Recorte libro: A Academia de São Paulo; tradições e reminiscencias, estudantes, estudantões, estudantadas (1907)
Page n221 - arte da capoeiragem, destro e valente cacetista. Bom estudante,
Page n222 - e bom capoeira, chefe do grupo de matadores de cabritos.
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Author: Nogueira, Almeida, 1850-1914
José Basson de Miranda Osório :
era filho do Coronel José Francisco de Miranda Ozório e nasceu em Parnaíba a 17 de novembro
de 1836. Cursou humanidades no tradicional Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, onde seguiu para São Paulo, ingressando na Faculdade de Direito. Foi um dos chefes emancipacionista do Piauí no movimento parnaibano de 19 de outubro de 18?2. Comandante das forças legalistas na guerra dos Balaios e um dos raros manarquistas brasileiros a resistir ao golpe republicano de
1889. Ocupou dentre outros, os seguintes cargos: Inspetor, Tesoureiro da Alfândega, Promotor e Prefeito de Parnaíba, Deputado Provincial e Vice-Presidente da Província do Piauí por longos anos, Presidente da Província da Paraíba, Inspetor da Alfândega do Pará e do Ceará, Chefe de Polícia da Capital do Império. Faleceu a 17 de abril de 1903, na Estação de Matias Barbosa, Estado de Minas Gerais, justamente a um mês depois do falecimento de Dona Filismina Basson Carvalho Osório, sua cunhada, sobrinha e esposa. Em sua homenagem, José Basson é o nome de uma Rua, localizada no Centro de Parnaíba, cujo percurso vai da Praça Santo Antonio à Av. Capitão Claro. (PASSOS, 1982, p. 236).
de 1836. Cursou humanidades no tradicional Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, onde seguiu para São Paulo, ingressando na Faculdade de Direito. Foi um dos chefes emancipacionista do Piauí no movimento parnaibano de 19 de outubro de 18?2. Comandante das forças legalistas na guerra dos Balaios e um dos raros manarquistas brasileiros a resistir ao golpe republicano de
1889. Ocupou dentre outros, os seguintes cargos: Inspetor, Tesoureiro da Alfândega, Promotor e Prefeito de Parnaíba, Deputado Provincial e Vice-Presidente da Província do Piauí por longos anos, Presidente da Província da Paraíba, Inspetor da Alfândega do Pará e do Ceará, Chefe de Polícia da Capital do Império. Faleceu a 17 de abril de 1903, na Estação de Matias Barbosa, Estado de Minas Gerais, justamente a um mês depois do falecimento de Dona Filismina Basson Carvalho Osório, sua cunhada, sobrinha e esposa. Em sua homenagem, José Basson é o nome de uma Rua, localizada no Centro de Parnaíba, cujo percurso vai da Praça Santo Antonio à Av. Capitão Claro. (PASSOS, 1982, p. 236).
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
NEUBER LEITE COSTA
CAPOEIRA, TRABALHO E EDUCAÇÃO
SalvadoR
2007
No Rio de Janeiro, no Recife e na Bahia, a capoeira seguia sua história, e seus praticantes faziam a sua própria. Originavam-se de várias partes das cidades, das áreas urbanas e rurais, das classes mais abastadas às mais humildes, de pessoas de origem africana, afro-brasileira, européia e brasileira, inserindo-se em vários setores e exercendo várias atividades de trabalho, profissões e ofícios. Alguns exemplos que fundamentam essa constatação: Manduca da Praia, empresário do comércio do ramo da peixaria, Ciríaco, um lutador e marinheiro (CAPOEIRA, 1998, p. 48); José Basson de Miranda Osório, chefe de polícia e conselheiro (REGO, 1968); mais recentemente, Pedro Porreta, peixeiro, Pedro Mineiro, marítimo, Daniel Coutinho, engraxate e trabalhador na estiva; Três Pedaços, que trabalhava como carregador (PIRES, 2004, p. 57, 61, 47 e 73); Samuel Querido de Deus, pescador, Maré, estivador e Aberrê, militar com o posto de
capitão (CARNEIRO, 1977, p. 7 e 14). Todos eram capoeiristas.
http://www.grupomel.ufba.br/textos/download/monografias/capoeira_trabalho_e_educacao.pdf
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