miércoles, 30 de diciembre de 2009

escola de "Joinville-le-Pont" da França










Articulo:



O ensino secundário, durante o governo Vargas, recebeu grande ênfase, principalmente com a finalidade de se trabalhar com uma faixa etária em que os alunos passariam por um processo de transformações físicas e psicológicas e, portanto, propícia a fixação de valores. A Educação Física foi incluída neste processo como elemento facilitador específico para a solidificação destes objetivos. E clara, neste período, a relação entre a Educação Física e o sistema militar. O resultado desta influência é que o "Método Francês" foi adotado como oficial para as escolas secundárias em 1931, por meio da Portaria n° 70 de 30/06/1031. Tal método havia sido desenvolvido pela escola de "Joinville-le-Pont" da França, e possuía conotações claramente militares. Não por acaso, esse método de trabalho nas aulas de Educação Física foi usado até os anos 50



FUENTE:
ARTIGO -de JR Mugnaini - O ensino secundário, durante o governo Vargas, recebeu grande ênfase, ... Tal método havia sido desenvolvido pela escola de "Joinville-le-Pont" da ...

«A Defesa na Rua», lª edição, 1914, Porto


A Polícia de Segurança do Porto, por iniciativa do seu comandante Coronel Namorado de Aguiar e de outro oficial da mesma corporação o TEN Alberto Cruz incluiu a prática do Ju-Jitsu nos programas dos cursos dos seus agentes. A instrução estava a cargo de Armando Gonçalves.Decorria então o ano de 1936. Armando Gonçalves publicou alguns livros dos quais citamos: «A Defesa na Rua», lª edição, 1914, Porto; «0 Fraco Vence o Forte», 1ª edição, 1941, Livraria Simões Lopes.A Academia de Budo, sala pertencente a António Correia Pereira, em funcionamento desde 1946, foi um dos primeiros “clubes” em Lisboa. Esta sala situava-se no 3º andar do n.º 140 da Rua de S. Paulo

sábado, 26 de diciembre de 2009




.....................Com pequena despeza se acha provido de um portico regular com varios apparelhos supplementares que permittem a maior parte dos exercicios da gymnastica pratica de Napoleon Laisné, ensinados pelo alferes Pedro Guilherme Meyer.(MINISTÉRIO DO IMPÉRIO, 1858, p.18).De acordo com o Inspetor, Pedro Meyer teria ministrado lições de exercicios gymnasticos inspiradas na ginástica do francês Napoleon Laisné. Este era discípulo do Coronel Francisco Amorós y Ondeano, a principal figura Organização e cotidiano escolar da Gymnastica 180PERSPECTIVA, Florianópolis, v. 22, n. Especial, p. 163-195, jul./dez. 2004
http://eu-bras.blogspot.com/2009/09/metodo-amoros-box-de-punos-y-pies.html
ABAJO:


Nouveau manuel complet d'education physique,gymnastique et morale: atlas escritio por el COROLEL AMOROS (1847)









http://books.google.com/books?id=3QcVxJ69OLQC&dq=Manuel+d




MOVIMENTO DE INSERÇÃO DA GINÁSTICA COMO CONSTITUTIVA DA
CULTURA ESCOLAR DO GINÁSIO MINEIRO (INTERNATO E
EXTERNATO) – 1890-1916

TEIXEIRA, Aleluia Heringer Lisboa – Fundação Helena Antipoff –
aleluiahl@yahoo.com.br
GT: História da Educação / n.02
Agência Financiadora: Sem Financiamento

Esse programa contém elementos que permitem aproximá-lo do método francês de ginástica idealizado por Amoros (1770-1848)6. Naquilo que ele considerava essencial em sua obra, e que foi reunido em 17 itens, tem-se os exercícios elementares ou movimentos graduados em diferentes ritmos, visando à resistência à fadiga e um direcionamento moral para o método. Esses exercícios seriam o andar e o correr sobre terrenos fáceis ou difíceis; o saltar em profundidade, extensão e altura, com ou sem ajuda de materiais; a arte de equilibrar-se em traves fixas, o transpor barreiras; o lutar de várias maneiras; o subir com auxilio de corda com nós ou lisa, fixa ou móvel; a suspensão pelos braços; a esgrima e vários outros procedimentos aplicáveis “a um grande número de situações de guerra ou de interesse público” (SOARES, 1996.p.20)
http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT02-3693--Int.pdf

miércoles, 23 de diciembre de 2009

Centro de Cultura Physica “Olavo Bilac”

Centro de Cultura Physica “Olavo Bilac”
Rua Goyas – 64
__________________________________
Director – A. PEREIRA DA SILVA – prof. gym. e
educ. physica do Gymmnasio Mineiro.
Thesoureiro – WILSON PEREIRA
1o Secretário – ALFEU FELICISSIMO
2o Secretário – ALEXANOR PERREIRA
________________
MENSALIDADE – 5$000591
a insttalação do Centro era completa contando os seguintes apparelhos: parallelas, barras, argollas, trapesio, escadas de corda e madeira, cordas lisas e de nós, massas, alteres, sandows, remos, apparelhos de tiro ao alvo, esgrima, box, puxing. Brevemente teremos o foot-ball, a natação, o remo, sendo o Parque Municipal o campo de acção destes ramos sportivos.
Dentre os exercicios de atlhetismo mencionaremos: o jiu jitsu, a capoeira, lucta romana, o box e o jogo de pan.592
FUENTE :CONSTITUIÇÃO E ENRAIZAMENTO DO ESPORTE NA CIDADE Uma prática ...


Ginástica Geral, Ginástica de Solo, Movimentos Acrobáticos
Origem e história da ginástica
Conhecer a história da ginástica ao longo dos tempos.


Segundo a propaganda veiculada pelo jornal “As Alterosas”, do dia 4 de novembro de 1916, foi inaugurado o “Centro de Cultura Physica Olavo Bilac”, provavelmente a primeira “academia” de que se tem registro em Belo Horizonte. Seu fundador era Antônio Pereira da Silva, professor de “Gymnastica e Educação Physica” do Gymnasio Mineiro (atual Colégio Estadual Milton Campos ou Estadual Central), que venceu o concurso acima citado. Ali não se ensinavam retórica e gramática, como na Grécia; o objetivo era fornecer aos “amadores dos sports” um local onde encontrassem os aparelhos e os professores, “a fim de desenvolverem o physico, tornando-se homens fortes e robustos”. Esse centro dispunha dos seguintes aparelhos: paralelas, barras, argolas, trapézio, escadas de corda e madeira, cordas lisas e de nós, massas, alteres, “sandows” (elásticos), remos, aparelhos para tiro ao alvo, esgrima, box e “puxing”. Preparado para atender apenas ao público masculino, as modalidades de ginástica oferecidas eram: exercícios de respiração, seguidos da ginástica sueca, da esgrima e da ginástica de aparelhos (TEIXEIRA, 2004).

TEIXEIRA, Aleluia Heringer Lisboa. A “Gymnastica no Gymnasio Mineiro - Internato e Externato (1890-1916). Dissertação de Mestrado – Faculdade de Educação da UFMG, 2004

http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.asp?id_projeto=27&ID_OBJETO=42049&tipo=ob&cp=BC6D0A&cb=&n1=&n2=&n3=&n4=&b=s

domingo, 20 de diciembre de 2009

ESPAÇO, PUNIÇÃO E RECOMPENSA NO IMPERIAL COLLEGIO DE PEDRO II


UM OLHAR SOBRE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SECUNDÁRIO NO
SÉCULO XIX: O LICEU DE COIMBRA E O IMPERIAL COLLEGIO DE
PEDRO II
A View of Secondary Schools in the XIX Century:The Lyceum Of Coimbra and the Imperial College Pedro II. António Gomes Alves Ferreira
Ariclê Vechia
......A disciplina de Música foi incluída no plano de estudos do Liceu de Coimbra em 1851 e no Collegio de Pedro II a oferta de Música já estava contemplada no primeiro plano. No estabelecimento de ensino brasileiro, além de Desenho ainda se ministravam Exercícios Ginásticos, o que mais nos convence do propósito modernista que o Collegio de Pedro II protagoniza. Sublinhe-se, no entanto, que as três disciplinas eram facultativas, não sendo necessária a aprovação em qualquer uma delas para obtenção dos títulos oferecidos pelo Collegio.

