucos documentos serão mais reveladores dos complexos quadros sociais e da vida cotidiana das pessoas de todos os escalões sociais do que aqueles gerados pela polícia da Corte, instituição criada por despacho de dom João para comemoração de seu natalício, em 13 de maio de 1809. O registro da correspondência da polícia (códice 323, v. 1-4, 1809-1820), o registro de ofícios da polícia ao comandante da real e depois imperial guarda da polícia (códice 327, v. 1, 1815-1831), o registro de ordens e ofícios da polícia aos ministros criminais dos bairros e comarcas da corte (códice 329, v. 1-5, 1811-1824) e as relações de presos feitos na polícia (códice 403) guardam verdadeiros diamantes sobre o cotidiano da Corte, as festas, a vida em torno do teatro, as celebrações religiosas, a presença dos negros e a miríade de pequenos e graves delitos cometidos nas ruas, desde brigas, embriaguês, jogos de casquinha, capoeiragem, prática muito mal vista pelos governantes fluminenses.
http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=727&query=simple&search%5Fby%5Fauthorname=all&search%5Fby%5Ffield=tax&search%5Fby%5Fheadline=false&search%5Fby%5Fkeywords=any&search%5Fby%5Fpriority=all&search%5Fby%5Fsection=all&search%5Fby%5Fstate=all&search%5Ftext%5Foptions=all&sid=94&text=capoeira
Vários documentos relatam ferimentos graves imputados a cidadãos, mas há também relatos de abusos cometidos pelos próprios policiais, como no ofício de Paulo Fernandes Viana ao comandante da Guarda Real José Maria de Andrade Vasconcelos e Souza, no qual soldados, ao realizarem uma prisão, teriam espancado João Justino e o levado sem roupas ao quartel do campo (códice 323, v. 2, f. 9 a 10).Outras formas de transgressões eram relatadas: homicídios, como o caso da morte de um negro cujo corpo já decrépito fora encontrado nos fundos de uma chácara do Engenho Velho (códice 329, v. 3); vadiagem, como o curioso registro de prisão contra o espanhol José Consuelo, que achava-se na rua “fazendo-se suspeitoso” por estar vestido de mulher (códice 401). Eram igualmente da alçada da Polícia ações envolvendo escravos (fugas, revoltas, alforrias e a prática da capoeira), a mendicância, a embriaguez, os jogos e os movimentos políticos. Ou seja, praticamente tudo que envolvesse a ordenação e o funcionamento da sociedade carioca oitocentista, era de responsabilidade da Polícia da Corte.
http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=209&query=simple&search%5Fby%5Fauthorname=all&search%5Fby%5Ffield=tax&search%5Fby%5Fheadline=false&search%5Fby%5Fkeywords=any&search%5Fby%5Fpriority=all&search%5Fby%5Fsection=all&search%5Fby%5Fstate=all&search%5Ftext%5Foptions=all&sid=90&text=capoeira

Danzas Afro-portuguesas-españolas

Dibujo:Danza Lundú
.................
Os mulatos, gente indócil, e rixenta, podiam ser contidos a intervalos por atos de prepotência, mas reassumiam logo a rebeldia originária. Suas festas, menos cordiais que as dos negros, não raro terminavam em desaguisados; dentre eles saíam os assassinos e os capangas profissionais
............. Toda a população parecia de língua atada, informa ainda Luccock; não havia brinquedo de meninada, vivacidade de rapazes, gritaria ruidosa de gente mais entrada em anos. “O primeiro grito geral que ouvi no Rio foi no aniversário da rainha em 1810. Seguiuse a um fogo queimado nesta ocasião e foi um viva abafado, não frio, porém tímido; parecia perguntar se podia ser repetido”.
......... “Os principais divertimentos dos pracianos (citizens) são as festas dos diferentes santos, profissões de freiras, funerais suntuosos, a semana santa, etc., celebrados rotativamente, com grandes cerimônias, músicas e procissões freqüentes, informa este viajante. Mal passa um dia em que não ocorra uma ou outra destas festas, e assim se apresenta um círculo de oportunidade para unir a devoção e o prazer, que é vivamente abraçado, em particular pela mulher.
“Em grandes ocasiões destas, depois de virem da igreja, visitam-se uns a outros e saboreiam um jantar mais farto que de costume, durante e passado o qual bebem quantidades desmedidas de vinho. Quando alcançam uma temperatura extraordinária introduz-se o violino ou a guitarra, começa o canto, logo seguido da excitante dança negra, mistura de danças da África e dos fandangos de Espanha e Portugal, que consiste em um indivíduo de cada sexo dançar ao toque monótono do instrumento, sempre no mesmo compasso, quase sem mover as pernas, mas com todos os movimentos licenciosos do corpo, juntado-se durante a dança em contacto estranhamente imodesto. Os espectadores, acompanhando a música de um coro improvisado e dando palmas, saboreiam a cena com um gozo indescritível”.

