lunes, 15 de agosto de 2011

MALUTA OU QUEDA PORTUGUESA

FUENTE: Jogos populares portuguesesAntónio Cabral, António Cabral, 1985 - 195 páginas

domingo, 14 de agosto de 2011

1721-LUCHAS PORTUGUESAS


FUENTE: Obras politicas moraes, e metricas do insigne Portugues Francisco Rodrigues Lobo ...: Nesta ultima impressaõ novamente correctas, & postas por ordem ... Francisco Rodrigues Lobo, Na Officina Ferreyriana, 1723 - 724 páginas

1721-VOLTA NO AR EM LUTA -PORTUGAL

1721- LUCHA CON PIÉS EN PORTUGAL

......rodearão со muyto alvoroço o terreyro, até que ao lom das trombetas,& fanfoninas fahiráo ao campo os que nelle haviam de lutar,dos quaes o primeyro foy Clorino, nomeado na montanha por pallor de muytas forças, & maravilho« ía deftreza (como logo alli moílrou) a culta de Penalio,que nao Ihe valendo a arte dos pés em que tinha mayor futileza» .........a Fajardo, que ainda que era em forças aventajado, & duas vezes levava o contrario de vencida; houvefe elle com tanta arte,que falfando-lhe huma travella, o revirou por cima do hombro efquer « do, deyxando-o eílendido no campo aonde ficou por hum eipaço fem fentido ..................defubito pareceo no terreyro com tanto animo, que Clorino com lúa villa perdeo parte do qué tinha cobrado, mas ainda com mollras délie , remeteo a ganharlhe os bracos, porera «chou-os tam duros que pretendía ja igualar com a arte as forças, que a Luceio aventâjavam, mas neíta era elle tam deliro , que arcando ambos vteramà terra trazendô Lucelio o contrario diante fi, com o pefo de fuas forças fojugado, & elle fe livrou ainda de maneyrana pancada,que ficou a queda duvidofa,& mandando-lhe os juizes cotender de novo, ainda que Clorino andava afiáz canfado, animofamenfe defendiai com tüdo enfadado о outro de elle lhe durar tanto, procurou foltalo do ar cem muytâ furia, & о contrario vendo-fe em apeno, Ihe lançon as mäos ao pefcoço.................... as ceremonias coítumadas deraó ao vencedor Lucelio о preço da Luta, & acabada ella porque ja fefazia tarde, lahiram quatro paíloras muy ricamente vellidas com leus vaqueyros roxos franjados de branco, & grinaldas de flores fobre os dourados cabellos, &ao fom de quatro violas dé arco….


FUENTE: Pag. 157-Obras políticas moraes, e métricas do insigne Português Francisco Rodrigues Lobo ...1721.Nesta ultima impressão novamente correctas, & postas por ordem ...Francisco Rodrigues Lobo , Na Officina Ferreyriana, 1723 - 724 páginas

sábado, 6 de agosto de 2011

FUENTE: Novo Diccionario da lingua Portugueza 1817 Tip. Rollandiana

jueves, 4 de agosto de 2011

Julgara-se ver os lutadores e dimacharios dos sangrentos jogos romanos disputando no circo a taça de ouro, ou os applausos barbaros do povo rei.


Vieira e o hollandez recuárão do mesmo impeto, faiscando-lhes lume os olhos, para se assaltarem de novo. Desta vez, porém, cada qual calculava o golpe e a astucia, para que o encontro fosse decisivo, pois que delle dependia, não só a propria vida, mas a vida do companheiro que tinha debaixo dos olhos, lutando e agonisando como elle. Era uma posição suprema, que, teatralisando as faculdades do» contendores, as multiplicava por todos os gráos da sua anciedade.

Nisto, a cadêa dos dous braços de Ayres rebentou, soltando-se as mãos que lentamente havião desenlaçado pelo impulso succesivo e irresistivel. O hollandez soltou um grito de triumpho, Ayres uma imprecação terrivel. Dahi por diante a sua vida e a de Vieira talvez estava na mão daquelle inimigo que se levantava, da longa compressão e do propio da derrota, vingativo e armado.

O primeiro movimento do hollandez foi apoiar-se unicamente na mão direita, e, ainda curvo como estava, levar a esquerda á adaga que tinha no cinto. Foi o que o perdeu. Ayres, rapido como o pensamento que adivinhava a idéa e a imprudencia do contrario, acudiu com a mão direita a fixar contra o punho de ferro da adaga a mão do seu inimigo, não só para o impedir de tirar a arma do cinto, senão para lhe esmagar ali os dedos se pudesse; ao mesmo tempo com a esquerda le trahia a si a direita do hollandez, em que este firmava o corpo, porque, se el perdesse o tal apoio, resistia de novo tremendo abraço do mosqueteiro, que no intervallo ganhára novas forcas. Para melhor se comprehender este lance cumpre não perder de vista que o mosqueteiro, lançado de costas, tinha livres os braços ambos, ao passo que o holladez, subjugando-lhe meio corpo com os joelhos, carecia de apoiar na terra uma das mãos, ao menos para não descer outra vez á posição horizontal, que paralysaria de todo, e conservar o gráo de curvatura que depois de tantos esforcos obtivera.