ESPAÇO, PUNIÇÃO E RECOMPENSA NO IMPERIAL COLLEGIO DE PEDRO SEGUNDO
Carlos Fernando Ferreira da Cunha Junior
Doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais
Professor da Universidade Federal de Juiz de Fora
E-mail: carlos.fernando@ufjf.edu.br
Luiz Pedreira do Couto Ferraz, ministro do Império, fez referência, em 1855, à intenção do
governo de organizar outro espaço para o CPII, diante das inconveniências higiênicas do seu
edifício original:
“este edificio não póde continuar a servir para o internato. Já insufficiente no estado em que se acha, porque ali não ha onde acommodar convenientemente os repetidores, nem onde ter salas com o espaço necessario para todas as aulas; visto como os dormitorios occupam as principaes divisões do edificio; pouco salubre já por sua posição no centro da Cidade para conter o avultado numero de alumnos internos que possue, e que tende a augmentar extraordinariamente, já pela humidade que domina grande parte do edificio, e finalmente inconveniente pela falta muito sensivel de logares de recreio, e nos quaes os meninos façam os exercicios gynmnasticos, tão essenciaes em sua idade, e tão recommendados para sua educação physica por todas as autoridades competentes” (p.59–60).4

Savete -Missao Militar Francesa -Sao Paulo




ELOIZA DA SILVA HONÓRIO RAMOS
A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA GERAL NA ESCOLA E
SEUS BENEFÍCIOS PARA CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
JAGUARIÚNA – SP
2007

2.2 Histórico da ginástica no Brasil
O início da ginástica no Brasil ocorreu em diferentes situações ao longo de todo o tempo. Na escola, a ginástica une-se ao início da primeira escola de educação física brasileira, pois as primeiras modalidades ensinadas foram a ginástica e a esgrima.
A escola foi criada em 03 de março de 1910 e as aulas eram ministradas inicialmente pelo comandante e diretor capitão Delphin Balancior da Missão Militar Francesa. O local das aulas era na então chamada Força Pública, que hoje se chama Polícia Militar de São Paulo.
Segundo Publio (2002, p.172), os exercícios praticados inicialmente pelos militares eram o “Box Savat, o Jogo do Bastão, a Esgrima Ornamental, a Ginástica Sueca da época (que eram realizados em demonstrações em conjunto), pirâmides humanas, força conjugada em duplas e trios, Ginástica em aparelhos como barra fixa, paralelas, cavalo com arções, argolas em balanço e, ainda, a esgrima de baioneta”.


viernes, 18 de diciembre de 2009

1904, Sinhô iniciava sua brilhante carreira de desportista, como sócio-aluno do Clube Esperia de São Paulo (SAVATE)

NOTA:
“Por volta da década de cinqüenta, Sinhozinho era um personagem muito conhecido no Rio de Janeiro, especialmente em Ipanema e Copacabana. Nascido em Santos, São Paulo, filho do Cel. José Moreira Sampaio, Intendente daquela
cidade, já em 1904, Sinhô iniciava sua brilhante carreira de desportista, como sócio-aluno do Clube Esperia de São Paulo. Ainda em São Paulo, após passar pelo Clube Atlético Paulistano, pela Associação Atlética das Palmeiras, e pelo Clube Força e Coragem, Agenor Sampaio veio para o Rio e não mais saiu. [...]

http://geocities.ws/capoeiranomade/Capoeira_jogo_atletico_brasileiro-Joel_Marques.pdf
A CONTRIBUIÇÃO DO CELEBRE AVIADOR EDÚ CHAVES
– Mais tarde ” prosseguiu o nosso entrevistado ” com a vinda de Edú Chaves da Europa, novos ensinamentos nos foram ministrados, dos quaes a luta greco-romana, box francez (savata) e a gymnastica em apparelhos foram os mais importantes.
Em 1907, ingressei no Club Força e Coragem, que obedecia à direcção do professor Pedro Pucceti. Continuei os exercícios que sabia e outros mais, que aprendera com o referido mestre.
OS PRIMEIROS TRIUMPHOS EM LUTA ROMANA
– E praticou desde logo a luta romana?
– Sim, em 1907, obtive os meus primeiros sucessos nesta luta e tive occasião de vencer o torneio da minha categoria.
RIO, CIDADE AMIGA E HOSPITALEIRA
– Em 1908, mudei-me para esta capital, de onde jamais me afastei. O Rio é uma cidade encantadora pelos seus recursos naturaes e captivante pela lhaneza dos cariocas, que são extremamente hospitaleiros.
Fui um dos fundadores do Centro de Cultura Physica Enéas Campello, que teve o seu período de fastigio no sport carioca. Ali, ao lado de João Baldi, Heraclito Max, Jayme Ferreira e o saudoso Zenha, distingui-me em diversas provas em que tomei parte.
FUENTE: Clube Nacional de Gymnastica: Uma grande Promessa”
Diário de Notícias, RIO, 1º de setembro de 1931
ARTÍCULO:

Escola de Educação Física da Polícia Militar do estado de São Paulo
NESTOR SOARES PUBLIO E IVENS MARTINI CATALANO
The Physical Education School of São Paulo State Police Force
Origem, parceria e legado da EEFPM – SP, 1906 – década de 1940:
Origin, partnership and legacy
of EEFPM – SP, 1906 – 1940s:
Escola de Joinville-le-Pont, França / France Atividades Tradicionais / Traditional Activities:
Ballet de Joinville-le-Pont, Box Savat, Jogo do Bastão, Esgrima Ornamental, a Ginástica Sueca, Esgrima de Baionetas, pirâmides humanas, força conjugada em duplas e trios, ginástica em aparelhos como barra fixa, paralelas, cavalo com arções, argolas em balanço e pórticos de 4, 5, 6 e 7 metros de altura.

NOTA:
1910 -A cópia do documento oficial da criação da Escola de Educação Física foi publicada na Ordem do Dia nº 52 do Comando do 1° Batalhão da Força Pública (atual Batalhão Tobias de Aguiar), vazado nos seguintes termos: “Transcrevo o Aviso nº 185 da 3ª Secção - 2ª directoria, de 3 de março de 1910, do Senhor Dr. Secretário de Justiça e da Segurança Pública, deste teor: Senhor Comandante Geral da Força Pública. Declaro-vos em referência ao Ofício nº 330 de 14 do mês passado que fica creado um Curso de Esgrima e Gymnastica, destinado aos officiais da Força Pública do Estado, devendo serem tomadas as providências para instalação do respectivo apparelho em sala adrede preparada. Saúde e fraternidade. (Assinado) W.Luiz “. No dia 7 de março o Capitão Delphin Balancier do Exército Francês assumiu o Comando da Escola. Nestes termos, confirma-se mais uma vez que a EEFPM de São Paulo é a mais antiga do país. E como localização na cidade se São Paulo, a nova Escola foi estabelecida próximo ao Rio Tietê, junto aos clubes esportivos (*Clube Esperia-Sinhozinho) que lá se concentravam desde o final do século XIX.

*Nota del pesquisador


http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/28.pdf

Eduardo Pacheco Chaves e Sinhozinho

Journal: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=12540
Palabras de Sinhozinho: A CONTRIBUIÇÃO DO CELEBRE AVIADOR EDÚ CHAVES– Mais tarde ” prosseguiu o nosso entrevistado ” com a vinda de Edú Chaves da Europa, novos ensinamentos nos foram ministrados, dos quaes a luta greco-romana, box francez (savata) e a gymnastica em apparelhos foram os mais importantes.Em 1907, ingressei no Club Força e Coragem, que obedecia à direcção do professor Pedro Pucceti. Continuei os exercícios que sabia e outros mais, que aprendera com o referido mestre.
http://eu-bras.blogspot.com/2009/09/1906-sinhozinho-aprendio-savate-en-sao.html
HISTÓRIA DA AVIAÇÃO POLICIAL
RIICARDO GAMBARONII
No Brasil, um pouco antes, em 1913, a Força Pública do Estado de São Paulo, atual Polícia Militar, passava por uma reestruturação e atualização, recebendo instruções de Oficiais do Exército Francês, à época o tecnologicamente mais evoluído no mundo. A Missão Militar Francesa, como era chamada, atuava em São Paulo desde 21 de março de 1906, regressando à França em 1914, em virtude da eclosão da Primeira Guerra Mundial e o chamamento dos militares franceses para defesa de sua pátria. Foi dentro desse espírito de inovação que, em 1913, São Paulo, sob a Presidência de Francisco de Paula Rodrigues Alves, vê a criação da Escola de Aviação da Força Pública, através da Lei nº 1395-A, de 17 de dezembro de 1913. A sede inicial foi instalada no Campo do Guapira, onde se situa hoje o Parque Edu Chaves1, e os instrutores responsáveis eram Eduardo Pacheco Chaves, o Edu Chaves, e Cícero Marques, ambos brevetados na França.

1 O local exato da pista de pouso do Campo do Guapira situa-se no local hoje ocupado pela Rua Rei Alberto, no Parque Edu Chaves. É uma referência e homenagem ao ilustre aluno de Edu Chaves, o Rei Alberto I, da Bélgica, que inclusive esteve em visita ao Brasil e à Força Pública Paulista na década de 1920. As ruas nas imediações da Rua Rei Alberto e Avenida Edu Chaves têm nomes de importantes aviadores do início do século XX, brasileiros e estrangeiros, como o Capitão Busse (da Polícia Militar do Paraná), Roland Garros e George Guynemer (Ases Franceses), Major Barracca, Capitão Rubens e (Otto) Liliental.

http://www.pilotopolicial.com.br/documentos/Artigos/Historia%20da%20Aviação%20Policial.pdf

lunes, 14 de diciembre de 2009

Italianos Capoeiras


FOTO:A.Segreto, cineasta y Capoeirista de la época.