http://www.cchla.ufpb.br/pergaminho/1907_capitulos_-_capistrano.pdf

jueves, 10 de septiembre de 2009

Sureté-el modelo de policía política francesa


Fue fundada por Eugène François Vidocq en 1812 y se dirigió hasta 1827. Fue la inspiración para Scotland Yard, el FBI y otros departamentos de investigación criminal en todo el mundo. Vidocq está convencido de que la delincuencia no puede ser controlada en ese momento de los métodos de la policía, por lo que organizó una rama especial de lucha criminal de Napoleón ,el modelo de policía política. La fuerza de trabajo era bajo y sus primeros miembros consistía en gran medida de delincuentes reformados. En 1820 - ocho años después de su formación - que había florecido en un hombre de 30 equipo de expertos que ha disminuido la tasa de criminalidad en París en un 40%.
EL VERDADERO VIDOCQ Francois Eugéne Vidocq (1775-1857) nació un 23 de julio de 1775 en Arras, al lado de la casa de otro controversial vecino, Maximiliano Robespierre. Hijo de un panadero y de una madre distraída, enloqueció a las buenas monjas del colegio católico que pretendían educarlo. Y que coincidían en su bondad y honestidad naturales complicadas con una pasión indudable por la aventura y la intriga que lo atraían más que el catecismo y las ciencias naturales.Se destacaba en esgrima hasta que a los 14 mató accidentalmente a su instructor y debió darse a la fuga, la primera de muchas. Se unió a un regimiento y en 6 meses había librado 15 duelos a sable o espada destruyendo a varios oponentes. Distinguido en los combates contra los invasores austríacos, fue promovido a cabo pero debió nuevamente escapar al golpear a un sargento. Volvió a Arras y al observar que unos soldados maltrataban a tres prisioneras nobles, castigó a los milicianos y liberó a las mujeres: encarcelado y a punto de ser guillotinado por ayudar a realistas, fue absuelto por gestión de su padre e intercesión del influyente amigo de éste, Chevalier.Con una hija de Chevalier empezó a noviar y al declarar ésta que había quedado embarazada, fue obligado a casarse. Pero dos razones le hicieron romper su promesa: una, el embarazo era falso; dos, la joven lo traicionaba con un corpulento húsar. Con un pasaporte falsificado arriba a Bruselas, alternando entre una baronesa rica y mayor y una banda de soldados duelistas y saqueadores. Entrando y saliendo de la cárcel constantemente, fue maestro, pirata, estafador y tahúr, experto en el disfraz y conocedor de todos los trucos del oficio delictivo.A los 24, aparentemente aburrido, decidió cambiar de bando y se hizo espía de la policía, que por sus antecedentes lo aceptó con lógica desconfianza. Sin embargo, Vidocq probó reiteradamente su eficiencia y para 1811 había establecido un departamento de seguridad dentro de la fuerza, llamado la Sureté, que es todavía el nombre que utiliza la policía francesa. Para 1817 tenía bajo su mando a 12 hombres, la mayoría ex convictos, clave de un procedimiento que nunca abandonó: "Para atrapar a un ladrón —decía— hace falta otro". Ese año Vidocq y su tropa efectuaron 811 arrestos incluyendo a 15 asesinos y 341 ladrones.
http://www.clarin.com/diario/2003/12/08/c-00611.htm