Ayres, pois, com uma das mãos segurava a do seu contrario sobre o punho da adaga que este tentára arrancar, e com a outra procurava afastar da linha vertical a que elle apoiava no chão, porque assim o faria perder a vantagem ganha. Tudo estava em saber se o hollandez conseguiria arrancar do cinto a adaga: os esforcos que tinha de empregar, para conservar o braço direito na sua posição vertical, affrouxavão sensivelmente o impulso que precisava dar á mão da adaga. Ayres, pelo contrario, concentrava neste ponto todas as suas forças, porque, se o hollandez, cedendo á dor, largasse a adaga, fiarlhe esta arma ao alcance, e, na situação em que se achava, era porventura a salvação.

O hollandez gemeu daquelle novo genero de tortura. Um suor frio aljofarava-lhe a extremidade dos cabellos hirtos. Sentia como um véo que lhe toldava a vista, condensando se sob a pressão furiosa de Ayres. Nos labios entreabertos, mostrando nos dentei cerrados, havia a dupla pressão do odio e do martyrio. E Ayres apertava, apertava, triturando os dedos do hollandez entre os copos da adaga e a mão delle, não menos rija e angulosa ; apertava, apertava, como se em tenazes de ferro suffocara contra o ferro a ultima esperança de um inimigo implacavel. .

A sede de vingança immediata cegára o hollandez. Se elle se erguesse promptamente, achar-se-hia armado e fora do terrivel alcance do mosqueteiro, antes que este pudesse ser senhor de si.

— Animo, Ayres — bradou Vieira, que tudo observára em um relancear de olhos, sem todavia perder de vista o seu adversario pessoal.

O hollandez, que combatia o mancebo, julgando este distrahido, Caihiu sobre elle. Vieira esperava o ataque.

Dando vivamente um passo de lado, o hollandez só feriu o vacuo: ao mesmo passo a adaga do mancebo desapparece» atê ás guardas no lado desarmado do infeliz, que cahiu, sem um suspiro, ao pé do companheiro que lutava, salpicam! o-o de sangue e tomando-o de horror

— S. Jorge pelos Brasis! —gritou o mancebo triumphante, correndo a Ayres.

— Victoria l — bradou este, mostrando a adaga arrancada ao hollandez, que formalmente a largára, pendendo sobre o lado quasi, desmaiado de dor.

Este clamou plangento na sua lingua:

— Dai-me a vida, e rendo-me l

Vieira comprehendeu-o pela ansia e pelo gesto, e accudiu. — Não derrameis sangue inutil, Ayres l Este homem é prisioneiro.

— Prisioneiros sois ós ambos, se quereis salvar as vidas — bradou uma terceira voz, em hollandez.

"Os nossos dons amigos, voltando-se, adivinhárão a significação destas palavras pela altitude do inesperado interlocutor.

Era o mosqueteiro, que aportára «cima do ponto em que Vieira subira, e que, se os nossos leitores bem se lembrão, conservava o seu mosquete em estado de servir.

Effectivamente o hollandez, a pouco mais de cincoenta passos, tinha o mosquete armado e o morrão proximo á escorva. Procurando Vieira atravez do reato, pressentira ali o rumor da luta, e accorrèra a tempo de poder intervir ainda. Era mais um lance nesta luta complicada e quasi interminavel.

O outro hollandez, que se julgava .perdido, reanimou-se á voz do companheiro, e, lançando mão ao mosquete, que ainda conservava traçado, poz-se em pé de um só pulo.

A posição dos nossos dous amigos,que passára por tantas alternativas, parecia agora desesperada de todo.

— Rendei-vos — gritou de longe o terceiro hollandez, assoprando expressivamente o morrão do mosquete.

FUENTE: PAG 47-48:Calabar: Historia brasileira do seculo XVII.José da Silva Mendes Leal (1818-1886.).Typ. do Correio mercantil, 1863

miércoles, 6 de julio de 2011

1920- RIO-Espectaculos de Boxeo y Jiu-Jitsu


FUENTE: (PAG197) Laws of Chance: Brazil's Clandestine Lottery and the Making of Urban Public Life, Amy Chazkel, Duke University Press, 2011 - 368 páginas. The lottery called the jogo do bicho, or “animal game,” originated as a raffle at a zoo in Rio de Janeiro in 1892. During the next decade, it became a cultural phenomenon all over Brazil, where it remains popular today.

1921- Luta de Torres e Belarmino


fuente: Austregésilo de Athayde: o século de um liberal, Cícero Sandroni, Laura Sandroni, Singular Digital, 1998 - 810 páginas.Laura e Cícero Sandroni, respectivamente filha e genro de Austregésilo de Athayde, apresentam - nesta edição fartamente ilustrada - , um esboço biográfico de Austregésilo e revelam textos que constituem não só a essência do pensamento humanista e liberal

miércoles, 29 de junio de 2011

1510- Luctas em Brasil

Varios outros episodios contém o poema, que são tão verdadeiros, agradaveis e energicos como aquelles de que temos fallado, e que manifestam egualmente variedade de pinturas, e diversidade de descripções. ........Encerram bellezas dignas de ser notadas, e que alvoroçam o animo e o enthusiasmo, os episodios de guerras, combates e luctas sanguinarias, que uns contra os outros sustentam os gentios.