STAFFA
As principais informações sobre Staffa estão numa matéria publicada na revista Cinearte n.º 90, 16 novembro 1927, à guisa de necrológio, intitulada Quem Foi Staffa.Giacomo Rosaio Staffa nasceu em Cosenza 3 novembro 1869 numa família de origem albanesa. Aos 12 anos, a 13 de julho de 1883 embarcou com destino ao Rio de Janeiro. Foi vendedor dos jornais O Corsário, um pasquim propriedade de Apulchro de Castro, um negro que optou pelo caminho da canalhice, da escroqueria, da agressão pessoal, da ofensa, como forma de ganhar dinheiro” segundo artigo de Joel Rufino dos Santos (Anais da Biblioteca Nacional, vol. 116, 1996 p. 98/103). Por isso Staffa foi preso junto com 25 a 30 garotos que vendiam o jornal, verdadeira mania no Rio de 81/83. e O Jacobino de Deocleciano Martyr, jornal florianista. Vendeu balas nas barcas de Niterói e bilhetes de loteria. “Até capoeira me fiz. Eu era da roda dos nagôas”. Foi preso vendendo O Corsário. Teve febre amarela aos 15 anos. Aos 22 anos (1891) foi condutor de bonde, na Companhia de Vila Isabel. Trabalhou para a polícia por ocasião da Revolta da Armada (1893). Ganhou dinheiro vendendo jogo dos bichos. Casou-se com a professora Joana Fiscina, mãe de seus sete filhos. Estabeleceu-se na Rua do Ouvidor, com negócio de cartões postais, a partir de 1902. Foi em 1905, em Nápoles que Staffa, já possuindo um pequeno capital assistia um seu conhecido ganhar bastante dinheiro para viver com conforto com uma sala exibidora de filmes. Decidiu fazer o mesmo no Brasil. Assim 10 de agosto de 1907 inaugurou o Cinematógrafo Parisiense, investindo 100 contos de réis. Foi a primeira casa permanente exibidora de cinema do Brasil.
http://www.asei.eu/index.php?option=com_content&task=view&id=99&Itemid=1
otra fuente:
Imagens do passado: São Paulo e Rio de Janeiro nos primórdios do cinema‎ - Página 302José Inácio de Melo Souza - 2003 - 340 páginas
Frequentando rodas perigosas, tornou-se um capoeirista. ... finalmente, importador/exibidor com a Grande Empresa Cinematográfica JR StafFa. ...

domingo, 13 de diciembre de 2009

foto:
Policía Militar do Estado de Sao Paulo.
INSTITUCIONAL
Histórico da EEF

Em 25 de março de 1912, LEMAITRE, que também era mestre de ginástica pela Escola de Joinville Le Pont, assumiu o comando da Seção de Esgrima, substituindo BALANCIER.O Cap ADRIEN DELBOSS foi designado para ministrar instrução de ginástica para o Corpo de Bombeiros e jiu-jitsu para a Guarda Cívica.LAMAITRE ampliou as atividades curriculares e físicas, introduzindo exercícios até hoje executados pela EEF/PM:

&bull Ginástica sueca

&bull Jogo de bastões (ou jogo do pau): sucessão de golpes de bastões

&bull O Box-savat (ou box francês): combinação de golpes de punhos e pernas

&bull A Esgrima-a-baioneta: movimentos de ataque e defesa com fuzil de baioneta calada

&bull Grupo Conjugado de Força: ginastas que se elevam em pirâmides com paradas de mão e acrobacias.

&bull O Bailado Joinville Le Pont: dança folclórica, hoje extinta na França e só praticada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Em 05 de agosto de 1914, a Missão Militar francesa retorna à França devido ao início da 1ª Guerra Mundial.Os Oficiais franceses instrutores foram substituídos pelos Alferes FAUSTINO DA SILVA LIMA e ANTENOR GONÇALVES MUSA, ambos do 4º Batalhão, nas disciplinas de esgrima, ginástica e jiu-jitsu.

Box Savat - a luta corpo a corpo também era uma forma de treinar os soldados franceses, nos tempos das guerras napoleônicas, o vigor físico era a principal qualidade exigida do soldado. Esse número assemelha-se a um "Kata" de luta marcial, o qual é composto de golpes de pernas, pés e punhos. O Box Savat também foi introduzido em nossa Escola pela missão militar francesa.
É realizado ao ritmo da marcha "Velhos Camaradas".

lunes, 7 de diciembre de 2009

1914- Llegan a Brasil luchadores de Savate y otras Luchas

Fuente foto: Capoeira: a history of an Afro-Brazilian martial art Escrito por Matthias Röhrig Assunção
World of martial arts‎
Maeda left Japan in 1904 and visited a number of countries giving "jiu-do" demonstrations and accepting challenges from wrestlers, boxers, savate fighters and various other martial artists before eventually arriving in Brazil on November 14, 1914.
otra cita:
Capoeira: a history of an Afro-Brazilian martial art‎ - Página 130Matthias Röhrig Assunção - 2005 - 267 páginas... was heard on Rio's streets.8 For the nationalists in search of a Brazilian gymnastics, ... in 1930, and a Brazilian Confederation of Pugilism in 1933.......................................Western forms of wrestling, such as boxing, catch-as-catch-can and the Greco-Roman style also spread throughout the main Brazilian cities, leading to the ...
Capoeira: a history of an Afro-Brazilian martial art‎ - Página 130Matthias Röhrig Assunção - 2005 - 267 páginas
... he faced Brazilian fighters, especially stevedores from the harbour zone. ... Greco- Roman wrestling, and savate with Eastern martial arts.

jueves, 29 de octubre de 2009

Los "Fadistas" y Manduca da Praia



Historia Do Fado‎ - Página 36 Pinto de Carvalho - 1903 - 260 páginas
O Manduca da Praia — um homem ... eo Manduca da ...

NOTA DEL PESQUISADOR: Tinop, op. cit. Sobre o célebre encontro do capoeira Manduca da Praia e o fadista Santana e Vasconcelos disse Tinop: «O Manduca da Praia — um homem pardo, temível —, que tinha loja de peixe no mercado, pendenciou Santana e Vasconcelos num botequim carioca, mas o nosso compatriota reguingou-lhe com valentia. Santana e Manduca da Praia saíram uma vez de braço dado de um teatro a cuja porta eram esperados por uma alcateia de capoeiras com o fim de os agredirem. Mas os maraus não se atreveram a tocar-lhes e limitaram-se a abrir alas à sua 0 passagem»
otra fuente: Carlos Eugénio Líbano Soares*
Análise Social, vol.xxxi (142), 1997 (3.º), 685-713
Dos fadistas e galegos: os portugueses na capoeira.
13 Tinop, op. cit. Sobre o célebre encontro do capoeira Manduca da Praia e o fadista Santana e Vasconcelos disse Tinop: «O Manduca da Praia — um homem pardo, temível —, que tinha loja de peixe no mercado, pendenciou Santana e Vasconcelos num botequim carioca, mas o nosso compatriota reguingou-lhe com valentia. Santana e Manduca da Praia saíram uma vez de braço dado de um teatro a cuja porta eram esperados por uma alcateia de capoeiras com o fim de os agredirem. Mas os maraus não se atreveram a tocar-lhes e limitaram-se a abrir alas à sua
passagem» (p. 54).

1791-lisboa ,exibição de dotes pessoais em artes de esgrima,



Domingos Caldas Barbosa: o poeta da viola, da modinha e do lundu (1740-1800)‎ - Página 79José Ramos Tinhorão - 2004 - 235 páginas
... discussões de política ou literatura, cultivo do jogo de xadrez (mais tarde também de cartas e bilhar) e exibição de dotes pessoais em artes de esgrima,

1763-PORTUGAL-Brasileño compone MODINHA refiriéndose a LUCHA



Cultura popular: temas e questões‎ - Página 50 José Ramos Tinhorão - 2001 - 188 páginas
... talvez pudesse ser admitida como razoável, não fora a descoberta de uma ... do mulato brasileiro Domingos Caldas Barbosa, que fora para Portugal em 1763 ..

Fado Batido e Pernada



(18) No Livro Os Negros em Portugal- Uma Presença Silenciosa, o autor recompoe com pormenores essa trajetoria da dança do fado levada do Brasil. No capítulo”Os negros na origem do fado-cançao em Lisboa” revela ter havido rodas de fado que funcionavam como as rodas de pernada dos crioulos do Brasil: era o chamado “Fado Batido”, clara referencia á antigua umbingada africana e em que um dançarino ”batía” (aplicaba pernada) e o outro”aparava” ( procurava neutralizar o golpe para náo cair).