BIMBA- Batuque ,Savate ,Jiu Jitsu y otros

NOTA :(Nestor Capoeira)
Jair Moura (1991, pp.35-36) nos conta que em 1928, Aníbal Burlamaqui lançou seu Gymnastica Nacional (capoeiragem) Methodizada e Regrada (ver "6 - Anexo, iconografia", ilustração 12), que teve bastante repercussão: empenhado em "expurgar da capoeiragem o seu caráter delituoso para transformá-la num esporte", atraiu "muitos jovens da burguesia" e "infiltrando-se (a capoeira) nas camadas mais elevadas da coletividade, valorizou-se, propagou-se". O livro de Burlamaqui, lançado no Rio, teve repercussão até mesmo na Bahia, onde Bimba, "seguindo as pegadas" do autor e favorecido pelo decreto de Vargas que permitia a prática da capoeira "em recinto fechado", vai abrir a primeira academia na década de 1930.125_
É verdade que o baiano Bimba tomou conhecimento do livro do carioca Burlamaqui através de um de seus alunos, e também é verdade que o Rio de Janeiro - muito mais do que hoje em dia - tinha forte repercussão nacional . Mas dizer que mestre Bimba - o criador da capoeira regional - "seguiu as pegadas" de Burlamaqui, deu margem a "interpretações espúreas", talvez um reflexo daquela "luta pela hegemonia nacional" da qual nos falou Letícia Reis. Bimba sempre teve seu próprio rumo - assim com Pastinha, Valdemar e tantos outros -, por ele decretado, e moldado pela realidade baiana do início dos 1900s

Fuente fotos libros: http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/bimba-cual-es-la-verdadera-historia.html

LIBRO: (PAG 195)
Artes do corpo Escrito por Vagner Gonçalves da Silva



http://books.google.es/books?id=ErbacXYBB0cC&dq=Clube+de+Uni%C3%A3o+em+Apuros&as_brr=3&source=gbs_navlinks_s


1925-1933-Circo Floriano-Circo Nerino y el viaje al Nordeste Brasileño


FOTO: Bimba,Bahía 1936.

NOTA DEL PESQUISADOR: Recordemos que Cisnando era de Ceará y fué a estudiar medicina a Bahía .Este se encontró con Bimba en 1930 y el Circo Neino, donde Zeca Floriano(Circo Floriano),(empresario circense) hizo una jira por el Nordeste de Brasil entre en 1926 y otra en 1932-1934. Es de suponer que Cisnando ,además de ya conocer artes marciales apredidas con los asiáticos que trabajaban en la hacienda de su padre en Ceará,también vió alguna de estas luchas y combates que se realizaban en el Circo Floriano y el Circo Neriro y otros circos,el empresario circensa Gastao Gracie(1) (Belem),así como el evento ocurrido en 1935, en Bahía ,en el Parque Boa Vista donde luchó un alumno de George Gracie, y cariocas de la escuela de Capoeiragem.1935-BAHÍA -Bimba hace exhibición con sus alumnos-evento Capoeiragem-Cah-Cash .



(1)-1918-
Gastao Gracie contrató al Conde Koma(Maeda) en el Américan Circus con con sede en Belén .Fuente Libro:O que é judô Escrito por Silvia Vieira, Armando Freitas, Comitê Olímpico Brasileiro. (pag 18) http://books.google.es/books?id=WsXcEUXC5qYC&pg=PA18&dq=%22Gast%C3%A3o+Gracie%22&ei=yvPMSaCzPKSOkQSYvLiFDg#PPA17,M1

Afirmase que o primeiro circo com lona e picadeiro chegou ao país em 1830, e chamavase
Circo Bragasse................ Aceitação inicial do circo pela sociedade brasileira estimulou a vinda e permanência de várias famílias circenses ávidas por encontrar espaços para sobrevivência e para disseminar sua arte. Dessa forma, o circo brasileiro foi sendo estruturado. Vejamos o que registrou Ruiz:
............Juloi Seyssel, francês (1887); os Ozon, franceses (1887) ,Franck Olimecha, japonês (filho do patriarca Torakine Haytaka) (1888); Takasawa Mange, também japonês.
http://web.letras.up.pt/7clbheporto/trabalhos_finais/eixo8/IH1598.pdf
REVISTA DO INSTITUTO DO CEARA
1925,2Ï de março — O Cine-teatro "Majestic" vem apanhando grandes "casas", por motivo
da exibição da Troupe Imperial Japonesa Yamagata.
17 de abril — O Padre Gerardo Plácido Broders, vigário de Coité (Aratuba) procura as redações para protestar contra a pretendida imigração de japoneses para a Serra de Baturité. A Secretaria da Presidencia negou que o Governo cogitasse de tal.
1925 ,20 de março — Júri de Eloi Fernandes, assassino do Major Horácio de Oliveira Silva. Esse crime ocorrera nas imediações dum circo, em Fortaleza. O reu foi condenado a 30 anos de prisão.
1926, 5 de janeiro — Vem sendo grande a frequência do público aos espetáculos do "Circo Floriano", armado à Praça de Pelotas e dirigido pelo atleta José Floriano Peixoto.