Mas quando tudo com terror fugia, O bravo Jacaré sc lhe põe diante; Jacaré, que si os tigres combatia, Tigre não ha que lhe estivera avante: Treme de Jararaca a companhia, Vendo a forma do barbaro arrogante, Que com pelle coberto de pauthera, Ruge com mais furor que a propria fera. A vis ta-se um com outro; a maça ardente Deixam cahir com barbro alarido; Corresponde o clamor da bruta gente, E treme a terra em roda do mugido: Aparou Jacaré no escaldo ingente Um duro golpe que o deixou partido; E emquanto Jararaca se desvia, Quebra a maça no chão com que o batia. Nem mais espera o Caethé furioso, E qual onça no ar, quando destaca, Arroja-se ao contrario impetuoso, E um sobre outro co'as mãos peleja, e ataca: Não pode discernir-sc o mais forçoso; E sem mover-se em torno a gente fraca, Olham, luctando os dous, no fero abraço, Pé com pé, mão com mão, braço com braço. Porém emquanto a lucta persistia,
No sangue cm terra lubrico escorrega
O infeliz Jacaré; mas na porfia
Nem assim do adversario se despega;
Sobre o chão um com o outro ás voltas ia,
E qual o dente, qual o punho emprega,
Até que Jararaca um golpe atira,
Com que , rota a cabeça, o triste expira.
É desenhada com côres caracteristicas a marcha das nações gentias, que se aprestam para combater os Tupinambás, entre os quaes se acolhêra Diogo Alvares.
FUENTE: Os varões illustres do Brazil durante os tempos coloniaes. 2 tom. João Manuel Pereira da Silva
1868

lunes, 30 de mayo de 2011

1646-Capoeira -Cousa de Força

fuente: (Pag 46) Hieronymi Cardosi Dictionariu[m] Latino-Lusitanicum, et Lusitanico-Latinum, quanta maxima fide, ac diligentià accuratissimè expurgatum... Jerónimo Cardoso, typis & sumptibus Dominici Carneiro, 1694 - 508 páginas

(wiki) Lápida de Mario, hijo de Ructicno, un soldado auxiliar cuya carrera fue menos exitosa que la de su padre. Nunca ascendió del puesto de millas (soldado ordinario) en 25 años de servicio con su regimiento, la Cohors I Montanorum(reclutada originalmente en la provincia de Recia y en los Alpes Julianos). No puede despojarse de sus nombres tribales, pues debido a su muerte en el último año del plazo requerido, jamás recibió la ciudadanía romana. Este monumento fue erigido en el siglo I por su heredero. Carinthia, Austria.

martes, 22 de febrero de 2011

1901- lisboa -Gingando con Faca

A SEVERA

Peca em quatro actos representada pela primeira vez em 25 de Janeiro de 1901 no antigo Teatro D. almélia, de Lisboa
(pag. 39) DIOGO
Você vai ver o que é uma égua de raça, ó
Romão¡ Lume no olho, coração ao pé da boca!
ROMÃO, compondo a jalera, com ares de conquistador
E anda no fado, hein?
DIOGO
Anda no fado, mas não é por míngua. Tem muita fidalgaria que lhe dá dinheiro. Faça-se valente com ela, mostre-lhe os gadanhos, que é disso que ela gosta¡
ROMÃO, gingando
Ah! Ela gosta de valentes? Então, deixa-a comigo. Vais ver!
VOZES, fora e dentro, com entusiasmo  Bravo ! — Severa
(pag. 101) MARIALVA, traçando a capa e enrolando uma das pontas no braço
Não faz mal. Corro-os a todos ! (Recebendo no ar a navalha que a severa tira da liga) Dá cá. Depressa! O marchante, hei de marcá-lo na cara!
SEVERA, agarrando uma faca
Se te vires aflito, assobia, que eu salto!
o MARIALVA esgueira-se, cerrando a porta atrás de si. Grande reboliço, fora. A SEVERA, por uma greta da janela, espreita, faca em punho. Batem corpos de encontro à porta ; há gritos roucos. De repente, a porta cede e aparece o CUSTÓDIA, olhos esbugalhados, manta alentejana, navalha aberta.
FUENTE: A Severa: peca em quatro actos (1900), Author: Dantas, Júlio, 1876-1962, Publisher: Lisboa Portugal Brasil, A. Brandão, Language: Portuguese

martes, 15 de febrero de 2011

fadista Santana e Vasconcelos

FUENTE: (pág 247-248) Os excertricos do men tempo (1891), Author: Palmeirim. Luiz Augusto, 1825-1893, Publisher: Lisboa. Imprensa nacional, Year: 1891, Language: Portuguese



jueves, 10 de febrero de 2011

Birimbao Europeo

FUENTE: (PAG 327) Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1873), Author: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; Instituto historico, geografico e ethnographico do Brasil, Volume: 36, Subject: Geography; History, Publisher: Rio de Janeiro, Year: 1873, Language: Portuguese

domingo, 6 de febrero de 2011

1852- Brasil- ACULTURACIÓNES batuquistas dançadores de fado e lunduns da roça brasileira

(pag 139 y 141) Alviçaras para os batuquistas, dançadores de fado e lunduns da roça brasileira ! Deveis saber que , para o modo de ver de um inglez requintadamente civilisado, como era Mansfield, o vosso fado, lundum e batuque são danças tão airosas e sympathicas como as de um salão de baile na Inglaterra. Tem proposições este bom Inglez que de facetas passão a ser graçolas.

