sábado, 12 de septiembre de 2009

El padre de Miguel Nunes Vidigal, (eximio capoeirista) fué Teniente de la Guardia del Vice-Rey

RECORTE LIBRO:Página 198 ... minha guarda Manoel Nunes Vi- digal o conego Luiz Vieira, o sargento-mór Luiz Vaz de Toledo Piza eo tenente-coronel Domingos de Abreu Vieira: do mesmo ...

Miguel Nunes Vidigal
Área de Identificación
Código de Referencia : BR.3304557.AN/313
Título /Nombre : Miguel Nunes Vidigal
[c] 1846 / 1846
Reseña biográfica: Miguel Nunes Vidigal, hijo de Manuel Nunes Vidigal y Paula do Nascimento, nació en Rio de Janeiro en 1754 y falleció en la misma ciudad, el 10/06/1843. Inició su carrera militar alistándose, con 16 años, en el Regimiento de Caballería de Milicias, en el cual llegó al puesto de coronel en 1808. En este mismo año fue nombrado 2do Comandante del Cuerpo de la Guardia Real de la Policía de la Corte y en el año siguiente, transferido para el Ejército de 1ra línea, con promoción al puesto de brigadier. Fue agraciado con el hábito de Caballero de la Imperial Orden del Cruceiro, habiendo sido reformado en 1824. http://censoarchivos.mcu.es/CensoGuia/fondoDetail.htm?id=561674
otra fuente:Miguel Nunes Vidigal
Miguel Nunes Vidigal (Angra dos Reis, ? de ? de 1745, Rio de Janeiro, 10 de julho de 1843) foi um militar brasileiro.
Nascido na cidade de Angra dos Reis, então Capitania do Rio de Janeiro, foi o primeiro brasilero nato a ser um dos comandantes de forças militares no recém-formado Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves quando da chegada da família real portuguesa no ano de 1808 à cidade do Rio de Janeiro.
Ainda jovem, alistou-se num dos regimentos de cavalaria de milícias daquela capitania. Foi promovido a alferes em dezembro de 1782, a tenente em dezembro de 1784, a capitão em 20 de outubro de 1790, a sargento-mor em 18 de março de 1797, a tenente-coronel em 24 de junho de 1808, a coronel em 26 de outubro daquele mesmo ano, a brigadeiro graduado em 10 de março de 1822 e a brigadeiro em 12 de outubro de 1824.
Em 1791, era capitão da 1ª companhia do esquadrão de Cavalaria, responsável pela guarda do Conde de Resende, Vice-Rei do Brasil.
Major Miguel Nunes Vidigal (1745- 1843)Contribuição de Luciano Milani 06 de fevereiro de 2005Um ano após a chegada de D. João VI (1808), criou-se a Secretaria de Polícia e foi organizada a Guarda Real de Polícia, sendo nomeado para sua chefia o major Nunes Vidigal, perseguidor implacável dos candomblés, das rodas de samba e especialmente dos capoeiras, “para quem reservava um tratamento especial, uma espécie de surras e torturas a que chamava de Ceia dos Camarões”. O major Vidigal foi descrito como "um homem alto, gordo, do calibre de um granadeiro, moleirão, de fala abemolada, mas um capoeira habilidoso, de um sangue-frio e de uma agilidade a toda prova, respeitado pelos mais temíveis capangas de sua época.
Tenente Joa Moreira 1770-Rio de Janeiro
Data a capoeiragem de 1770, quando para cá andou o Vice-Rei Marques do Lavradio. Dizem eles também que o primeiro capoeira foi um tenente chamado João Moreira, homem rixento, motivo porque o povo lhe apelidou de ‘amotinado’. Viam os negros escravos como o ‘amotinado’ se defendia quando era atacado por 4 ou 5 homens, e aprenderam seus movimentos,aperfeiçoando-os e desdobrandoos em outros, dando a cada um oseu nome próprio.Como não dispunham de armas para sua defesa uma vez atacados por numeroso grupo, defendiam-se por meio da‘capoeiragem’, não raro deixando estendidos por uma cabeçada ou uma rasteira, dois ou três de seus perseguidores” (Lima, 1025) 1 .

1 comentario:


  1. Excelente sobretudo como descrição do tipo psicológico a que Luis Edmundo oferece do "capoeira": "À porta do estanco de tabaco está um homem diante de um frade nédio e rubicundo. Mostra um capote vasto de mil dobras, onde a sua figura escanifrada mergulha e desaparece, deixando ver apenas, de fora, além de dois canelos finos de ave pernalta, uma vasta, uma hirsuta cabeleira, onde naufraga em ondas tumultuosas alto feltro espanhol. Fala forte. Gargalha. Cheira a aguardente e discute. É o capoeira. Sem ter do negro a compleição atlética ou sequer o ar rijo e sadio do reinol, é, no entanto, um ser que toda gente teme e o próprio quadrilheiro da justiça, por cautela, respeita. Encarna o espírito da aventura, da malandragem e da fraude; é sereno e arrojado, e na hora da refrega ou da contenda, antes de pensar na choupa ou na navalha, sempre ao manto cozida, vale-se de sua explêndida destreza, com ela confundindo e vencendo os mais armados e fortes contendores. Nessa hora o homem franzino e leve transfigura-se. Atira longe o seu feltro chamorro, seu manto de saragoça e, aos saltos, como um símio, como um gato, corre, recua, avança e rodopia, ágil, astuto, cauto e decidido. Nesse manejo inopinado e célere, a criatura é um ser que não se toca, ou não se pega, um fluido, o imponderável. Pensamento. Relâmpago. Surge e desaparece. Mostra-se de novo e logo se tresmalha. Toda a sua força reside nessa destreza elástica que assombra, e diante da qual o tardo europeu vacila e, atônito, o africano se tras troca [Nota do revisor: [sic]]. Embora na hora da luta traga ele, entre a dentadura podre, o ferro da hora extrema, é da cabeça, braço, mão, perna ou pé que se vale para abater o êmulo minaz. Com a cabeça em meio aos pulos em que anda, atira a cabeçada sobre o ventre daquele com quem luta e o derruba. Com a perna lança a "trave", o "calço". A mão joga a taponas e com o pé a "rasteira", o "pião" e ainda o "rabo de arraia". Tudo isso numa coreografia de gestos que confunde. Luta com dois, com três, e, até com quatro ou cinco. E os vence a todos. Quando os quadrilheiros chegam com suas armas e os seus gritos de justiça, sobre o campo de luta nem traço mais se vê do capoeira feroz que se fez nuvem, fumaça, e desapareceu. Na hora da paz ama a música, a doçura sensual do brejeiro lundu, dança a fofa, a chocaina, e o sarambeque pelos lugares onde haja vinho, jogo, fumo e mulatas. Frequenta os pátios das tabernas, Os antros da maruja para os lados do Arsenal. Usa e abusa da moral da ralé, moral obliqua, reclamando pelourinho, degredo, e, às vezes, forca". (O Rio de Janeiro no Tempo dos Vice-Reis — Editora Aurora — 31. edição — Rio — 1951 — p. 35).

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