Fuente:

História social da música popular brasileira - Resultado de la Búsqueda de libros de Google
de José Ramos Tinhorão, Alexandre Barbosa de Souza - 1998 - Music - 365 páginas... que um dançarino "batia" (aplicava a pernada) eo outro "aparava" (procurava neutralizar o golpe para não cair).
Fuente recorte libro:

lunes, 26 de octubre de 2009

CARNAVAL-1926-1934,Batuque samba e macumba

Cecília em Portugal: ensaio biográfico sobre a presença de Cecília Meireles ...‎ - Página 62Leila Vilas Boas Gouvêa - 2001 - 123 páginas
14 Em 1 935, "Batuque, samba e macumba" sairia como separata da revista Mundo Português, ... 14) Idem, ibidem. 15) Cf. Diário de Lisboa, 13 mar. 1935.
.....Do batuque derivou-se a roda de 'capoeiragem' que vem a ser uma espécie de 'jiu-jitsu', de efeitos muito mais extraordinários, na opinião dos entendidos(PAG61),

viernes, 23 de octubre de 2009

1951-Llega la Capoeira a Europa - París


Prix A'Doc 2006 de la jeune recherche en Franche-Comté‎ - Página 31A'doc. Association des doctorants de Franche-Comté - 2006 - 122 páginas
Afin d'appréhender la situation actuelle de la capoeira en Europe, un survol historique sur ... date de 1951 par l'intermédiaire d'une compagnie de danse, la « Companhia Brasiliana».


Europa entdeckt durch die Capoeira
Im Folgenden möchte ich angelehnt an den Bericht in der RODA 7/98 »Capoeira Summer Meeting Hamburg - Europa entdeckt durch die Capoeira«3, einen kurzen Einblick in die Idee des Capoeira Summer Meetings geben.
Der Prozeß der Anwesenheit der Capoeira in Europa begann offiziell im Jahr
1951 durch die Companhia Brasiliana, welche von anderen wie Furacões da Bahia und Brasil Tropical gefolgt wurde. Seitdem hatten einige Capoei-ristas die Möglichkeit als Tänzer oder Musiker in Europa zu bleiben und Einzelkarrieren zu starten. Unter verschiedenen Capoeirapionieren in Euro-pa können wir in Deutschland
• 1978 Martinho Fiuza ausmachen.
• 1980 war das Jahr, in dem Paulo Siqueira in Deutschland ankam. Die Ca-poeira öffnete langsam ihre Roda in Deutschland, angetrieben durch das 1. Internationale Capoeira Sommertreffen 1987 in Paris, organisiert durch Marcos China und die Gruppe Senzala. Dieses Treffen glänzte mit der Anwesenheit von vielen wichtigen namenhaften Mestres aus Brasilien und Europa.
• 1989 wurde durch Capoeuropa das 1. Sommertreffen - Hamburg organi-siert, das in diesem Jahr zum neunten Mal stattfindet.
http://capoeira.christian-hess.com/hannover/downloads/13_summermeeting_1998.pdf

martes, 20 de octubre de 2009

1913- apresentação da dança do maxixe, em Paris



NOTA DEL PESQUISADOR:Pasos de Maxixé, Batuque son nombrados en movimientos de capoeiragem(Annibal Burlamaqui-1928).
http://cap-dep.blogspot.com/2009/10/1906-brasil-capoeira-definida-como.html
....................o maxixe estendeu-se aos clubes carnavalescos e aos palcos dos teatros de revista e enriqueceu-se com grande variedade de passos e figurações: parafuso, saca-rolha, balão, carrapeta, corta-capim, etc.
http://cifrantiga3.blogspot.com/2006/02/maxixe-dana-proibida.html



Sentir o mundo é uma outra maneira de pensá-lo, transformando o sensível em inteligível. Partindo de um acontecimento que mobilizou a opinião pública em 1913- apresentação da dança do maxixe, em Paris- o artigo analisa o processo de invenção de um acontecimento na imprensa, envolvendo atores sociais e a dramatização da nacionalidade




dibujos:Há uma caricatura de Raul Pederneiras onde a questão é colocada de forma enfática. O contraste entre a valsa(outrora) e o maxixe(hoje) é explicado em função dos distintos pertencimentos culturais, envolvendo formas de sentidos e percepção. A mudança que se opera na ordem dos sentidos é experimentada como “decadência da cultura”




martes, 13 de octubre de 2009

Encontro do capoeira Manduca da Praia e o fadista Santana e Vasconcelos

Carlos Eugénio Líbano Soares
O cronista Tinop, como era conhecido o jornalista João Pinto Ribeiro de Carvalho, na sua colectânea sobre a história do fado, estabeleceu o paralelo entre os capoeiras e os fadistas, como também notaria Bretas mais tarde:
Como os mâitres enfait d'armes do século xviii falavam de papo em esgrimiduras de espadas, também ele [o fadista] fala de cadeira no tocante à esgrima da navalha, que maneja com virtuosidade, pinchando baileiros, pulando com ginásticas felinas de tigre, fazendo «escovinhas», riscando a preceito.
Os fadistas do Rio de Janeiro são os capoeiras. Tem havido alguns notabilíssimos pelas proezas12.O duelo entre Manduca da Praia e Sant`Anna e Vasconcelos selou o encontro entre o fadista da Mouraria e o capoeira Nagôa13. Agora eles caminhariam juntos, tendo como palco as ruas movimentadas da capital do império brasileiro. A gíria do fadista, para completar a união (anexo), guarda extraordinárias semelhanças com o jargão das camadas populares da sociedade fluminense, como poderemos ver no vocabulário dos capoeiras.

«Sardinha», «rasteira», «ginga», são alguns dos extraordinários paralelos entre a fala do fadista e a gíria da capoeiragem carioca. Essa proximidade reforça a ideia de um fundo cultural comum, unindo navalhistas de ambos os lados do Atlântico.
12 Tinop (pseudónimo de João Pinto Ribeiro de Carvalho), História do Fado, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1982, pp. 49-50.
13 Tinop, op. cit. Sobre o célebre encontro do capoeira Manduca da Praia e o fadista Santana e Vasconcelos disse Tinop: «O Manduca da Praia — um homem pardo, temível —, que tinha loja de peixe no mercado, pendenciou Santana e Vasconcelos num botequim carioca, mas o nosso compatriota reguingou-lhe com valentia. Santana e Manduca da Praia saíram uma vez de braço dado de um teatro a cuja porta eram esperados por uma alcateia de capoeiras com o fim de os agredirem. Mas os maraus não se atreveram a tocar-lhes e limitaram-se a abrir alas à sua 0 passagem» (p. 54).

http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1221841940O8hRJ0ah8Vq04UO7.pdf

Carlos Eugénio Líbano Soares -Dos Fadistas e Galegos

Enlace recorte libro: http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/04/fluxos-e-refluxos-da-capoeira-brasil-e.html

Carlos Eugénio Líbano Soares
Dos fadistas e galegos: os portugueses na capoeira
O fadista que é fadista
A jeito o ferro manobra
Metendo a mão aos arames
Dá facada como cobra1.

No dia 26 de Novembro de 1860 um jovem imigrante português atravessou o grande portão de ferro da Casa de Detenção da Corte, sobre o qual, naqueles tempos idos, se lia o dístico REGNANTE PETRO II2. Gregório da Rocha Moreira, 17 anos, sapateiro, natural do Porto, filho de Manoel da Rocha Moreira e de Ana Maria de Jesus, morador na Rua de São Diogo, fora
enviado para a Casa de Detenção pelo próprio chefe da polícia da Corte. Seu crime: capoeira.
O FADISTA
O primeiro estudioso a demonstrar a proximidade cultural entre os portugueses de classe baixa e os capoeiras cariocas da metade do século foi Marcos Bretas num seu artigo sobre a repressão de 1890. Numa rápidapassagem ele descreve esse fenómeno:
A forte presença portuguesa no meio da capoeiragem chama a atenção para a forte semelhança com a boémia popular de Lisboa do século xix: os fadistas. Um cronista português da viragem do século chega a afirmar que os capoeiras são os fadistas do Rio de Janeiro. Unidos na tradição de brigas e conflitos, fadistas e capoeiras compartilham a arena de predilecção, a navalha9.

viernes, 2 de octubre de 2009

1922-RIO-Boxeo en los Juegos Regionales de América del Sur


O desenvolvimento dos Jogos Latino-americanos .
Não é fácil determinar quais foram os eventos esportivos incluídos nos Jogos Latino-americanos, denominados pela imprensa como Jogos Olímpicos Latino-americanos. O relatório do Comitê Organizador apresenta, sob o título “Jogos Atléticos Latino-americanos”, os resultados das competições dos seguintes esportes: atletismo, basquetebol, boxe, esgrima, futebol, hipismo, natação, pólo aquático, remo, saltos ornamentais, tênis e tiro. Talvez o Comitê Organizador tenha utilizado esta denominação devido ao fato de ter sob a sua responsabilidade a realização de três eventos esportivos distintos, todos incluídos na programação dos festejos do Centenário da Independência: os Jogos Latino-americanos, os
Jogos Militares Internacionais e os Campeonatos Esportivos Internacionais.
http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/158.pdf
Artículo:por Eduardo FerreiraRecordista e campeão brasileiro de armas longas da CBTE e das Forças Armadas. Ex vice-presidente da CBTE e da federação do DF, ex presidente das federações do RJ e CE, e diretor das federações da PB e RS. Autor de "Arma Longa" e "História do Tiro"ferreiraedu@terra.com.