Os mencionados bailes nacionaes, de usança entre as classes menos cultas do povo brasileiro , são pouco mais ou menos arremedos mimicos das paixões dominantes do caracter primitivo; e, por conseguinte, exprimem, quando são bem dansados, a voluptuosidade do clima intertropical, a melancolia caracteristica dos habitantes destas regiões grandiosas de espectaculos naturaes, a simplicidade dos seus costumes e a monotonia da sua nascente civilisação……………….O bamboulat da Nova-Orleans e das Antilhas francezas, dinamarquezas, hollandezas e inglezas ; o rill dos Estados do Sul da America do Norte ; o fandanguilho, as cadenas, o sonduro ou matatouros, o seis e o cavallo das ilhas de Cuba e do Porto-Rico, sem fallar das danças do garabato e da bomba dos paizes hispano-americanos, são provas evidentes de que sob diversos nomes o genio intertropical expressa, com as mesmas figuras e quasi identicos movimentos, as suas exaltadas paixões. Estas danças — boas para serem presenciadas por homens observadores que estudem philosophicamente o seu caracter, — não são, para que digamos, modelos de elegancia, nem muito menos, dignas, como assevera Mansfield, de ser comparadas com as mais airosas de um salão de baile da Inglaterra (*). Que dirião as pudibundas damas dos saráos de Londres se eu tivesse a ousadia de comparar as suas quadrilhas , as suas walsas , etc., com o celebre cancan francez? Shoking I Shoking I murmurarião com sobeja razão : pois o caso é mui semelhante ; porque do lundum bailado por negros e mulatos a um cancan executado por grisettese vawriens, não é mui afastada a distancia. Este bom Mansfield peccava por simples de coração, e prova nesta circunstancia que não tinha visto bailes de salão na Inglaterra, ou que a sua innocencia era digna da idade de ouro, em que as evoluções da dança cingião-se a movimentos mais ou menos significativos de abandono e molleza.
Segundo o que vejo, se Mansfield tivesse ficado entre os irmãos pretos—como elle chama os negros—por alguns mezes, teria imitado a Catão o censor, tomando lições de fado, batuque e lundum, para introduzir este refinamento das danças dos pretos nos salões de baile da Grãa. Bretanha.
Em quanto á delicadeza do seu olphato—perto dos irmãos negros—não accrescentarei uma unica palavra: tendes lido as suas lamentações e isto me satisfaz : nem
(*) O lundum, embora digão os diccionarios de Roquette e de Antonio de Moraes Silva, «ser uma dança chula do Brasil, em que as dançarinas agitão indecentemente os quadriz», foi em tempos não mui remotos dançado por pessoas muito distinctas. e ainda hoje é no sertão uma das danças favoritas dos lavradores eda gente rustica. (Nota do autor.)
fuente: Ensaio critico sobre A viagem ao Brasil em 1852 de Carlos B. Mansfield (1861), Author: Antonio D de Pascual , Charles Blachford Mansfield, Year: 1861, Language: Portuguese

jueves, 3 de febrero de 2011

1876- Jogo da Capoeira -esgrima -cacete


FUENTE: A Academia de São Paulo; tradições e reminiscencias, estudantes, estudantões, estudantadas (1907), Author: Nogueira, Almeida, 1850-1914, Subject: Faculdade de Direito (São Paulo, Brazil); Lawyers, Publisher: São Paulo [Typographia Vanorden & Co.], Year: 1907, Language: Portuguese, Notes: Vols. 2-9 have imprint: São Paulo [Lisboa, Typ. "A Editora"]

