Nota del pesquisador: ANTERO DE QUENTAL, Poeta: 1842 - 1891- (FOTO 1887)
1859: Em Abril é condenado pelo Conselho de Decanos a oito dias de prisão por, com outros estudantes, ter tomado parte num acto praxístico - armado de um cacete e com o rosto coberto, «dando grau a caloiros e cortando-lhes o cabelo»
(PAG 66) De Antero de Quental diz Eça de Queiroz {Notas contemporâneas,pág. 366): «Anthero foi, na sua mocidade, um magnifico varão. Airoso e leve, marchava legoas, em rijas caminhadas que se alongavam até á matta do Bussaco: com a mão secca e fina, de velha raça, levantava pesos que me faziam gemer a mira, ranger todo, só de o contemplar na façanha: jogando o sabre para se adestrar, tinha ímpetos de Roldão, os amigos rolavam pelas escadas, ante o seu immenso sabre de pau, como mouros desbaratados: — e em brigas que fossem justas, o seu murro era triumphal. Conservou mesmo até á edade philosophica este murro fácil: e ainda recordo uma noite na rua do Oiro, em que um homem carrancudo, barbudo, alto e rústico como um campanário, o pizou, brutalmente, e passou em brutal silencio... O murro de Aiflhero foi tão vivo e certo, que teve de apanhar o immenso homem do lagedo em que rolara, de lhe limpar a lama da rabona, e de o amparar até uma botica, onde lhe comprou arnica, o consolou, citando Gohas e outros gigantes vencidos.»
FUENTE: A vida do estudante de Coimbra : antiga e moderna : duas conferências na Associação Cristá de Estudantes, nos dias 29 e 30 de abril de 1920 , Author: Bastos, H. Teixeira, Subject: Universidade de Coimbra; College students, Publisher: Coimbra : Imprensa da Universidade, Language: Portuguese
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