3. Jogos Latino-Americanos.
Durante a comemoração do Centenário da Independência do Brasil, em 1922, ocorreu no Rio de Janeiro uma Exposição Internacional, que envolveu toda a região central da cidade e mobilizou boa parte da população. As multidões compareciam aos eventos, às festas e aos desfiles e aos pavilhões das artes e ofícios de diversos países.
Juntamente com a Exposição, foram organizados os Jogos Regionais da América do Sul, também denominados de “Jogos da América do Sul” e “ Jogos Latino-Americanos”. A realização destes Jogos teve a ver diretamente com o propósito do barão de Coubertin de expandir o Movimento Olímpico para além da Europa e dos Estados Unidos, organizando sob a sua chancela “jogos regionais” nos continentes.
Pretendia-se, desde então, que estes jogos se realizassem de quatro em quatro anos, intercalados com os Jogos Olímpicos. Para verificar a viabilidade deste evento, foi enviado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) o conde de Baillet-Latour, que se tornara presidente do COI, depois da saída de Coubertin. Ele esteve presente na Abertura dos Jogos, que contou com a presença do Presidente da República, Arthur Bernardes, e ocorreu em 6 de setembro de 1922, no Estádio do Fluminense, remodelado para acolher as disputas atléticas e um público de 20.000 pessoas.
Os Jogos oficiais estenderam-se até 16 de setembro, com disputas de remo, tiro, atletismo, hipismo, boxe, tênis, esgrima, natação, saltos ornamentais e pólo aquático. Estiveram presentes representações desportivas da Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai.
http://www.tiroflu.com/artigos/eduardo_ferreira/fundacao_da_fed_bras_tiro.htm

jueves, 17 de septiembre de 2009

1841-Mertodo Amorós( Savate)



1835 Primeiros registros sobre capoeira, que em 1855 passa a ser coibida pela Polícia e, posteriormente, identificada com o nome de “carioca”. No ano de 1877 aparece, sob a forma de
competição, sinalizando a adesão popular ao esporte, em paralelo
à sua feição elitista. 1841 Anúncio de uma apresentação de Ginástica (sic) no Teatro de São Luís, por um discípulo de Amóros – líder do movimento em prol da Educação Física na França - , Mister Willis, e um seu auxiliar.

sábado, 12 de septiembre de 2009

Savate practicado por Zuavos Franceses


FOTOS: :Fête au camp des tirailleurs malgaches : danses guerrière d'Aukazou Droudry (hommes)1918- .autor:Winckelsen, Charles (code opérateur armée OS)

RECORTE LIBRO: PAG611-
T
he new American cyclopædia, ed. by G. Ripley and C.A. Dana Escrito por American cyclopaedia
http://books.google.es/books?id=HGMIAAAAQAAJ&dq=zouaves+savate&as_brr=3&source=gbs_navlinks_s

Artículos:
Em princípios de 1823, o Imperador criou para sua guarda pessoal um Corpo de Estrangeiros constituído por um Batalhão de Granadeiros e comandado pelo Coronel Bellard. O quadro primitivo foi formado por suíços da colônia de Nova Friburgo ou Cantagalo,1 aos quais se ajuntaram vagabundos de todas as nacionalidades, marinheiros desertores e operários sem trabalho. O engajamento por três anos somente, o soldo elevado e exemplos isolados de promoções extraordinárias, incitavam as ambições e, em pouco, havia algumas centenas de homens.Não se fizeram dificuldades para a escolha dos oficiais, a começar por Bellard, antigo Sargento da Guarda Nacional de Paris, mais conhecedor do ofício de negociate do quedo de militar, sendo, defato, com seu espírito mercantil, o principal fornecedor do Corpo.


http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/sf000060.pdf


LA GUARDIA DE LA EMPERATRIZ CARLOTA, SU TRÁJICA AVENTURA EN MÉJICO
En 1832 se había formado una Legión para luchar en Portugal a favor de don Pedro, algunos oficiales habían combatido con la Legión Extranjera Francesa en Argelia, Italia y Crimea, y otros participaban en el ejército de Brasil. Asimismo, sólo tres años antes, había sido objeto de discusión el caso de civiles enganchados en los zuavos pontificios al servicio de Pío IX (borrador de la carta del Ministerio de Asuntos Exteriores A F. Chazal, Bruselas, 25 de agosto de 1864, MAE, CL B 68 III).


http://chloe.dgsca.unam.mx/ehm/ehm28/EHM000002802.pdf


FRANCIA-durante el Segundo Imperio, se formón una Compañía de soldados negros (1853). Esta Compañía, años más tarde, se expandió a un cuerpo de infantería indígena que se denominó "Tiradores senegaleses", formado por cuatro compañías con oficiales blancos, y que tenían como uniforme una chéchia, una chilaba con capucha, estivo de los zouaves, un chaleco y un “boléro” de paño azul ribeteado de amarillo, y pantalones de los llamados "turcos" en cotonada o paño azul. El personal fue aumentado progresivamente, hasta formar un regimiento en 1884. También hubo Tiradores gaboneses (1887), haoussas (1891) annamitas, estos últimos formando un regimiento; tonkineses (1884), de los Voluntarios de la Reunión (1883-1885); Tiradores sakalaveses, que se emplearon durante la campaña de Madagascar de 1885, incluso Tiradores comorenses, de Diégo-Suarez. http://www.militar.org.ua/foro/reduccion-infanteria-marina-sobredimensionada-t14647.html
MEXICO:1862-500 Zuavos Franceses parten para México. http://books.google.es/books?id=WOECAAAAYAAJ&pg=PA66&dq=zuavos+mexico&lr=&as_brr=3&ei=xil1Sqe4EqbUyQS7s5H9Ag#v=onepage&q=zuavos&f=false

28 de Novembro:Dia do Soldado Desconhecido- Brasil

recorte libro:Orestes Barbosa: repórter, cronista, e poetaEscrito por Carlos Didier, CaolaPublicado por Agir Editora, 2005http://books.google.es/books?id=K3HGI7fywWwC Página 24 A intimidade entre os capoeiras ea Polícia da Corte surgiu depois, no início da década de 1880, dentro do corpo de secretas, um serviço clandestino de ...


Recorte libro:I die with my country Escrito por Hendrik Kraay,(pag 73) http://books.google.com/books?id=dAlCUC2XQqMC&hl=es

EXCLUÍDOS DA PÁTRIA, PELA PÁTRIA MORRERAM:


foto: Capitao Marcolino.


Uns viraram heróis, outros se sacrificaram sonhando com liberdade. Houve os que nem sabiam o que estavam fazendo. Soldados negros, ex-escravos, representavam 10% dos 123 mil brasileiros que combateram na Guerra do Paraguai (1864-1870). Nosso exército era formado, na maior parte, de trabalhadores livres ou agregados, muitos engajados à força, os ‘voluntários da corda’, pois seguiam amarrados até a batalha.Escravo não era cidadão. O Império concedeu liberdade aos excluídos da pátria que se alistassem. Vinte mil teriam conseguido, incluindo suas mulheres, também beneficiadas, num País com dois milhões e meio de escravos, cerca de um terço da população. Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, as nações envolvidas, levaram legiões de negros. Na Companhia dos Zuavos da Bahia, ocorreu um dos raros casos de oficialato, o capitão de cavalaria Marcolino dos Santos, herói da tomada de Curuzu.Fazendeiros doavam escravos para livrar-se da convocação; o governo imperial cedeu africanos sob sua custódia, pois tinham vindo ilegalmente, depois de 1850, quando foi proibido o tráfico. Estes mal sabiam o que se passava.O Brasil perdeu entre 20 mil e 50 mil homens, anônimos escravos e brancos pobres, na mais sangrenta guerra do continente.