VER CITA: http://eu-bras.blogspot.com/2010/01/os-capoeiras-do-duque-extrada.html

lunes, 31 de enero de 2011

Capitania de São Paulo, governo de Rodrigo Cesar de Menezes

(PAG-)29- 30-31-32-150- 151


(1721) O segundo tenente, António Cardoso dos Santos, era ainda mais indigno; aproveitando-se do posto que occupava, fazia um soldo supplementar, pedindo de alguns dinheiro emprestado com a intenção deliberada de não restituir…………………extorquindo com ameaças e com violências. ……………Além de valentão, era libertino e depravado. ………..o tenente de raiva e de despeito; clamou céus e terra, promettendo desforras formidáveis, injuriando o ouvidor, que se achava ausente, ameaçando-o até com pancadas.
Tomou abertamente a protecção da presa e em nome delle fez petição ao governador que não a attendeu. Attribuindo esse insucesso ao secretario do governo, Gervásio Leite Rebello, audaciosamente…………..ás 9 horas da noite, com três capangas armados, no meio de gritos obscenos, aggrediu o secretario, ferindo-o gravemente……..consternado Rodrigo César ao vice-rei do Brasil.
De outra feita, os dois tenentes acompanhados de pessoas armadas fizeram uma assuada ao ouvidor geral, da qual resultou ficar ferido o meirinho da ouvidoria. ………………………….A tal respeito representou a Camará, em 2 de Julho de 1722; e o governador, (que já tinha recebido carta régia regulando o uso das armas, publicou outro………... Mas os forasteiros, os vagabundos que, com jogos, bebedeiras e desordens faziam receiar pela tranquilidade da capitania, eram portuguezes, filhos do reino e das colónias.……………………………Nesse anno (1727) havia em Cuyabá 2.607 escravos Negros, além dos Índios administrados que pouco serviço prestavam. ………………… á noite, com facas de ponta e armados de paus curtos dissimulados pelos capotes em que se envolviam, os negros se dirigiam a consumir o ouro que roubavam aos senhores e as ferramentas que lhe desencaminhavam. Os taverneiros, pouco escrupulosos, os recolhiam apoderando-se dos furtos a troco de bebidas alcoólicas e bugigangas, que eram o preço dos amores africanos. Por causa d'esses desvios os senhores maltratavam os escravos, chegando alguns a chumbal-os pelas costas a tiros. Dahi as fugas dos escravos que se revoltavam, matavam os brancos, e engrossavam os quilombos dos arredores. Isso constituía um perigo permanente para a ordem, nesses logares louges de recursos, com Índios bravios onde os negros eram no maior números.

FUENTE: Capitania de São Paulo, governo de Rodrigo Cesar de Menezes (1918), Author: Washington Luís, 1869-1957, Subject: Menezes Rodrigo, Cesar de, d. 1738; São Paulo, Brazil (State), Publisher: São Paulo Typ. C. Garraux, Language: Portuguese

sábado, 29 de enero de 2011

1859- COIMBRA- ANTERO DE QUENTAL Jogador de Pau

Nota del pesquisador: ANTERO DE QUENTAL, Poeta: 1842 - 1891- (FOTO 1887)
1859: Em Abril é condenado pelo Conselho de Decanos a oito dias de prisão por, com outros estudantes, ter tomado parte num acto praxístico - armado de um cacete e com o rosto coberto, «dando grau a caloiros e cortando-lhes o cabelo»

(PAG 66) De Antero de Quental diz Eça de Queiroz {Notas contemporâneas,pág. 366): «Anthero foi, na sua mocidade, um magnifico varão. Airoso e leve, marchava legoas, em rijas caminhadas que se alongavam até á matta do Bussaco: com a mão secca e fina, de velha raça, levantava pesos que me faziam gemer a mira, ranger todo, só de o contemplar na façanha: jogando o sabre para se adestrar, tinha ímpetos de Roldão, os amigos rolavam pelas escadas, ante o seu immenso sabre de pau, como mouros desbaratados: — e em brigas que fossem justas, o seu murro era triumphal. Conservou mesmo até á edade philosophica este murro fácil: e ainda recordo uma noite na rua do Oiro, em que um homem carrancudo, barbudo, alto e rústico como um campanário, o pizou, brutalmente, e passou em brutal silencio... O murro de Aiflhero foi tão vivo e certo, que teve de apanhar o immenso homem do lagedo em que rolara, de lhe limpar a lama da rabona, e de o amparar até uma botica, onde lhe comprou arnica, o consolou, citando Gohas e outros gigantes vencidos.»
FUENTE: A vida do estudante de Coimbra : antiga e moderna : duas conferências na Associação Cristá de Estudantes, nos dias 29 e 30 de abril de 1920 , Author: Bastos, H. Teixeira, Subject: Universidade de Coimbra; College students, Publisher: Coimbra : Imprensa da Universidade, Language: Portuguese

jueves, 27 de enero de 2011

1884- Brazilian capoeira and Savate

254 THE BOOK OF THE SWORD,
fighting — the classical and Oriental pastime preserved in Spain and in Spanish South America. The boxer, who imitates, at a humble distance, the Cestus-play of the Greeks and Romans, looks scandalised at la boxe Francaise with its garnishing of savate ; and at the Brazilian capoeira who butts with his woolly head. And so vice versd. Absence or presence of fair play should, methinks, condemn or justify all the various forms of sport which are not mere or pure barbarities. And, applying this test, we shall not harsh judge the gladiatorial games of Rome.
FUENTE: The book of the sword (1884), Author: Burton, Richard Francis, Sir, 1821-1890, Subject: Swords, Publisher: London, Chatto and Windus, Language: English

