miércoles, 9 de septiembre de 2009

POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO: Elementos para a construção de umacartografia social da questão policial no Brasil

foto:Escuela Joinville le Point-Francia
http://sala-prensa-internacional-fica.blogspot.com/2009/01/misso-francesa-e-o-nascimento-de-uma.html foto:
PRIMEIRA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - 1906
Ginásio da Escola de Educação Física da Força Pública de SP em foto do início do século XX. Este estabelecimento de formação de instrutores e
monitores de Educação Física foi o primeiro de seu gênero no Brasil,criado em 1906 por proposta do coronel Paul Balagny,chefe da Missão Militar Francesa no estado de São Paulo.
http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/215.pdf

POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO: Elementos para a construção de umacartografia social da questão policial no BrasilJosé Eduardo Azevedo.
A Missão Francesa que fora contratada, inicialmente, para um período de dois anos,acabou permanecendo em São Paulo de 21 de março de 1906 a 4 de agosto de 1914, pelosesforços permanentes de Jorge Tibiriçá, Albuquerque Lins, Rodrigues Alves, Barão do RioBranco, Washington Luís e de Paul Balagny, junto à Legação de Paris, para a prorrogação do Contrato entre São Paulo e a República Francesa, fazendo com que essa Missão permanecesseno país até o término da formação de toda a Força Pública. Após esses anos de formação,instrução, fardamento, armamento e comando, a Força Policial do Estado ostentava um altopadrão de organização e disciplina, constituindo-se em instrumento de repressão e defesa, emque os governos se apoiariam legalmente, embora nem sempre com a preocupação primordialde defesa do interesse público. A concepção da organização da força policial paulista, namentalidade dos homens de governo de São Paulo, passava pelo pressuposto daprofissionalização: homens preparados para o confronto permanente com a sociedade a serdisciplinada, ou mesmo reprimida. (AMARAL, 1966)
................................não só existiram multiplicidades – como,por exemplo, oposição entre a experiência militar francesa e a nacional, Exército, polícia,imprensa, raças, senhores, escravos, classes perigosas –, como também houve momentos decolisão de forças, de série de acontecimentos que produziram traços lívidos em rostidades noscampos de resistências, onde o poder parecia perene: do negro constituindo seu corpo emarma de guerra, com os capoeiras, contra o capitão-de-mato, em aparência invulnerável sobre sua máquina de guerra-cavalo, da máquina de guerra trator pondo a pique velhos casarõestransformados em cortiços, máquina de guerra prisão, confinando existências libertárias ouconsideradas perigosas, máquina de guerra regional fazendo-se Estado-nação recorrendo asaberes e práticas disciplinares de corpos trazidos para além do espaço liso dos oceanos.(AMARAL, 1966; ANDRADE & CÂMARA, 1931 e FERNANDES, 1974).http://www.guto.marilia.unesp.br/revistalevs/edicao1/Autores/Azevedo.pdf
otras citas:http://www.crimenysociedad.com.ar/wp-content/uploads/2008/09/tesis-rosemberg-parte-1.pdf
http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/28.pdf

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