http://www.almanaquebrasil.com.br/tododia1128.asp

Ciganos,los otros marginados


11 de abril, 1718 ¾ Decreto. “Foram degredados os ciganos do Reino para a praça da cidade da Bahia, ordenado-se ao governador que ponha cobro e cuidado na proibição do uso de sua língua e gíria, não permitindo que se ensine a seus filhos, a fim de obter-se a sua extinção.” In Melo Morais Filho, Os ciganos no Brasil.,(p. 26).
15 de abril de 1718 — Aviso de Diogo de Mendonça Corte Real datado de Lisboa ocidental e dirigido a Antônio de Brito de Menezes, governador da capitania do Rio de Janeiro, sobre o que se deve practicar com os siganos embarcados para a referida capitania, e que também lhes impidão com graves penas e castigos o uso da sua língua ou Geringonça. [Original, 2ª via, cód. CDXII/19/14, no 6, BNRJ, CEHB no 6046.
1723, julho — Bando em Vila Rica: [...] “ordeno a todos os capitães-mores e mais oficiais de guerra ou justiça, que infalivelmente mandem prender todo o cigano ou cigana que aparecer e qualquer outra pessoa de qualquer qualidade ou condição que seja, que ande com eles em sua companhia, ou lhes dê acolhimento em sua casa, ou fazenda, e os trarão presos com todos os bens que se lhe acharem [....], outrossim ordeno que qualquer pessoa do povo de qualquer qualidade ou condição que seja, possa prender cigano e trazê-lo à cadeia da Vila que lhe ficar mais vizinha, tomando-lhe todos os móveis que tais ciganos tiverem, de ouro, roupas ou cavalos que serão da pessoa ou pessoas que prenderem os tais ciganos, com a condição de que primeiro os entreguem presos nas cadeias e, só dos ditos bens se tirará a importância que fizer o custo dos grilhões que se comprarão logo para se lançarem os ciganos” [....]. In Elisa Maria da Costa. O povo cigano entre Portugal e terras de além-mar (séculos XVI-XIX), pp. 69 e 70.
http://www.ciganosbrasil.com/novo/cronologia_6pp.doc.

A captura de escravos fugidos e a expansão colonial

Amazônia, fronteiras e identidades
Reconfigurações coloniais e pós-coloniais (Guianas - séculos xviii-xix)*
1
Em meio a tais disputas e receios, fugas de escravos nesta região de fronteiras não paravam. Em 1763, três pretos foram capturados na boca do Rio Camarupi, próximo à vila de Monforte. Ainda que a floresta fosse imensa e, portanto, um garantido refúgio, os roteiros das fugas eram arriscados e perigosos. Saídos de Caiena em direção ao Pará ou vice-versa, via de regra, os fugitivos optavam pelo mar e/ou rios que banhavam a região. Enfrentar as escarpadas matas, nem pensar. Seriam presas fáceis da fome, de animais ferozes, das febres e dos cães farejadores dos seus capturadores franceses. No local chamado Pesqueiro, em Macapá, foram encontrados, numa ocasião, corpos de três fugidos « que morreram não sei se foi de fome ou as feras, porque os vestígios não informam bem o acontecimento por se acharem já largados vargens e igarapés, e só livres as serras e colinas ». Pela via fluvial, construindo canoas e jangadas, aventuravam-se. Do Amapá, em 1765, vinham informações de que alguns fugitivos tinham cruzado o rio Matapi em jangadas, e que poderiam ser encontradas nas campinas do Rio Uanará-Pecu e nos lagos do Rio Arapecu, onde também havia vestígios certos de terem por ali passado. Naufrágios de embarcações com fugitivos eram freqüentes. Navegando pelo Cabo Norte, um comerciante teve notícias que tinham passado uns pretos fugidos de Caiena e também encontrou vestígios de embarcações naufragadas. Revelou que alguns fugitivos, perseguidos da fome e desenganados, não conseguiram continuar a jornada pela floresta e acabaram se entregando voluntariamente. A propósito, um índio que caçava nas cabeceiras de um riacho deparou-se com quatros escravos fugitivos pertencentes a um morador de Cametá, que estavam fracos, há bastante dias comendo somente palmitos10.
http://74.125.77.132/search?q=cache:vIC9UYgwazoJ:www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/queriroz-gomes.rtf+comercio+clandestino+de+escravos+com+os+franceses&hl=es&ct=clnk&cd=27&gl=es

Guyana-Brest y la Frontera con Brasil

NOTA:
Origine et diversité génétique de quelques populations Noirs
marrons de la Guyane française
Razafindrazaka Harilanto, Guitard Evelyne, Sevin André, Dugoujon
Jean-Michel, Larrouy Georges, Crubézy Eric.
Les populations Noirs marrons sont issues de la traite transatlantique des Noirs, réduits en esclavage par
les Hollandais qui les importaient au Surinam. A la suite d’une révolte généralisée, des isolats humains se
sont formés dans les forêts, certains groupes ayant fuit jusqu’en Guyane Française. L’origine en Afrique des Noirs marrons est imprécise, mais les données historiques et particulièrement les connaissances des lieux d’approvisionnement la situerait entre la côte de la Guinée et l’Angola. D’ailleurs, les études ethnologiques ainsi que quelques éléments linguistiques confirmeraient cette provenance. Les marqueurs biologiques permettent également de tracer l’origine et l’évolution d’une population. Notamment, l’étude du virus HTLV 1 (Human T-cell Lymphotropic virus) par Mr. Antoine Gessain de l’Institut Pasteur a permis de classer phylogénétiquement des sous classes géographiques et délimitent ainsi un cluster propre aux Noirs marrons de Guyane proche de la sous classe ouest africaine. Dans ce contexte, les recherches anthropobiologiques sont donc novatrices et susceptibles d’éclairer l’histoire de
ce peuple. Nous avons pour cela examiné les échantillons mis à notre disposition par Mr. A. Gessain pour le système des immunoglobulines et l’ADN mitochondrial. La confrontation des résultats issus de la biologie aux données ethnohistoriques pourra apporter des éléments nouveaux quant à l’origine des Noirs marrons 34 mais également remonter à l’histoire biologique de cette population particulière née du mélange des groupes ethniques originels. http://www.esclavages.cnrs.fr/IMG/pdf/resumes_jeunes_chercheurs.pdf









·



Experiências negras e Brasil escravista: questões e debates
Flávio dos Santos Gomes
Departamento de História/IFCS/UFRJ

Inventando comunidades e refazendo identidades: um episódio de fronteiras:.Mocambos e fugitivos davam o que falar nas áreas de fronteira do Grão-Pará com a Guiana Francesa (esta região atualmente corresponde ao estado do Amapá). Nesta região havia pelo menos dois tipos de comunidades de fugitivos. Mais para o interior da floresta - ainda que não isolados - tinham grupos de quilombolas mais estáveis e numerosos (a partir de 30 pessoas). Muitos destes podem ter se formado na segunda metade do século XVIII(1750). Podiam igualmente reunir desertores e índios. Dedicavam-se a produção de farinha e outros gêneros, e mantinham trocas mercantis (inclusive prestação de serviços) com colonos franceses nas fronteiras. Neste caso, mocambos de negros e “povoações de gentios” misturavam-se.29


1758 Création du bagne de Brest(cuna del Savate).
· 1767 Création du Bagne de Rochefort.
· Juillet 1795 Arrivée en Guyane des deux révolutionnaires Billaud Varenne et Collot d'Herbois,
· 1794 Création du bagne de Lorient désaffecté en 1830
· 1797 Arrivée en Guyane de 16 autres révolutionnaires
· 1798 Arrivée de 376 déportés essentiellement des prêtres
· 1798 Création du Bagne du Havre, désaffecté en 1803
· 1803 Création du bagne de Cherbourg, désaffecté en 1814
· 9 décembre 1836 Ordonnance portant suppression des chaînes et boulets.
· 1846 Rapport du Baron Portal ministre de la marine. Les forçats atteignent le nombre de onze mille. C'est une charge considérable pour la marine. Non seulement ils coûtent beaucoup, mais ils corrompent la population des arsenaux. Une commission a été nommée pour examiner s'il n'y avait pas quelque moyen de les employer à l'intérieur ou de les déporter dans un lieu ou l'on pût leur présenter l'espérance d'un meilleur avenir. Jusqu'ici, on n'a pas trouvé de lieu de déportation convenable. Quoi qu'il en soit, de ces projets, j'ai fait examiner la situation de ces misérables et il a paru en la comparant avec celle des ouvriers qu'on leur avait fait une condition trop douce.
· 1850 Nouvelle tenue pour les condamnés : Une casaque de laine, trois chemises de toile, trois pantalons de toile, et un de laine jaune, un gilet de laine rouge, une paire de souliers, Et pour les condamnés travaillant au dehors, une vareuse de grosse toile. Le numéro de matricule était inscrit sur chaque vêtement, sur chaque chaussure, et sur le bonnet.
· 22 novembre 1850 Le prince Louis Napoléon proclamait : " 6000 condamnés dans nos bagnes grèvent les budgets d'une charge énorme, se dépravant de plus en plus, et menaçant incessamment la société. "Il me semble possible de rendre la peine des travaux forcés plus efficace, plus moralisatrice, moins dispendieuse, et plus humaine en l'utilisant au progrès de la colonisation française ".
· 1852 Fermeture du bagne de Rochefort
· 31 mars 1852 Départ du port de Brest à destination de la Guyane de la Frégate l'Allier. Elle débarque aux îles du Salut : deux cent quatre-vingt-dix huit condamnés qui proviennent des bagnes de Brest (cuna del Savate) et Rochefort, et trois déportés politiques.