martes, 25 de enero de 2011

1947- lutas simuladas - diversas posições usadas na esgrima

V — AS FESTAS

(pag 150) A hierarquia interna das companhias é muito menos pronunciada do que faz supor a sua nomenclatura militar (mestre ,contra-mestre)............... Todos os moçambiqueiros são homens. Embora o elemento branco seja relativamente numeroso em algumas companhias, é inegável a predominância numérica de homens de côr. Na companhia de Capivara todos, com exceção de três homens, são acentuadamente negroides. Todos, aliás, são parentes ou afilhados do rei que, por isso e por ser o mais velho, exerce uma autoridade talvez extraordinária que deve contribuir consideravelmente para manter coesa e disciplinada a companhia. Perguntado, a respeito de seu poder sobre a companhia, o rei nos respondeu: "Não é só na dança que me obedecem. E' que somos todos parentes: sou irmão do capitão, tenho netos dançando aqui. Quem não é neto, nem sobrinho, nem irmão, é afilhado." A farda dos moçambiqueiros consiste em calça, camisa e casquete, todos de côr branca. No peito usam fitas cruzadas de côr variável, de acordo com a companhia a que pertencem. Os casquetes ou gorros trazem adornos ou iniciais bordados em diversas cores. A camisa ou blusa também é bordada e enfeitada de pompons de lã. A bandeira de São Benedito, empunhada pelo rei, trás a imagem do Santo e o nome do bairro donde provém a companhia. O gorro do rei tem forma de coroa. Além disso, êle veste a opa azul de São Benedito. O paia é usado em ambas as pernas e consiste numa tira de couro com três guizos. O bastão é de madeira muito polida, mede 120 cm de comprimento e é um pouco mais fino do que um cabo de vassoura comum. Provavelmente, o bastão substituiu a espada, pois as lutas simuladas durante a dança apresentam as diversas posições usadas na esgrima.
FUENTE: Cunha, tradição e transição em uma cultura rural do Brasil (1947), Author: Willems, Emílio, Publisher: São Paulo, Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, Language: Portuguese, Digitizing sponsor: University of Toronto

jueves, 20 de enero de 2011

1797-Vidocq descubre el Savate en la Prisión de Brest

Novellas do Minho, O cego de Landim

(PAG 137)Pinto Monteiro........... Acercara de si toda a vadiagem suspeita, os ratoneiros já marcados com o stigma da sentença, os mysteriosos, famintos sem occupação, negros e brancos, não topados ao acaso, mas inscriptos nos registros da policia, e afuroados pela sagacidade de Amaro Fayal. Tinha lido as Memorias de Vidocq, —o celebrado chefe de policia de Paris. Encantara-o a equidade do governo que elevara Vidocq, o ladrão famoso, áquella magistratura: por que elle, por espaço de vinte annos, exercitara o latrocínio e grangeara nas galés os amigos que depois entregava á grilheta.
(PAG 140)
O chefe de policia foi explicar ao seu ministro que os discursos de Pinto Monteiro eram boízes armadas a pássaros bisnáos de mais alta volateria. O conflicto remediou-se prescindindo o espião da oratória, e attendendo somente a seguir o rastilho das revoluções urdidas no Rio, para rebentarem nas províncias.
(PAG 143)
d'estes, mais penetrantes, incutiram no phalansterio a suspeita de que o chefe tivesse intelligencias com a policia. Um mulato de grandes brios, notável capoeira, e muito summario nos processos d'aquella espécie, fez lampejar o aço da sua faca e declarou que ia anavalhar o redenho do cego. Quando esta scena tumultuaria se passava na taverna do João Valverde, na rua do Catête, Pinto Monteiro e Amaro Fayal já estavam a bordo da galera Tentadora, que velejava para o Porto.

Fuente: OBRAS DE CAMILLO CASTELLO BRANCO EDIÇÃO POPULAR NOVELLAS DO MINHO, SEGUNDA EDIÇÃO, LISBOA, Parceria ANTÓNIO MARIA PEREIRA, LIVRARIA EDITORA, Rua Augusta, So, 52 e 54, 1903

1634- França - Jogador de Pau

GRAVURA: Archives des Maîtres d'armes de Paris (1888), Author: Daressy, Henri, 1855- comp, Subject: Paris (France). Maitres d'Armes, Publisher: Paris, Maison Quantin, Year: 1888, Language: French, Book from the collections of: University of Michigan

(pag 209) «Esse italiano, que poz em pratica as suas posições, era um parvo comparado comnosco. Bellas, se não daes credito ao nosso dito, será bom experimentalo.» No mencionado bailado, que se dansou ante a rainha e em presença do cardeal de Richelieu, no Arsenal, em 1634, um truão nú dizia ás damas:
«Se me vêem descoberto e nú d'esta sorte, é para quando chegar a occasião poder mais facilmente cobrir-vos.» Vários tocadores de alaúde diziam, depois de terem annunciado que os seus alaúdes não eram os únicos instrumentos de que vinham munidos: «Nós poderíamos encantar muito melhor os vossos sentidos, por um sitio muito diferente dos ouvidos.» Um jogador de pau, depois de ter esgrimido durante algum tempo para mostrar a sua destreza, dizia: «Juro não me tornar a valer d'aqui em diante, senão do pau que nãotem mais do que uma ponta.»
FUENTE:História da prostituição, em todos os povos do mundo desde a mais remota antiguidade até aos nossos dias ... por Pedro Dufour, notavelmente ampliada e enriquecida com valiosos estudos por D. Amancio Peratoner e outros escriptores, e seguida de um importante trabalho sobre a Historia da prostituição em Portugal, desde os tempos mais obscuros da Lusitania até nossos dias (1885),Author: Jacob, P. L., 1806-1884; Peratoner, Amancio; Amorim Pessoa, Alfredo de. História da prostituição em Portugal, Volume: 03
Publisher: Lisboa Empreza Litteraria Luso-Brazileira, Language: Portuguese

