sábado, 22 de mayo de 2010

O fadista e o faquista


Nota artículo prensa: Havia de lhe pôr as tripas ao sol, dizia o terrível faquista. E o Clarindo não teve sorte, ia comprar bacalhau à mercearia e acabou esfaqueado. Assim era o crime em Lisboa em 1941. Século, 16 de Fevereiro de 1941
 A ARTE DE DISCIPLINAR




Jogando Capoeira em Projetos sócio-educacionais
Wilson Rogério Penteado Junior

Recorremos mais uma vez ao estudo de Soares (1998), pois ele faz uma interessante análise sobre a figura do fadista português e sua aproximação com o capoeira no Brasil.

O fadista, diz Soares, “... personagem destacado da marginalidade lisboeta do século XIX fazia parte, junto com as prostitutas, marinheiros, vagabundos e rameiras do universo marginalizado lusitano.Tanto o capoeira como o fadista eram produtos de uma incipiente sociedade urbana, do século XIX, e também filhos da marginalidade citadina. O fadista era personagem inevitável da crônica policial lisboeta, e se destacava não somente pelo canto do fado, hoje símbolo maior da cultura portuguesa, mas pela forma singular de luta, caracterizada pelo uso da navalha (...) ’Sardinha’, ‘Rasteira’, ‘Ginga’, são alguns dos extraordinários paralelos entre a fala do fadista e a gíria da capoeiragem carioca”.
(Soares, 1998:156).

A capoeira no século XIX significou um convite a forasteiros, desamparados e outros sujeitos marginalizados nos grandes centros urbanos que acabavam se integrando às várias maltas de então.
pag 22
http://www.antropologia.com.br/divu/colab/d43-wjunior.pdf

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