otras citas: Space in the Tropics Escrito por Peter Redfield


nota:(Bagne) Camp des malgaches, Le pénitencier de St Laurent du Maroni (Guyana) http://en.wikipedia.org/wiki/Saint-Laurent-du-Maroni ,alojados reclusos dependientes de Madagascar e Indochina, que construyeron carreteras y canales de saneamiento.(Ver imagen superior)



otra cita, "camp de malgaches":Creating the Creole Island Escrito por Megan Vaughan . http://books.google.com/books?id=kNK6nFrRwTMC&hl=es

Os contratadores e os contratos do Rio de Janeiro colonial, 1769-1779: estudo de uma sociedade mercantil

O Rio de Lavradio: a economia do Rio de Janeiro entre 1750-77

D. Luís de Almeida Portugal e Mascarenhas (5º Conde de Avintes e 2º Marquês do Lavradio) descendia de uma família de nobres, ligados de longa data à corte portuguesa. Nasceu em Ribaldeira, aos 27 dias do mês de julho de 1729. Seguiu a carreira militar, que foi iniciada logo aos 10 anos de idade, quando soldado no regimento de seu pai. Fora educado por um abade Francês e aos 20 anos foi conhecer as cortes espanhola e francesa a fim de completar a sua educação. Naquelas nações convive com grandes nomes da arte da guerra. Em 1761(ate 1769) é nomeado coronel comandante do regimento de Cascais http://www.arqnet.pt/exercito/19ri.html
otra fuente: http://books.google.es/books?id=E2YEAAAAQAAJ&pg=PA154&dq=conde+de+Avintes+1761&as_brr=3&ei=v-BhSp_EGaaUzgTR-4mkDQ
Neste mesmo ano teve um papel ativo no conflito com os ingleses. Seu prestígio na corte evidenciou-se quando D. José pensou em empregá-lo como aio na educação de seu neto, porém Pombal tinha outros planos para Lavradio, pois “achava-se a Capitania da Bahia em grande desordem, não achando ninguém tão capaz para remediar esse mal como o Marquês do Lavradio”. (D’Almeida, 1942:5) .
contratador-Anacleto Elias da Fonseca nasceu em Lisboa em 1722 e vai ser Familiar do Santo Ofício em 1742 (ainda morador em Lisboa) (ANTT, Habilitações do Santo Ofício, maço 10, n.155.Inquisição de Lisboa). Seu pai (Bernardo da Fonseca, mercador de fazendas em Lisboa) tinha companhia com negócios para o Brasil (Rio de Janeiro e Pernambuco). Até Page 13 meados de 1743 Anacleto é comissário de fazendas para o Rio de Janeiro em Lisboa e no ano seguinte aparece como morador e assistente no Rio. Neste mesmo ano, entra com pedido para se casar com D. Joana Maria Seixas (moradora no Rio). Joana é filha legitima de André de Barros Brandão e de D. Luiza de Seixas, sendo esta bisneta do senhor de engenho Sebastião Coelho Amim, antepassado do conquistador Pedro Espinha (Fragoso, 2005:228).
Em maio de 1751 faz sociedade (de fazendas entre Rio de Janeiro e Lisboa) com o capitão José da Costa Pereira, de 8 contos de réis. Atua na praça carioca, como outorgado, realizando cobranças ou agências para grandes negociantes lisboetas (Manoel de Oliveira Braga, Gaspar Roque) e italianos (Pitaluga & cia). Em 1759 entra com o pedido para ser cavalheiro da Ordem de Cristo e já acumula negócios envolvendo escravos e tecidos da Índia.
http://www.usp.br/econ/media/fck/file/CGGuimaraes_Contratadores.pdf
OTRA FUENTE:
Título /Nombre : Marqués do Lavradio
[c] 1758 / 1791
Nivel de descripción : Fondo
Area de Contexto
Historia archivistica :
Historia Institucional/Reseña biográfica: Luís de Almeida Soares Portugal Alarcão Eça Melo Silva e Mascarenhas, 2º marqués de Lavradio, hijo de D. Antônio de Almeida, 1º marqués de Lavradio y de D. Francisca das Chagas Mascareñas, nació en Ribaldeira, Portugal, el 27/06/1729. Fue 5to conde de Avintes (1761), gobernador y capitán general de Bahia (1768), virrey del Estado de Brasil (1769-1779) y teniente-general del Ejército portugués (1774). En Rio de Janeiro, fue responsable por la construcción de las fortalezas del "Pico" y de "Leme" y de la fuente de "Glória", además de abrir nuevas calles, incluso la que conserva su nombre. En 1779 volvió al Reino, pasando el gobierno a su sucesor, Luís de Vasconcelos e Souza. El informe con que el marqués de Lavradio pasó el gobierno del Estado de Brasil fue publicado en la Revista del Instituto Histórico y Geográfico Brasileño (RJ, 4:409-26, 1841). Falleció en Lisboa, el 02/05/1790.
Forma de ingreso : OTROS
Observaciones del Ingreso : Compra, 1965. Donación: ACADEMIA BRASILEÑA DE LETRAS, 1995.
otra fuente:

Real Colegio de Nobles de la Corte y de la Ciudad de Lisboa, en 1761

A 7 de março de 1761 era emitido por d. José I o estatuto do Colégio Real dos Nobres. Quem quisesse ingressar no instituto deveria ter entre 7 e 13 anos, saber ler e escrever, ter foro de moço fidalgo, pagar pensão anual de 120 mil réis, ser de boa família e, ainda, passar pelo crivo do rei, que era quem dava o aceite aos jovens estudantes 5 . As matérias ensinadas eram das mais variadas: línguas (as vivas e as mortas), retórica, poética, lógica, história, passando por física, álgebra, astronomia e, inclusive, pelas artes liberais, como cavalaria, esgrima e dança 6
. Dessas, destacamos duas, a saber, a matemática, que foi extinta em 1772 7 , e a arte militar. A primeira era, segundo o rei, “não só util, mas indispensavelmente necessário a todos os que aspirarem a servir-Me na Milicia, ou por Mar, ou por Terra”. A segunda, incluía “as Regras geraes da Fortificação; os diversos methodos regulares, e irregulares de fortificar as Praças; os
modos de fazer, e defender hum sitio, as Fortificações dos Campos, e Exercitos” 8 . A educação do jovem fidalgo era, também, a formação de um futuro servidor da Coroa.
http://www.fflch.usp.br/dh/posgraduacao/economica/spghe/pdfs/Mont_Serrath_Pablo_Oller.pdf.
Real Colegio de Nobres.], Estatutos do Collegio Real de Nobres da Corte, e Cidade de Lisboa. (Carta porque Vossa Magestade havendo respeito aos motivos que nella vaõ expressos: Ha por bem restabelecer na sua Corte, e Cidade de Lisboa em lugar dos outros uteis, e fructuozos Collegios, que haviaõ sido abolidos, hum Collegio com o Titulo de Collegio Real de Nobres; para nelle se educarem cem Porcionistas distinctos pelo seu nascimento; e para o conservar sempre no seu inteiro dominio, e na sua immediata, e privativa Protecçaõ; dando logo ao mesmo Real Collegio para o seu Governo os Estatutos estabelecidos na mesma Carta . . .) (Dated 7 March 1761.) [Lisbon] Na Officina de Antonio Rodrigues Galhardo 1778 Folio. (1) f., 22 pp. Wrappers.

http://www.bibliopoly-search.com/servlets/server?_config_=bibliopoly&_action_=MainFrameFromStaticPages&_display_action_=DisplayBook&_book_id_=7468766&_price_=120.00&_currency_=GBP
http://www.arqnet.pt/dicionario/rcolnob.html

A Bahia de Todos os Santos: a Plataforma Logística do Eixo Leste-Oeste

dibujo:O primeiro navio produzido no AMRJ recebeu o nome do padroeiro da Cidade do Rio de Janeiro, São Sebastião.
(Arte AMRJ)

Os índios tupinambás, que ali habitavam, chamavam a baía de Kirymuré – Paraguaçu (outros grafam Quirimurê – Peroaçu) e conheciam muito bem as suas qualidades de fácil navegação, com as igapebas e as igaras, jangadas e canoas, apesar de serem pequenas, e passaram, então, a receber embarcações esquisitas, como naus, caravelas, caravelões, galeões e bergantins, vindos da Europa. Todos que se aventuravam a navegar ao sul do Atlântico Ocidental aportavam para reabastecimento fácil, principalmente, de água potável, descanso ou reparos, na baya de todos os Santos. O local ficou logo conhecido como “estação de engarrafamento” e “ponto de refresco”, passando a ser uma referência obrigatória para os visitantes no litoral brasileiro, a Carreira da Índia e o caminho ao Oceano Pacífico. Naturalmente, aconteceu o comércio dos tupinambás com os estrangeiros franceses, espanhóis, ingleses e holandeses, que vinham ávidos em busca de novidades mercantis, como a madeira corante ou pau-de-tinta (pau-brasil), papagaios, araras, macacos, peles, algodão, e outras mercadorias, depois a prata e ouro, e adentravam o território pelos rios. O aumento da freqüência dos visitantes, principalmente dos franceses, no escambo com os índios assustou o reino português, que demorou a reagir e, só em 1548, decidiu instalar o Governo Geral, após convencido de que as Capitanias Hereditárias não estavam atingindo os objetivos.