1918- Jogador de Pau -Primeira Guerra Mundial

(pag. 125-126) O ESGALHADO

20 de Janeiro de 1918
Aqui no batalhão há um corneteiro que dá pelo nome de Esgalhado. O Esgalhado é um rapaz trigueiro, mais alto que baixo, fino e sucado de carnes, bem lançado, tirado das canelas. Tem no rosto perfeito, que a patine do sol e do vento recrestou, dois olhos vivos, muito vivos,destes que olham a direito, com insistência, quási impertinentes. E sobre o lábio um buço leve de guias arrebitadas. Pulsa-lhe a agilidade no corpo musculoso. Nado e criado lá pela Beira marítima, entre a Estrela e o Mar, conjuga em si as duas graças portuguesas — a serranil e a marinheira. Parado, poisa as plantas no chão e arqueia o busto,como quem vai a bordo sobre as ondas; e a andar, direito à meta, modela o corpo no geito alado do zagal, que, no viso dos montes, o pé fincado e o braço em funda, joga a lapada à testa do rebanho.
Com que olhes hão de olhá-lo as moças da sua terra!. ..
Adivinha-se ali um jogador de pau. Um destes faias da aldeia, lestos e atrevidos, que armam o reboliço numa feira.
E como é seco, esbelto, ardido, airoso, não lhe vai mal, por minha fé, aquele nome de Esgalhado.
Emfim um destes puros sangues lusitanos, já tão raros, estatuado pela força da terra e pelo sonho ardente das mulheres, e cuja maquette devia figurar num museu étnico, a atestar ao forasteiro as virilidades tersas da raça.
FUENTE: Memórias da grande guerra : (1619-1919) (1919), Author: Cortesão, Jaime, 1884-1960, Publisher: Porto : Renascença Portuguesa, Language: Portuguese, Book contributor: University of California Libraries, Collection: cdl; americana

miércoles, 19 de enero de 2011

Fadistagem Lisboeta

Nota del pesquisador: Joao Moreira , primer capoeira conocido ,pudiera practicar el FADISTAGEM?
(PAG 53- 54) Se já então pudesse dispor do vocábulo— fadistão, com certeza o haveria atrambolhado ao padre José Agostinho, que alguma coisa teve de isso, em verdade; Casos ba em que os fadistas provêem de pais honestos, de famílias decentes e remediadas, e até, facto que jã foi mais vulgar do que hoje, — porque as raças nobres tendem aextinguir-se,— lem havido fadistas descendentes dejamilias illustres.
Estes, eram jovens fidalgos que viviam com picadores e cocheiros, toureiros, arruaceiros e espadachins.
D. Affonso VI, quando infante, e D. Francisco, irmão de D. Joio V, viveram com a ralé que hoje se chama fadistagem. D. Miguel de Bragança foi creado no mesmo teor de vida; mas depois, no exílio, regenerou-se completamente. Outros fidalgos houve, porém, que menos felizes chegaram até á facada, ao homicídio, e tiveram de ir cumprir no ultramar uma pena infamante. Para ser fadista é necessário um longo tirocínio:
aprender a tocar guitarra e cantar o Fado, a fazer escovinhas-, riscar, a esconder a navalha na manga da jaleca, a puxar as melenas, a enfiar as calças esticadas, « a fallar o calão. .............Palmeirim nota cora razão: “O fadista, feito soldado, deixa de ser homem, é um autómato! Os artigos da guerra arrefecem Ibe a inspiração, entibiam lhe o enthusiasmo pela poesia, sua irmã de infortúnio”.Mas isso não acontece sempre, não é regra geral, porque muitas vezes o iniciado na fadistagem, depois de ter sentado praça no exercito ou na armada, conserva os seus amores nos bordeis, frequenta os bairros e botequins suspeitos, arma desordens com a policia e com os soldados da guarda municipal, e chega o ser um heroe da Mouraria.
Fuente. A triste canção do sul : subsidios para a historia do fado (1904), Author: Pimentel, Alberto, 1849-1925, Subject: Songs, Portuguese; Ballads, Portuguese, Publisher: Lisboa : Gomes de Carvalho, Year: 1904, Language: Portuguese

typo — fadista

(PAG 46- 47 - 48) A evidencia do typo — fadista,— de que Lisboa é al- fobre copioso, tem-se imposto, repetimos, á observação dos bellos-espiritos da litteratura moderna, alguns dos qoaes, e dos mais brilhantes, o retrataram cora uma fidelidade flagrante, como vamos ver.

Ramalho Ortigão, nas Farpas, lança orna affirmação demasiado absoluta quando diz: «Em cidade alguma da Europa existe uma palavra de significação análoga a esta— o fadista.*
E' claro que o typo humano não apresenta o mesmo aspecto em todas as raças e nações. clima e a civilisação modificam-n'o, alteram-n'o. Mas ha um fundo cosmopolita, de equivalência social, que supprime
as distancias e as fronteiras.
Assim, pelo que respeita á escoria da sociedade, exisie em Hespanha o chulo, e em França o souteneur, que correspondem ao nosso rufião. Todos elles vivem á casta de mulheres perdidas, cantando e bebendo nas tabernas e nos bordeis, como os fadistas portuguezes.
Em Roma ba os camorrisit, gente de «mala vita», que dão uma facada por gosto, e vivem na devassidão, como os bailhões e faias da fadistagem de Lisboa. Em Nápoles o lazarone, representando a ultima classe do poro, ó nm inútil perigoso como o nosso fadista. Fora da Europa, no Brazil, existe o capoeira.
Em toda a parte a sociedade tem a sua borra immunda, e uma palavra, ou mais de uma palavra, para definita…………………..Elle sente isso e é traiçoeiro pelo instincto de inferioridade. Não ataca de frente como o espadachim ou o pugilista, investe obliquamente, tergiversando, fugindo com o corpo, fazendo fintas com uma agilidade proveniente do seu único exercício muscular — as escovinhas. Não ha senão uma defeza para o modo como elle aggride: o tiro ou a bengala, quando esta seja manejada por um jogador es trema mente destro. A guitarra debaixo do braço substituo n'elle a espada á cinta, por meio da qual se acamaradavameoma nobreza os pimpões seus ascendentes do século XVII.
Fuente. A triste canção do sul : subsidios para a historia do fado (1904), Author: Pimentel, Alberto, 1849-1925, Subject: Songs, Portuguese; Ballads, Portuguese, Publisher: Lisboa : Gomes de Carvalho, Year: 1904
Language: Portuguese