a “ginástica brasileira”

RECORTE LIBRO:
Os Exercicios Fisicos Na Historia E Na Arte Escrito por Jayr Jordao Ramos. http://books.google.es/books?id=lLHhKybONrIC&printsec=frontcover&source=gbs_navlinks_s
Foto:Mestre vTim-Corea


O MÉTODO NACIONAL
O método francês foi oficialmente adotado,por iniciativa dos militares, de 1921 até o fim do Estado Novo. Desde o início, no entanto, os próprios militares já enfatizavam a necessidade de futuramente substituí-lo por um método nacional de educação física. Um editorial da revista A Defesa Nacional de 1926 defendia que o método nacional fosse “genuinamente brasileiro”, elaborado com liberdade em relação ao francês, tendendo para a ginástica nacional e sem que fosse esquecida a capoeira.18.


............Nunca se chegou a uma elaboração final do método nacional. Muitos anos mais tarde, já na década de 80, Inezil Penna Marinho ainda proporia que o método nacional de educação física – a “ginástica brasileira”– fosse baseado na capoeira. Esta seria uma atividade genuinamente brasileira, que permitiria uma recuperação e valorização do sentimento nacionalista.



18 A educação física nacional. A instrução física militar, A Defesa Nacional, n. 51, jul. 1926.


miércoles, 9 de septiembre de 2009

La savate -Brasil

RECORTE LIBRO:(1839-Comercio Brasil-Brest,cuna del Savate).
O Panorama Escrito por Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis (Portugal),
http://books.google.es/books?id=AOlGAAAAMAAJ&dq=SERVOS+CRIADOS++java&lr=&as_brr=3&source=gbs_navlinks_s










BRASIL:As Forças Policiais estrangeiras:
....................
París ,por exemplo,reorganizou sua guarda urbana dotando-a de uniforme,desarmando-a e privilegiando ex-militares,a partir de uma intensa reforma iniciada em 1854,com o intuiro de substituir os antigos agentes á paisana-os mouches-reclutados entre delinquentes e comandados,na década de 1830,pelo famigerado VIDOCqhttp://www.arras-online.com/celeb_vidocq.php ,descubridor do Savate na cadeia de Brest-França),ele também un notorio criminoso(pag 36)
1885-PARÍS-Legaçao Brasileira petición información sobre sistema de Policía Francesa (PAG 36)
fonte:http://biblioteca.universia.net/ficha.do?id=37720564





La savate, un sport dans l’histoire par Régent BOLDUC





Traducción al español de Javier Rubiera:





En Francia, dos códigos han cambiado el “Chausson” en el Sur, que utiliza sólo los pies y al norte el “SAVATE” combinación de pies y las manos abiertas. Mientras los caballeros se reunen en un súbito duelo de espadas o bastones, la clases mas populares pelean con los pies y golpeando con puños, por lo que la SAVATE, esgrima, pies y puños, se convirtió en la práctica de los “matones” en el momento, sólo nombrar a Vidocqhttp://www.arras-online.com/celeb_vidocq.php , jefe simbólico del final del 18-siglo 19. Vidocq fue enviado a prisión de Bicêtre por complicidad falsa, aunque innocente, en 1797 fue por unaño y luego 7 años de prisión en Brest y, a la edad de 21. En Bicêtre, Vidocq recoge las enseñanzas de su maestro de SAVATE Jean de Saint-Georges, el "Saint-Georges de la Savate" . Jean Goupil a continuación, lo introduce en la policía de seguridad. Vidocq se convierte en el jefe de la policía . Tras estar en las principales cárceles y adquirir un buen conocimiento del bajo y alto inframundo, se convierte en el hombre que hace cara a los peores criminales, lo que requeriría el nombramiento de Jefe de la Sûreté de París hasta 1827. Sus métodos, a menudo están en los límites de la ley, que aportará un gran éxito en la lucha contra el hampa. Ha influido en la organización de la policía en el momento y, sin duda, merece el título de "rey" policía.http://www.les-identitaires.com/imprim_com.php?id=1276&idrub=1