“O Regimento que levou Thomé de Souza Governador do Brasil”. O Regimento era como se fosse uma Carta Magna, com ordens, recomendações, orientações, para dar organização social e econômica à colônia, sendo a Cidade do Salvador da Bahia a sua capital. Observe-se, por curiosidade, que não era uma sociedade que se organizava, e sim um estado organizando a sociedade, de cima para baixo, fato que pode explicar muitos comportamentos atuais......................no império marítimo português e expandir-se para o interior das terras americanas. Os elementos componentes desse sistema eram:
a) uma cidade fortaleza plantada na entrada na baía, sede administrativa, posto militar e porto ligado às rotas atlânticas portuguesas;
b) uma rede de engenhos fortificados implantados em todo o recôncavo da baía, interligados por via aquática à cidade;
c) um sistema de navegação interior capaz de interligar cada engenho à cabeça do sistema;
d) a conexão com um sistema de navegação transcontinental, por meio de um porto bem situado na borda ocidental do atlântico”.



A importância do porto da Bahia era fantástica no Oceano Atlântico e “a Bahia afirmou-se ... como porto do Brasil, cabeça de um sistema atlântico ...” (ARAÚJO,2002). Em 1651, havia sido autorizada a construção do Arsenal da Marinha da Bahia, que fornecia navios para a Coroa Portuguesa e fazia os reparos necessários. O Estaleiro Real construía naus de grandes dimensões (1.000 toneladas). A indústria naval desenvolvera-se em ambiente natural, com os portugueses transferindo a tecnologia; se construía desde grandes navios transatlânticos a saveiros e os adaptados à navegação interior. Na baía, se instalaram vários estaleiros para reparar os navios que ali aportavam e para construir os barcos necessários ao transporte de passageiros e carga. O francês Charles Dellon, conhecido pelas cartas sobre a inquisição, viajando de retorno das Índias para a Europa registrou, em 1699: “... grande [sic} peuplé, les Eglises y sont magnifiques, le Parlement [sic] s’y assemble; tout les maisons sont bien bâties, le commerce y attire toute sorte Nation y on trouve de marchandises de toute le sortes.” e considerou o porto como “... un des plus grands [sic] de plus commodes de tout l’Ocean ...” e ainda a baía era tão grande que “... pourroit contenir milliers de vaisseaux.” (VASCONCELOS, 2000).



Em 1763, a capital colonial foi transferida da Bahia para o Rio de Janeiro, em decorrência do fim do ciclo econômico do açúcar e o início do ciclo do ouro e prata nas Minas Geraes. Apesar de encolher em importância política, a Bahia se manteve na dianteira no movimento de navios e do volume de cargas até a primeira metade do século XIX. A Baía de Todos os Santos continuava sendo passagem obrigatória dos navios originados e destinados à Ásia, à América espanhola do Oceano Pacífico, da Região do Prata e do próprio Brasil, que se interligava pela cabotagem. Dizia o visitante, Príncipe de Wied-Neuwied Maximiliano (apud VASCONCELOS, 2000): “O comércio da Bahia é muito ativo; essa cidade serve de entreposto para os produtos do sertão, que por ela se exportam para as diversas partes do mundo; motivo pelo qual se encontram em seu porto navios de todas as nacionalidades.” (Viagem ao Brasil nos anos de 1815 a 1817) .

Construindo a Corte: o Rio de Janeiro e a nova ordem urbana




Gravura(central):Titulo CAPOEIRA Digital:icon395061_73v_238.tifAutor/Criador:Ender, Thomas, 1793-1875.Título:[Estudos de atitudes: capoeira.]Data:[18--].Em:-Thomas Ender -Procedente do Gabinete de Gravuras do Museu de Belas Artes de Viena.
Gravura exterior:Rua Direita ,Thomas Ender-Rio


Construindo a Corte: o Rio de Janeiro e a nova ordem urbana.


Renata William Santos do ValeMestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio-Pesquisadora do Arquivo Nacional.


...................Antes de 1808, o Rio de Janeiro - embora já capital da colônia do Brasil desde 1763 - era uma cidade colonial de proporções moderadas. A cidade ocupava o espaço desde o mar até as franjas dos morros e a região central não ia além do Campo de Santana. O Rio era uma cidade de casas térreas simples, de ruas estreitas, boa parte delas carecendo de calçamento, ocupadas por escravos, libertos, brancos pobres, comerciantes, artesãos e uma pequena presença de senhoras brancas........................Uma cidade que se acostumou a usar o trabalho escravo para tudo, desde o transporte de pessoas (em liteiras e cadeirinhas) até a remoção de esgoto (carregado nas costas pelos ‘tigres'[11]), cuja sociedade associava o trabalho braçal à degradação, não poderia abrir mão do regime escravista. A saída encontrada, ao que parece, foi usar essa mesma mão-de-obra para criar a nova cidade, a nova Corte.[12]


12] Ao mesmo tempo que crescia vertiginosamente a entrada de escravos e a dependência de seu trabalho, aumentavam e se intensificavam, também, os mecanismos de controle, punição e disciplina - diminuindo sua circulação nas ruas pelo estabelecimento do toque de recolher depois do pôr-do-sol, reprimindo reuniões e ajuntamentos em botequins e vendas, e perseguindo capoeiras, aquilombados, punindo severa e exemplarmente seus delitos. Cf. edital que estabelecia o horário de fechamento de botequins, vendas e casas de jogos na seção D. João nas Escolas.


O Império de
D. João
Alberto da Costa e Silva
Ocupante da Cadeira 9 na Academia Brasileira de Letras.

...............Com cerca de 60 mil habitantes, na maioria escravos, a cidade convivia comdiferentes códigos sociais, tanto de negros escravos e libertos, de uma grande população livre e pobre, bem como da rigidez de um pequeno grupo aristocrático, formado de funcionários da Coroa, do clérigo e de comerciantes enriquecidos. As elites mais abastadas residiam fora da desordem urbana, em chácaras nos bairros distantes mais arejados, como Botafogo, Catete e Laranjeiras. A cidade
apresentava todo o exotismo dos trópicos em exuberante paisagem, em poucos aspectos tendo semelhança com Lisboa, mas longe de se confundir com outras cidades européias.
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O Rio de Janeiro no tempo de D. João VI Os inúmeros europeus que visitaram o país nessa época deixaram vasta literatura, já bastante estudada, que serve para ilustrar o cotidiano da cidade e seus habitantes, descritos por alguns como pessoas sem educação e instrução. Trajavam
túnicas de algodão ou quimonos chineses, provenientes das embarcações vindas
da Índia e da China
, o que dava um aspecto oriental/asiático à cidade. Apesar da proibição de importação de produtos estrangeiros, um intenso comércio contrabandeado era realizado em especial nos portos do Rio de Janeiro e de Salvador, onde os barcos paravam, muitas vezes, com a desculpa de consertar avarias ou atender enfermos.

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Apesar de a entrada de estrangeiros haver sido controlada pela Intendência-Geral da Polícia do Rio de Janeiro, criada logo em 1808 e em cujos livros ficaram anotados os dados referentes aos imigrantes, é de difícil contabilidade esse número. Podem ter-se alcançado cifras como as mencionadas pelo economista Carlos Lessa, em seu livro O Rio de Todos os Brasis: “Entre 1808 e 1822, foi registrada a fixação de 4.234 estrangeiros, sem contar os seus familiares, entre 1.500 espanhóis, 1.000 franceses, 600 ingleses e centenas de alemães, italianos, suíços, suecos, holandeses, etc. Até chineses e hindus vêm para o Rio.” Os franceses só começaram a chegar ao país depois de 1814, com o término da guerra napoleônica e a paz européia.