sábado, 8 de enero de 2011

1835-Manejo de la navaja en Chile

Three years in the Pacific: containing notices of Brazil, Chile, Bolivia, Peru, &c. in 1831, 1832, 1833, 1834, Volumen 1 ,William Samuel Waithman Ruschenberger, Richard Bently, 1835

Traducción del pesquisador: (pag 235-236) En las "pulperías" donde los "peones" por la noche beben chicha (aguardiente), y cantan y bailar al son del arpa y la guitarra, los conflictos suelen surgir cuando el cerebro se calienta por la bebida fuerte. A continuación, el poncho se enrolla alrededor del brazo izquierdo, para ser utilizado como un escudo, y el cuchillo en la mano derecha, y los combatientes están rodeados por un círculo de gente, para ver a los señores del “Arte de la defensa". La destreza en el uso del arma, que se arreglan como una espada, en la estocada y defensa, es verdaderamente sorprendente. El ataque es muy fuerte en ambos lados. La muerte de una de las partes, o heridas graves, son la consecuencia de contra-ataques, por lo que los extranjeros tienen la impresión de que el asesinato es un delito común entre los chilenos. Sin embargo, en la práctica, teniendo en cuenta estricto del término, difícilmente puede decirse que es frecuente, pues casi no debería decir que un hombre es asesinado, que cae por un golpe de mala suerte en una pelea a puñetazos.

1857-Descripción de Boxe-faca-savate

FUENTE DIBUJO: Archivo Popular, Volumen 5 A.J.C. Da Cruz, 1841

O Instituto, Volúmenes 5-6 ,Instituto de Coimbra, Imprensa da Universidade, 1857


OS ANNUNCIOS EM INGLATERRA.

Continuado de pag. 221 do IV rol.
Em 1709 começou o Daily Courant a annunciar regularmente os divertimentos públicos, e os outros jornaes logo o imitaram. Um d'estes divertimentos, ainda hoje muito frequente em Inglaterra e já então predilecto dos habitantes da Gram-Bretanha, era o pugilato, denominado Boxe em inglez. Este género de combate, pouco usado em Portugal, é muito da indole dos insulares cujos alliados temos a honra de ser. Um inglez pur sang, quando offendido, nunca pucha pela navalha, como o portuguez e o hespanhol, nem joga a savate, como o francez. .

jueves, 6 de enero de 2011

1864- capoeira en Diccionario Español-Portugués

CAPONA .F. CAPONA. ESPECIE DE VAILE HESPAÑOL DANÇADO AO SOM DE CANTIGAS CAPONERA. /. Cevadouro; gaiola ou logar escuro onde se cevam os capóes. Saginarium, it : — (fig.fam.) paiz de Cucanha ; local ou sitio em que alguem encontra agasalho E commodo sem fazer despezas. Ilefugium, solatiumi — (fort.) capoeira; entrincheiramento uns cinco pés abaixo do chao, pouco maisou menos, d'onde se atira á espingarda. Cripta subterránea. Estar metido en caponera (fig. fam.); estar de gaiola, de capoeira, engayolado; estar de priçäo. In custodia detineri:—capoeira; passagem aberta n'um fosso : — cassarola de guizar capóes: — de lonjitud; especie de muro e parapeito que se construía no meio de um fosso a fim de diminuir a sua largura. Hoje e desusada esta obra que sóse encontra nas fortificaçôes irregulares:— casamatada ; capoeira casamatada; a que se cobre pela parte superior, e em que se praticam baterías lateraes. Media caponera; meia capoeira; communicaçào construida no meío de um fosso secco, e resguardada só do inimigo por um parapeito e urna explanada como a de caminho coberto.

FUENTE: Pág 602- Diccionario español-portugués: el primero que se ha publicado con las voces, frases, refranes y lucuciones [!] usadas en España y Americas españolas, en el lenguaje comun antiguo y moderno; las ciencias y artes de medicina, veterinaria, quimica, mineralojia, historia natural y botanica, comercio y nautica, con algunos nombres propios, y asi las voces particulares de las provincias españolas y americanas, etc.; compuesto sobre los mejores diccionarios de las dos naciones ,Manuel do Canto e Castro Mascarenhas Valdez. Imprenta nacional, 1864